quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Presente na mesa de trabalho


Presente fora de época é, simplesmente, tudo!!
Eu amo, isso.
Cheguei no trabalho, hoje, e L., aquela minha querida mais que querida coloca na minha mesa um presente. E me disse uma coisa muito linda de se ouvir: "livros e coisas engraçadas me fazem lembrar você!"

Pois era justamente um livro de crônicas. E crônicas de fazer rir!!
Saca a apresentação do livro, por Moacyr Scliar:

"... O homem é um tremendo cronista, uma verdadeira revelação neste gênero visceralmente brasileiro, que deu, em nosso país, uma gama de nomes famosos que vão de Rubem Braga a Luís Fernando Veríssimo. Pois é a este time que o Kledir Ramil acaba de se incorporar. E o faz graças a um enorme talento e um não menor humor... Agora: vocês sabem qual é o pior de tudo? O pior de tudo é que Kledir é modesto. Termina seu currículo dizendo que 'só escreve abobrinhas'. Abobrinhas, Kledir, abobrinhas??? ... Experimentem e vocês nunca mais quererão outro prato."

Imediatamente, comecei a folhear o livro. E quase não mais deixei L. trabalhar em paz. Porque era assim: "Olha isso! ahahahaha!", "E essa aqui, ó!", "kkkkkkk!! Escuta essa!", e em cada página, naquela leitura dinâmica, saltando de uma página para outra, eu achava coisas divertidíssimas e repetia: "Aí, gostei muito!", "Adorei meu presente!", "Vou gostar muito de ler isso tudo!"

L. apenas sorria. Acho que ficou feliz por me ver tão feliz. Coisas assim nos fazem tão bem!

O livro é o "TIPO ASSIM", de Kledir Ramil. É. Esse mesmo, daquela dupla "famosa em várias partes do mundo, todas elas no Brasil" (ahahahaha!!), chamada KLEITON & KLEDIR. Irmão de Victor Ramil, e cunhado de uma grande mulher!
Pra quem ainda acha que não sabe quem é Kleiton - meus amigos d'além mar - que tal eu falar em "Vira Virou"??

"Vou voltar na primavera / E era tudo que eu queria / Levo terra nova daqui / Quero ver o passaredo / Pelos portos de Lisboa / Voa, voa que chego já

Ai se alguém segura o leme / Dessa nave incandescente / Que incendeia minha vida / Que era viajante lenta / Tão faminta da alegria / Hoje é porto de partida

Ah! Vira virou / Meu coração navegador / Ah! Gira girou / Essa galera."


Ah! E quer saber? O meu veio autografado!



A quem interessar (eu sou uma!), tem livro novo saindo! "O Pai Invisível"

Ainda o Bernardinho

E aí que tem uma Comunidade no orkut chamada "O Bernardinho é O CARA". E então, tem lá um tópico criado por um dos membros: "POR QUE ELE É O CARA??"
E a proposta é a seguinte: "RESUMA EM UMA ÚNICA PALAVRA O PORQUÊ DELE SER SIMPLESMENTE O MELHOR TÉCNICO DE VOLEIBOL MUNDIAL NA ATUALIDADE."

Vem um engraçadinho e responde: pq ele come a mão

ahahahahaha!!!

Lei de Murphy

Meu amigo Edward A. Murphy ensinou que "se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma das formas resultar em catástrofe, então alguém a fará." E, afinal, frases célebres como "Se alguma coisa pode dar errado ela vai dar errado", versão criada pelo imaginário popular e agora já também atribuída a Murphy, sempre dominam nossa mente quando estamos naquele momento anterior a uma decisão entre duas alternativas.

Eu não sou pessimista. Absolutamente. Então, sei que existe a Lei de Murphy mas nem me ligo nela. Não ligo mesmo. Até lembro que existe, mas aproveito pra rir. E quem se liga tem seus pensamentos povoados de idéias tipo: se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.

Agora, lei de Murphy à parte, me responda: Quando vai ao mercado, a fila que anda mais devagar é sempre a sua? Toda a vez que você sai de guarda-chuva, não chove, mas basta você esquecer de levá-lo que chove copiosamente?? No trânsito, você sempre muda pra pista que tá fluindo melhor, e basta trocar de pista pra ela empacar que nem mula? Quanto mais atrasado você está para um compromisso, seja ele qual for, mais e mais sinais vermelhos você vai encontrando pela frente, numa verdadeira onda vermelha? Pois é... o que se diz é que "essas e outras catástrofes não são coincidências, são apenas a comprovação da inevitabilidade da Lei de Murphy". E vamos combinar: se Murphy não criou o pessimista, ou o famoso "azarado", ele ao menos deu todo o material para que eles se formassem...

p.s.
J., bem loirinha, me pergunta: "Quem é a 'Lady' Murphy? É a mulher do Ed Murphy?"
Pffff! Tadinha... Ela falava sério...

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Michael Ballack. E não é preciso dizer mais nada.



De que vale tudo isso??

Pergunto-me, às vezes: de que vale a um homem ter palavras, se não tem palavra???

Mudando de assunto, porque é melhor, devo dizer que hoje eu pretendia sair cedo, do trabalho. Final das contas, terminei chegando tarde, e ainda estou trabalhando. Foi um dia agitado, ao contrário do previsto. Mas quase tudo ficou resolvido, por aqui, e quando, enfim, eu tomar o rumo de casa, vou com a sensação de dever cumprido.

Pergunto-me, às vezes: de que vale a um homem ter palavras, se não tem palavra???

Deixa eu mudar o rumo dessa prosa, pra evitar problemas. Cai uma chuva forte, lá fora. Não vou sair daqui enquanto esse dilúvio estiver tomando conta da cidade. Gosto das chuvas de verão; que vêm e que vão na mesma rapidez, mesmo que com muita intensidade. Mas a chuva de hoje, apesar do calor que continua, não é desse tipo. É ainda chuva da tal frente fria que chegou na Região Sudeste. Encarar trânsito de dia de chuva, na hora do rush, e sozinha, definitivamente não é o melhor programa pra hoje...

Pergunto-me, às vezes: de que vale a um homem ter palavras, se não tem palavra???

Mas, mudando de assunto, amanhã é dia de madrugar. Não, não é jogo dos meninos do vôlei; é acordar cedo pra trabalhar, mesmo. Detesto quando eles marcam reunião do Pleno às nove horas da madrugada! O centro do Rio de Janeiro está com obras por todos os lados, e os engarrafamentos estão monstruosos. Sair de casa às sete da manhã significa acordar às cinco e pouco. E sem incentivo, como nas últimas madrugadas...

Pergunto-me, às vezes: de que vale a um homem ter palavras, se não tem palavra???

Enfim, é isso aí. Pra quem sabe ler, um pingo é letra.

Brasil 3 x 1 Bulgária


O jogo era às duas da manhã. Fui dormir às onze e tal e foi difícil acordar. Vi dois lances espetaculares e então pensei como ontem: "não perco isso por nada".

Os búlgaros foram malandríssimos. Entraram em quadra com a equipe reserva. Acho que muito mais para surpreender e desestabilizar do que para poupar os seus titulares. No final da partida, Giba comentou que a seleção brasileira chegou a imaginar que isso aconteceria; mas, vamos combinar, uma coisa é imaginar e outra é entrar em quadra e dar de cara com a imaginação.

Nossos "titulares" não tiveram nem 24h para descansar, após o jogo com a Itália - uma partida emocionalmente desgastante desde a preparação. Quando se diz que temos 12 titulares, não é brincadeira. A gente diz e eles provam. Bernardinho foi trazendo "os outros titulares do banco" para a quadra. E eles levaram a alegria e o jogo certo. Houve um momento em que, da equipe "principal", só havia Giba e André Heller, na quadra. Tínhamos com eles: Anderson, Marcelinho, Murilo e Rodrigão. Foi aí que se fez a diferença e conseguimos fechar a partida em 3 x 1. Bernardinho é "o cara". Sabe a hora de mudar, como fazer isso, e chega onde quer. Nos 20 campeonatos de que participou (mundiais, liga, pan, olimpíadas etc.), esteve no pódio em todos eles. 16 medalhas de ouro; 3 de prata e 1 de bronze. Salve!, salve!, Bernardinho!! O futebol brasileiro precisava de técnicos assim e de jogadores eficientes assim, também.

Marcelinho fez uma partida impecável. Com "apenas" 1,83m, fez até pontos de bloqueio! Precisava ver a alegria e a vibração do menino! Esteve perfeito na defesa e no ataque. A foto de hoje é dele. Por todo o brilho e alegria que levou para dentro da quadra.

E Bernardinho já disse: "Espero pegar a Bulgária na final."

terça-feira, 28 de novembro de 2006

As imprevisibilidades das coisas previsíveis

E então aconteceu o encontro já há muito previsto. Apesar de previsto, aconteceu de forma inesperada. Não imaginei que seria assim, do jeito que foi, às cinco da tarde de uma terça-feira nublada. Mas até mesmo as coisas previsíveis chegam a acontecer de um jeito imprevisível. A minha reação foi espontânea. Talvez menos enfática do que eu gostaria que tivesse sido. Mas contundente, ao seu modo. A dele, inábil.

A escada era a mesma que me derrubou dia desses, você lembra. Mas eu desci impávida e esguia, cada degrau. Meus olhos, os mesmos que tantas vezes já haviam fitado aquela imagem. Os dele também os mesmos, porém muito mais curiosos e inquietos. Os meus, serenos, não baixaram. Os dele, dançaram, irrequietos, sem que achassem crível aquela minha aparição às cinco da tarde de uma terça-feira nublada...

Eu escrevo histórias de amor em capítulos - quem acompanha o blog sabe disso. Os capítulos não são seqüenciais, nem, necessariamente, são histórias de amores meus. Algumas vezes a idéia do texto vem de alguma cena que vi na rua, de alguma coisa que ouvi, de sonhos dos outros, que sei, de planos frustrados de alguém. Como a de ontem.

Curiosamente, o capítulo XLVIII falou de olhos que por não terem brilho para luzir o coração da mulher desfiguraram o semblante do homem, e baixaram, fitando apenas o chão. Talvez por lembrar disto, talvez porque eu não seja de olhar para o chão, não deixei que meu olhar se desviasse, e então o encarei firmemente. Um semblante firme. E enquanto eu descia, ele caminhava em direção à escada, para subir. E os meus olhos já não piscavam, fixados nos dele a ponto de praticamente constrangê-lo... Até que faltavam dois degraus para que estivéssemos lado a lado.

Daqui a oito dias faria um ano. Exatamente um ano de silêncio, quebrado hoje; com as suas despiciendas palavras: "você não vai falar comigo?" Ora, ora, pensei: "Quem não sabe ler os olhos não merece palavras..." Assim mesmo, sorrindo, eu lhe respondi com quatro ou cinco, que formaram a frase que duvido vá sair da sua cabeça nos próximos meses. Tempo suficiente para que explore todas as possibilidades de intelecção do texto que ouviu.
Dei-lhe o benefício da dúvida. E uma certeza.
Presentes de Natal.

Extático, quase ficou estático, mas seguiu.
Também extática, respirei fundo. Passei a mão nos cabelos, segui sem olhar para trás. Caminhei até o carro. Sentada, virei a chave. Liguei o rádio, e ouvi Lenine: "Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma / mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma / eu sei / a vida não pára / a vida não pára não..."

Sobre a leitura

Só se lê bem aquilo que é lido com algum propósito pessoal.
Pode ser até com a intenção de adquirir poder.
Pode ser até mesmo com ódio do autor.
(Paul Valery)

Brasil 3 x 0 Itália


Jogo marcado pras quatro da manhã. Difícil acordar. Mas eu não perderia por nada. Afinal, Brasil x Itália, no vôlei masculino, é o Brasil x Argentina do futebol.
A partida tem atraso de uma hora e meia. Imagine o sacrifício para eu me manter acordada! Imagino a ansiedade dos jogadores, loucos para entrar em quadra.

Em todas as partidas do Brasil no Campeonato Mundial deste ano eu não consegui destacar um jogador brasileiro como sendo "o melhor". Quando eu pensava em eleger o Giba, vinha o André Heller e mostrava que também estava arrebentando; vinha o André Nascimento, o Gustavo, o Ricardinho, o Dante, o Serginho. Isso é bacana, na seleção: é um conjunto praticamente perfeito. Se perdem um ponto por algum vacilo, pode acreditar que o Giba vai subir e bater com tanta violência na bola que é melhor sair de perto. Ou sobe o Heller, ou o André. E além de tudo isso, é admirável como o Giba é um comandante, em quadra. Ele não apenas joga muito; é também um líder na equipe. E essa energia na quadra é contagiante!

Outra coisa notória? O vôlei do Brasil é jogo de macho. Percebe a comemoração de cada ponto? Eles se peitam, xingam, gritam, batem na cabeça, se abraçam. É um jogo sempre delicioso de se ver. Porque é técnica e emoção.

Vamos combinar, o Brasil passou atropelando a Itália, que, visivelmente, estava abatida, no terceiro set. O primeiro foi o mais equilibrado, com as duas equipes ainda se estudando. E termos vencido foi fundamental. No segundo, muito mais tranqüilidade, e a raça do Dante, que mesmo tendo machucado o dedo permaneceu em quadra e jogou muito. No último set, uma ligeira tentativa de recuperação, dos italianos, mas mesmo assim abrimos 19 x 14 e não houve dificuldade para fechar nos 25 x 20.

Agora, trinta segundos de comemoração, e o Bernardinho já estará treinando os meninos pra enfrentar a Bulgária, amanhã.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Histórias de amor - XLVIII

E mais uma vez ela lembrou-o:
- Prometeste que era questão de tempo.
Ele olhou para baixo,

sem nada dizer.
Ela se foi,

e não voltou
nunca mais.

Camisetas




lover
n. 1 amante, amado. 2 namorado. 3 lovers casal de namorados. 4 pessoa que tem grande predileção ou amor por.

domingo, 26 de novembro de 2006

Campeonato Inglês
Chelsea 1 x 1 Manchester United


Grande jogo!!! 90 minutos de emoção total. O segundo tempo, então!!
Ballack-meu-bem não chegou a marcar; e deveria, pra calar a boca do Cristiano Ronaldo - aliás, como joga bola esse C.Ronaldo, hein?! E é abusado, o garoto!
Mike saiu um minutinho antes do apito final, pra que a câmera fechasse nele. Que beiça!!

Bem, esse era um jogo de seis pontos. E, ao menos, a diferença se manteve nos três. Continuamos na briga, e Zeds não fica tristinha, no dia do seu aniversário.



P.S.
Antes de cortar o cabelo, Ballack-meu-bem tirou essa foto aí, com sorriso tão bonitinho, e me mandou com o seguinte bilhete: "Publique a foto, Suzinha. Deixe as meninas do blog olharem à vontade. E quem quiser que copie. Você tem o original. E o que importa é que eu só penso em você!" Depois me ligou e cantou Kid Abelha: "Eu só penso em você, só penso em você, só penso em você, só penso em você..."

Enquete - Chelsea ou Manchester United?

Vote aí ao lado.

update:
resultado da enquete.
pena que não coincidiu com o resultado do jogo...

Coisas legais por aí

Tem uns blogs, assim, que a gente nem pode dizer: "nossa! eu adoro!"; mas sempre se acha umas coisas legais por aí, mesmo naqueles que nem são seus "top top". Há muitos textos bons, na blogosfera, e eu gosto de ler. Nem sempre comento. Mas leio. Às vezes só gosto de um texto, na página inteira. Às vezes são legais mas muito longos, todos muito longos, e aí não dá pra ficar pra sempre. Às vezes a pessoa escreve tão bem que a gente vai ler arquivos antigos. Às vezes o texto é bom mas o "template" é péssimo e dói a vista. Às vezes o cara escreve, você lê e pensa: "caramba! por que eu não escrevi isso?", de tanta identificação. Às vezes, às vezes, às vezes.

Freqüentemente, é num passeio despretensioso que você cai num lugar que nunca havia ído antes. É o caso de "um homem sem profissão". Confesso que não curti a diagramação e tals, mas a descrição do blog é algo, assim, espetacular. Tá lá:
"Blog para quem lê e também para quem só sabe ver as figuras." Não é o máximo??

sábado, 25 de novembro de 2006

Devagar aí, né??

Curioso como tem gente que só vem pra copiar as imagens!!

Adélia Prado



Exausto

Eu quero uma licença de dormir,
perdão pra descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o sono profundo das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.


(in "Bagagem" - Ed.Siciliano, 1993)

Porque hoje é sábado


E porque hoje é sábado, deixem-se de lado as tristezas e as dores; e que se veja o céu azul e as flores... porque hoje é sábado.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Relatório de despesas

Dia de folga:
Corte e tintura dos cabelos: 75 reais
Lâmpadas de farol baixo queimadas: 25 reais, cada
Controle remoto do alarme: 50 reais
Limpador de pára-brisas dianteiro: 40 reais, o par
Mercado - frutas pra mim e pra V., produtos de limpeza e belisquetes: 192 reais
Total de despesas num dia de folga: 407 reais


Dia comum de trabalho:
Gasolina: 7 reais
Almoço: 9 reais
Despesa total: 16 reais


Pensando bem... melhor é ir trabalhar.

cotação: 1 euro = 2,84 reais

Agendinha da sexta-feira

Há muito, muito, muito tempo, eu não sei o que é ter
dois-finais-de-semana-seguidos-sem-trabalho.
Um final-de-semana sem processos já é o máximo! Dois seguidos?? Quase não estou cabendo em mim de tanta alegria. Então, hoje, depois de muito, muito, muito tempo sem isso, estou em casa numa sexta-feira, sem trabalho pra fazer. E passarei o sábado e o domingo "de bobeira", também. "Yo no creo!!" É muita emoção!

Cheguei a me oferecer pra ajudar a quem precisasse, mas dispensaram minha ajuda, dizendo que dava pra seguir, na boa. Então, assim, meio sem compromissos com o Governo Federal nos próximos três dias, tendo cumprido minha missão durante a semana, produzido para o país, ajudado a distribuir um pouco a justiça, e comido muito chocolate, hoje vou cuidar de mim e do meu carro. Cortar cabelo, escurecê-lo um pouco (a praia tem deixado meus cabelos claros demais), arrumar o alarme do carro (finalmente) e a luz de farol baixo. Depois vou visitar V., que começou a quimioterapia ontem. E ainda vou ao mercado fazer as compras pra casa.
Nossa!!! Que agenda lotada!




'Té mais tarde!

Onde estava Wally??


Agora Suzi foi "destacada", na paisagem. Ela e sua blusinha laranja e sainha azul.
Viu, como Wally estava mesmo ali??

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

De Gióia Júnior - Gratidão

"É maravilhoso, Senhor, Ter braços perfeitos, quando há tantos mutilados.
Meus olhos perfeitos, quando há tantos sem luz;
minha voz que canta, quando tantas emudecem;
minhas mãos que trabalham, quando há tantas que mendigam.
É maravilhoso, Senhor, voltar para casa, quando há tantos que não têm para onde ir.
É maravilhoso viver, amar, rir, sonhar; quando há tantos que sofrem, odeiam, vivem em pesadelo e até morrem antes de nascer.
É maravilhoso Senhor, ter um Deus em quem crer, quando há tantos que não têm o consolo de uma crença.
É maravilhoso, Senhor, principalmente, ter tão pouco a pedir e tanto para agradecer."

Minha irmã recitava esse poema, quando era menina. Acho que na festa de 15 anos ela repetiu essas palavras. Interessante que eu nunca tenha esquecido disto. Não o sei inteiramente de cor, mas o Google me ajudou a lembrar da seqüência exata dos agradecimentos. E eu me lembro perfeitamente que ela começava justamente assim: "De Gióia Júnior, Gratidão." E então, com seu sorriso de dentes branquíssimos, seus cabelos pretos e seus dedos de pianista, ela declamava o poema, com gestos e emoção.
Eu nunca esqueci disto. E lembrarei para sempre. Principalmente de ter pouco a pedir e muito para agradecer.

Está na hora do meu jantar de "Ação de Graças". Com licença, queridos amigos, e até amanhã!

Thanksgiving

Mania de copiar norte-americano muita gente tem. Não sei se isso é "privilégio" dos brasileiros, mas aqui se vê muito disso. Eu, particularmente, não gosto.
Por outro lado, acho que certas coisas deveriam, mesmo, ser copiadas, venham de qualquer parte do mundo.
Os norte-americanos comemoram hoje o "Dia de Ação de Graças", mas o brasileiro preferiu copiar mesmo foi o "Dia das Bruxas", em outubro, e ignora a beleza do "Thanksgiving".
No Canadá a data é também comemorada, mas na segunda segunda-feira de outubro. Qualquer hora dessas eu comemoro por lá.
Então, deixando de lado a velha máxima do "todo dia é dia de agradecer", que tal pensar em uma comemoração simples, hoje, em sua casa? Que tal jantar com alguém que você ama - se não puder reunir toda a sua família e seus amigos - e agradecer pelas bênçãos, na sua vida? A saúde de seu pai e da sua mãe, a saudade dos que se foram e deixaram boas lembranças, a vida das suas crianças, o emprego que você conseguiu, a proteção no dia-a-dia, a bala perdida que não lhe atingiu, a comida que está sobre a sua mesa diariamente... há tanto para agradecer!
Comece a copiar boas coisas.
Comece hoje a comemorar o "Dia de Ação de Graças". Ano que vem, programe-se para fazer um jantar especial; e até, quem sabe, oferecer a quem tem fome um pouco de comida, em gratidão por tudo o que Deus lhe dá!

Onde está Wally??

Quem vai me achar, nesta foto??
Clique na imagem, para ampliá-la.


quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Drummond dizia


E então Drummond dizia que no meio do caminho havia uma pedra. Mas eu encontrei flores. Como esta, no caminho entre a Pousada e a cachoeira do Barbudo.
Entre tijolos de um muro muito mal acabado, havia duas delas. Eu me aproximei, encantada com aquela cor vibrante, entre tijolos, cimentos e até um pouco de lixo. Como se as flores estivessem ali pra isso mesmo! Pra mostrar que se pode fazer a diferença, pouco importa onde você esteja. Na verdade, nada importa. Onde quer que você vá, há sempre espaço para vidas que não sejam cinzentas, vidas que tenham cor, vidas que brilhem.


(eram duas, as flores; cada uma com seu colorido particular; mas belas, muito belas, as duas, você pode perceber)

Esporte total

Mike ficou tristinho, esta madrugada. A Seleção Brasileira Masculina de Vôlei massacrou a da Alemanha. 3 x 0. Acordei pra ver, depois fui dormir de novo. Hoje o dia é de esporte. Total. Mais tarde, um pouco antes das seis (horário brasileiro de verão na primavera) teremos Chelsea x Werder Bremen (da Alemanha), pela Liga dos Campeões. É o "grupo da morte"; mas estamos com 10 pontos e o Bremen, segundo colocado, com 7. Eles vão jogar em casa. Mas nós temos Ballack-meu-bem!! Hohohoho!!!

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Águas do rio

No domingo, assim que chegamos, fomos direto para a cachoeira de Barreiras. Conta-se que "Dona Beija" foi filmada lá. Não havia muito sol e então o máximo de mim que entrou naquelas águas foram meus pezinhos. Eu e C. nos limitamos a isso, mas nos divertíamos tanto quanto nossos outros amigos que mergulhavam. As águas estavam muito geladas. E ficar ali, sentada nas pedras, molhando os pés e vendo o rio correr, me fez um bem tremendo! Dê uma olhada na foto, e perceba os galhos e folhas das árvores refletidos nas águas. Clique nas imagens para ampliá-las, se quiser.


Depois de caminhar de volta, por aquela trilhinha que nos havia levado à cachoeira, paramos para almoçar. Tudo muuuuito gostoso, e uma foto do fogão mais famoso do Brasil - já esteve em sete novelas, segundo os donos do restaurante.


A próxima foto é do rio que passa por dentro da Pousada onde ficamos hospedados. De dentro do quarto ouve-se o barulho das águas. De perto, é tudo ainda muito mais mágico. Vontade de ficar ali, sentada, o tempo inteiro. Barulhinho bom... Dá pra entender por que a música da Marisa Monte ficou na minha cabeça?
"Ouve o barulho do rio, meu filho / deixa esse som te embalar / as folhas que caem no rio, meu filho / terminam nas águas do mar..."


A última foto (de hoje) mostra a cachoeira do Barbudo, nosso passeio de ontem. Escondidinha, ela é maravilhosa!! Brinquei muito debaixo dessa "queda d'água" e morríamos de rir porque a pressão era tão forte que nos empurrava mesmo, pra baixo. Sentei ali em cima, e depois saí caminhando, por lá, até aquelas pedras, no final. Nada mais relaxante! Ar puro, águas límpidas, sol no céu. Nunca uma segunda-feira foi tão incrível!!


Amanhã tem mais!!

Domingo, segunda, terça...


Bom dia!
Semana que começa numa terça-feira, depois de uma segunda-feira muito divertida e relaxante, que foi antecedida por um domingo maravilhoso!
Pés na água do rio, água batendo nas costas, risos no ar e oxigênio extra para a semana de trabalho.
Aos poucos eu vou colocando aqui as fotos de Guapi. Pra servirem de inspiração.
E pra que se entenda a frase milenar: "no stress".
Calmaria, teu nome é Guapimirim!!

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

A estrada


Gosto muito de caminhos de pedras e árvores e flores.
Já pra começar, andamos por esse.
Não há dúvidas. Caminhos de pedras são belos; e se os pés estão descalços, eles podem ser doídos; mas há flores e arbustos pra se ver, e árvores para fazer sombra.
Como na vida.

domingo, 19 de novembro de 2006

Segunda eu estou de volta, à noitinha

sábado, 18 de novembro de 2006

A menina


A menina estava sentada na beira da calçada, absorta, admirando o que se passava do outro lado da rua.
Daquele outro lado da rua, a mulher corria, sôfrega, atrás de um carro. O motorista, dava para se ver, sorria, enquanto via que atrás do automóvel a mulher vinha, acenando, quase sem ar. É que do lado de dentro, sem que se pudesse perceber, muito menos alcançar, estavam os sonhos da moça, que ainda corria atrás deles.
Num misto de poderio e domínio, o homem no carro reduzia a marcha, e a mulher, quando quase o alcançava, já quase desanimava, porque era aí que ele pisava fundo e tomava distância, como se os sonhos fugissem de nós quando estamos perto de alcançá-los.
A menina, lá da beira da calçada, como se entendesse o que se passava, dizia baixinho: "é que enquanto ela corre, assusta o carro, que foge..."
A praça ficava a uns metros dali, e o homem, o carro, a mulher e os sonhos, corriam às voltas. Corriam uns dos outros, uns para os outros, uns pelos outros, corriam, corriam, corriam, como a disputar quem desistiria primeiro.
A menina, que continuava atenta na beira da calçada do lado de cá da rua, previu o fim daquela história; e cruzando as mãozinhas, um leve sorriso no olhar, concluiu:
"o moço sabe que a moça quer;
a moça sabe o que quer;
o que ninguém sabe, ali, é que não é preciso correr nem fugir; basta esperar a próxima curva."

Feliz Sábado!!

Cantemos felizes a canção do dia,
Hoje já é sábado, dia de alegria!!!

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Pequenas doses

* Dia de sol, ontem; noite de chuva, madrugada fresquinha; céu azul e sol, nesta sexta; praia, salada de frutas, limonada e sanduíche natural.

* Uma certa predileção por Cuba e Canadá, sempre. Mil motivos. Então, torço por eles em qualquer esporte. Se jogam contra o Brasil, não fico tão arrasada se perdemos.

* Bernardinho é o máximo!! Grita, vibra, sua, arrasa! O cara da Globo se refere a ele como "Bernardo" e eu sempre imagino que está falando de outra pessoa. Ber-nar-di-nho, caramba!

* Mar grande, batendo muito, ondas altas. Água fresca. Areia quente. Já às dez da manhã. Primavera. Horário de verão.

* Fernando, do Flamengo, no meu metro quadrado de areia. Família. E Luísa, seu bebê, a coisa mais gostosinha!

* Proposta para ir a Guapi, no domingo. Cachoeira. Sempre acho que vou sentir frio, em cachoeiras. Então não sei se vou. Talvez vá. Pela turma. Pelo ar. Talvez fique. Talvez troque. Pelo mar.

* Visita a minha amiga V., neste fim-de-semana. Bolando algo para fazê-la rir. Queria conhecer os "Doutores da Alegria".

* Torta de limão que N. fez pra mim, na geladeira. Delícia!

* Ação Rescisória com 51 réus, ajuizada em setembro de 2001. Pode-se dizer, popularmente, que "o processo só começa a andar depois que todos são citados". Estamos em 2006. Até hoje ainda não foram todos citados, o que concluo depois de análise pormenorizada das mais de cem folhas dos autos. Sob o sol. Na maresia.

* Almoço às seis e dez "da tarde". Jantar, mais tarde.

* Eu amo o horário de verão!!

Há oito meses


O mundo está repleto de gente. Há risos espalhados por todos os lados, gente que canta, que toca violão, que cuida de doentes, gente que nem criança, que faz rir, que brinca; gente séria e amiga, gente querida. O mundo está repleto de gente. Mas o seu lugar, só você poderia preencher.
Saudades.
Há oito meses.

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Hora de dormir

Dormir cedo pra acordar de madrugada e ver a seleção do Bernardinho.
Boa noite!

Ditados populares

Recebi um e-mail corrigindo uns ditados populares. Parece-me que os ditados vão ficando tão populares que vão caindo naquela de "quem conta um conto aumenta um ponto" (ou diminui, ou troca, enfim...)
Não sei "se é correta, a correção", mas ao menos faz bastante sentido.
Veja só:

Diz-se: Batatinha, quando nasce, esparrama pelo chão...
Enquanto o correto é: Batatinha, quando nasce, espalha a rama pelo chão...

No popular se diz: Cor de burro quando foge
O correto é: Corro de burro quando foge!

Outro que no popular todo mundo erra: Quem tem boca vai a Roma
O correto é: Quem tem boca vaia Roma...

Outro que todo mundo diz errado e é ótima: "Cuspido e escarrado", quando se quer dizer que alguém é muito parecido com outra pessoa.
Correto é: Esculpido em Carrara (Carrara, aquele tipo de mármore)

Mais um famoso: Quem não tem cão, caça com gato...
O correto é: Quem não tem cão, caça como gato... (ou seja, sozinho)

Curioso, não?
O mais legal? O do mármore carrara! Talvez porque também me lembrou o Agostinho Carrara!!

Brasil, vice-campeão do Mundial Feminino de Vôlei

Às vezes penso que a Seleção Masculina de Vôlei do Brasil é o Flamengo e a Seleção Feminina é o Vasco...
Porque vai gostar de ser "vice", assim, no Japão!!
Reconheço que elas têm jogado muito e que a final desta madrugada foi disputada ponto-a-ponto. Mas é fato que pra nós, brasileiros, vice é vice, e só.
Sem tirar o mérito das meninas, vivas pro Bernardinho!! E que ele nos lave a alma a partir de amanhã, às três.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Máximas e mínimas

O golpe que fere
Demora a cicatrizar
Se pensares nele

(Suffit Kitab Akenat)

Orgulho de ser rubro-negro - por Bussunda

texto especialmente dedicado a quem ainda não sabe o que é ser rubro-negro

Meu orgulho de ser rubro-negro começa pelo orgulho de ser carioca. Não dá para negar que a paisagem mais bonita e mais emocionante da Cidade Maravilhosa é a entrada no Maracanã no dia de uma decisão do Mengão.
O contraste da escuridão do túnel que leva às arquibancadas, ou o silêncio dos elevadores sociais para o Maracanã lotado e brilhando em vermelho e preto é de arrepiar qualquer torcedor.
Continua pelo orgulho de ser brasileiro e fazer parte da maior torcida do mundo, do time que foi mais vezes campeão brasileiro, no país do futebol.
Não preciso nem falar de Zico e companhia, do fato de todos os astros internacionais que nos visitam fazerem questão de usar o manto sagrado, nem da pichação: "MENGÃO CAMPEÃO DO MUNDO", que eu vi num muro em Chartres, no interior da França.
Quem é Flamengo é Flamengo até morrer, em qualquer lugar do mundo. E faz questão de acompanhar seu time, seja no Rio, em Tóquio, ou em qualquer local que o Rubro-Negro jogue.
Torcedor do Flamengo que se preze faz questão de bater no peito e dizer com o maior orgulho: "Os outros que me perdoem, mas sou Flamengo e não abro".
Para saber o que é isso, basta ir ao Maracanã em qualquer jogo do Mengão.
A emoção de ver aquela galera maravilhosa cantando e gritando palavras de ordem emociona até quem não gosta do Flamengo. Já vi muita gente chorar ao passar por essa experiência.
É por isso que a torcida rubro-negra é chamada de nação. Uma nação com muito orgulho de ser Flamengo.
Não tem jeito.
As torcidas adversárias têm razão. Os rubro-negros são muito metidos a besta.
E, convenhamos, com toda razão...

Bussunda estaria de vermelho e preto na rua, hoje, se estivesse vivo. Comemorando, com a maior das alegrias, os 111 anos do maior do mundo.

Reedição atualizada

Assim, de repente, até que é um bom presente!
Lançamento dia 21. Lançado pela primeira vez em 1989, foi reeditado em 1995 e já estava esgotado há muitos anos. O Livro de Letras do Vinicius eu já tenho. Agora a cabeceira da cama está querendo o "songbook" do Chico Buarque. Além das letras, já incluindo as do CD "Carioca", há fotos, um tanto de biografia, reproduções das capas de todos os seus livros e discos, enfim, é assim perfeito para qualquer pessoa que queira agradar outra. Alôou!!!

Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo!!


De Lamartine Babo, o Hino do Flamengo.
Todos de pé. Mão no peito. Respeito. É o maior do mundo. A maioooooooooor torcida do mundo. A cara do Rio. É o Mengão. Pen-ta-cam-pe-ão!!
Cantaê!!


Uma vez Flamengo.
Sempre Flamengo
Flamengo sempre eu hei de ser
É meu maior prazer vê-lo brilhar
Seja na terra, seja no mar
Vencer, vencer, vencer
Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer

Na regata ele me mata,
Me maltrata, me arrebata
Que emoção no coração
Consagrado no gramado
Sempre amado, o mais cotado
Nos Fla-Flus é o "ai, Jesus"!
Eu teria um desgosto profundo
Se faltasse o Flamengo no mundo

Ele vibra, ele é fibra
Muita libra já pensou
Flamengo até morrer eu sou


Uma vez FLAMENGO, FLAMENGO até morrer!!!

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Rubem Alves e a palavra

imagem: gabriellelefou.deviantart.com
A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta.
(Rubem Alves)
Hoje falei sobre melhorar o silêncio, e foi divertido ler as diversas interpretações. Houve quem tomasse para si e quem apontasse para os outros. Ninguém pensou em guardar a dica no bolso para uma eventualidade?? Ah, sim, eu pensei. E escrevi, pra não esquecer. Alguns brincaram (na verdade, todos brincaram, eu sei), e isso me fez rir ainda mais. Gostei mesmo.
Z. contou de um filme que viu esses dias e citou uma frase. Na hora, eu disse: "Cara! que coisa bacana, isso! Isso vai pro blog. Só vou arrumar uma imagem e arrumar as palavras do meu jeito."
Pensei um pouco e disse pro Z.: "Vai ficar assim, ó: 'Quando não puder melhorar o silêncio, cale-se.', não ficou bom?" Ele riu e gostou.
Fui procurar uma imagem e ele ainda opinou sobre qual das três deveria ir. Eu disse que guardaria as outras duas para alguma necessidade futura de silêncio.
O post não tinha, absolutamente, endereço certo. Mas cada um lê de um jeito, e ri e brinca, ou não, com aquilo que recebe.
Bem, passado silêncio - já que alguns saíram de fininho e outros falaram, mas pouquinho - passada a escuta, daí e de cá... trago-lhes Rubem Alves, que nos conta quando é que a palavra é bonita. Agora, por exemplo!
Beijos e boa noite!!

Uma dica

Quando não puder melhorar o silêncio, cale-se.

Bilhete

De Silvia Buarque para seu paim, nosso Chico.
Bilhetinho sempre atual, não?

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Promoção


O que é esse comercial que acaba de passar, da Marisa, com o Reynaldo Gianecchini, hein??? hein??? heeeeiiinnn???
"Tudo pode acontecer..."
É isso o que ele diz, meeeeesmo, no final???
Hohohoho!!!

update para martinha: Quer ver o filme? Clique aqui.
e ainda tem o outro filminho, aqui.

Suas opções

Quer me tirar do sério?
Combina uma coisa comigo e fura no dia; ou desmarca de véspera. Imagine isso três vezes!
Quer outra opção? Coloque-me num trânsito, às quatro e meia da tarde, quando você pensa que saiu cedo do trabalho e por isso vai chegar cedo em casa; num trânsito daquele em que a via tem quatro pistas, mas os caminhoneiros resolveram ocupar todas elas, com seus caminhões e carretas que andam leeeeennnnntamennnnnte. Simplesmente é uó!

Quer mais uma opção? Diga que eu fiz o que eu não fiz e duvide da minha palavra.
Eu, realmente, não sou estressada. Mas coisas assim me irritam. Assim... profundamente!

Quer me acalmar? Qualquer denguinho serve.
Viu como nem é complicado??

A red umbrella


Se o dia é pálido, se a chuva insiste, se falta alguma coisa... tenha, ao menos, um guarda-chuva colorido.

domingo, 12 de novembro de 2006

Quando o cinza é bem-vindo


Domingo cinza.
Aquele ar "blasé" do lado de lá até me incomoda. Mas eu sei que não é por mal. As pessoas às vezes são indiferentes porque não sabem fazer diferente. Tudo bem. Chove mesmo o dia inteiro e eu, morgando o dia todo, nem ligo. Hoje é realmente um dia que eu queria cinza. Edredon, pipoca doce, chocolates, água, suco de abacaxi, manga, soninho, nada de futebol porque o Flamengo me fez um papelão (acho que perdeu a graça o campeonato, pro Mengão, uma vez que já está mesmo na Libertadores), visitas aos blogs, mais edredon, celular desligado, telefone de casa também. Só quero ouvir os barulhos que eu quero fazer. Barulho das minhas risadas, por exemplo, assistindo "Friends". Barulho dos meus passos pela casa, e de Laura Pausini cantando
"Mira en ti, escucha el silencio, / tu corazón te soplará las palabras, / mira dentro de ti misma y entonces / prueba si alcanzas donde te lleva tu alma... Cree en ti, escucha en silencio, / tu corazón te curará las heridas, / mira dentro de ti misma y entonces / prueba a volar donde el dolor no te siga. / No te engañaras, si escucha atenta, / abre los brazos y es posible que toques / cada mano, cada sueño que quieras tener, / cada uno de nosotros te espera con su corazón. / Cada vez que dudas y que no sales, / prueba a escucharle, tu corazón sí que sabe. / Tú, tú prueba a escucharle, / tu, tu, tu corazón si que sabe..."

Faz muito tempo que não entro num fim-de-semana sem trabalho pra fazer em casa. Não precisei pensar neste meu "weekend" dividindo-o por partes: sábado à noite eu trabalho, domingo vou à praia, etc. e tal. O final de semana foi todo meu, sem preocupação alguma com processos, decisões e advogados.

Sexta-feira até dormi à tarde. Depois fui ver uma grande amiga, que está num momento delicadíssimo, da vida. Fui pra que se pudesse rir; e as lágrimas (inevitáveis) vieram só por um pequeno instante. Na maior parte do tempo, conversamos, rimos, e até marcamos de fazer alguma coisa no próximo sábado.

Ontem à tardinha comemoramos nosso aniversário de novembro. As trigêmeas se encontraram e tomaram um chazinho. Dezembro e janeiro vêm aí, pra mais comemorações.
Na volta, talvez porque sugerira à Mosana, talvez porque eu realmente esteja querendo que o verão chegue de uma vez, terminei comprando biquine. A desculpa? Estava em promoção. Promoção imperdível. Ao menos pra mim, que adoro brincar no quintal da minha vida, você sabe.

Hoje eu queria mesmo um dia cinza. Para não ter nada, absolutamente nada para fazer. E poder sentir muito.
E, de repente, Laura está cantando, exatamente agora:
"Cuando se ama el final se presiente, / se nota un frío, un vacío tan triste, / como en un film se adivina la escena, / cuando se va, oh no. / Se sabe cuando el dolor te atenaza, / cuando la historia de amor ya se acaba, / por eso dime que me amas, / y ya desde mañana / nunca más, nunca más, nunca más."

De amiguinhos imaginários à salvação dos adultos

A gente é criança, ainda, quando aparece o "amiguinho imaginário". E a gente conversa com ele, ele tem nome, é quem acompanha a gente na hora de dormir e quando a gente acorda, é companheiro de brincadeiras, e com ele a gente bate altos papos. O amiguinho imaginário é imaginário pros outros; porque pra gente ele é real, tão real quanto o papai e a mamãe.
Quando crescem, as pessoas ficam "adultas". Isso parece que as impede de alimentar a imaginação. Como se imaginação fosse coisa de criança, e adultos fossem a parte séria da vida. Proibidos, muitas vezes por si mesmos, de embarcar no fantástico mundo da imaginação, os adultos, que são mesmo crianças grandes, deixam de lado as atividades lúdicas e se limitam a viver uma vida de seriedade, responsabilidades, reclamações, compromissos, contas a pagar, problemas a resolver, regras a obedecer, e, acredite, assumem uma vida de neuroses. Esquecem de brincar. Esquecem de usar a imaginação, de rir de si mesmos, de chutar o pau da barraca e cair na gargalhada. Esquecem como se nunca houvessem aprendido. Gosto de ser criança. De rir até perder o controle, de fingir que uma coisa é outra, só por diversão; gosto de implicar, de dar susto, ser meio louca total, de contar histórias e inventar verdades*. É que tudo isso faz de um adulto um ser mais humano; resgata a criatividade, dá leveza, relaxa, incita à alegria, recupera o inevitável encantamento próprio das crianças. É a salvação dos adultos. Isso é o agir da vida interior. É praticar a alegria de viver. Por mais que gostar de viver possa doer.


*é de Clarice, a amada Clarice, a seguinte confissão: "Naquele tempo eu pensava que tudo o que se inventa é mentira..."

sábado, 11 de novembro de 2006

Para morrer de rir

Friends sempre me diverte muito.
Infalível!


Vou voltar pra frente da tv.

Campeonato inglês

Chelsea 4 x 0 Watford

Feliz Sábado!!

Onde não há mais espaço para outros passos,
experimente flores.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Futebol


Depois de uma vitória por 4 x 0, quarta à noite, em cima do Aston Villa, pela Copa da Liga Inglesa, maridinho alemão fez as malas e vinha todo feliz passar o final de semana por aqui, comemorar a classificação para as quartas-de-final. Mas amanhã, às 13h, tem Chelsea x Watford, em Londres, pelo Campeonato Inglês. Ficaria muito cansativo pra ele. Combinamos que ele ficaria por lá esses dias. Mas ele me liga toda hora! O Watford está em 16º lugar, na tabela. Nós estamos em 2º - podíamos ter vencido o Tottenham, no domingo, e estaríamos na cabeça. Mike até teve chances de fazer gol, só que perdemos por 1 x 0, num jogo com arbitragem, no mínimo, polêmica. Mas continuamos muito bem. E Ballack-meu-bem precisa se concentrar pra fazer uns golzinhos bonitos e deixar o Chelsea mais confortável ainda, na tabela. É o seu trabalho, amanhã.
Pela Liga dos Campeões vamos jogar dia 22, contra o Werder. Muito trabalho, muito treinamento, essas coisas. Mas depois, quando vier pro Natal, a gente vai à praia, joga um futevôlei com o Roma, toma açaí, água de coco, e ele descansa.

Caetano Veloso e Gilberto Gil


À vera? Eu acho o Caetano meio enjoado. "Ou não..."
Mas dessa música, "Panis Et Circenses", eu sempre gostei. Marisa Monte gravou, Boca Livre também - e eu simplesmente amo as gravações do Boca Livre!
A letra é uma viagem, admite interpretações variadas; a música é muito bem construída, e se você ler a concepção dos caras, no arranjo, onde eles queriam ênfase, o sentimento que queriam com cada instrumento, o clima, a música incidental, os efeitos eletroacústicos... vai se divertir também.
Como chove cântaros, hoje, e eu sempre sinto falta do sol, lembrei dela. Mesmo porque eu não quero passar minha vida ocupada em nascer e morrer.
Bom dia!!

Eu quis cantar / Minha canção iluminada de sol / Soltei os panos sobre os mastros no ar / Soltei os tigres e leões nos quintais / Mas as pessoas da sala de jantar / São ocupadas em nascer e morrer

Mandei fazer / De puro aço luminoso punhal / Para matar o meu amor e matei / Às 5 horas na Avenida Central / Mas as pessoas da sala de jantar / São ocupadas em nascer e morrer

Mandei plantar / Folhas de sonho no jardim do solar / As folhas sabem procurar pelo sol / E as raízes, procurar, procurar / Mas as pessoas da sala de jantar / Essas pessoas da sala de jantar / São as pessoas da sala de jantar / Mas as pessoas da sala de jantar / São ocupadas em nascer e morrer

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Minha manhã de quinta-feira

Bem, às quintas-feiras, em regra, saio de casa às nove e meia, para ir trabalhar. Chego lá antes das onze, invariavelmente. Ou melhor, quase invariavelmente.
Hoje saí de casa uns quinze minutos antes das dez. Rádio ligado na CBN, as notícias tocando: carro roubado na altura da favela da Maré - senhores motoristas, não acessem a Linha Vermelha, porque os bandidos entraram pela favela e a Polícia está pela Linha Vermelha; tiroteio no Rio Comprido - senhores motoristas não acessem o túnel, porque o engarrafamento já está por todo o elevado Paulo de Frontin; manifestação de trabalhadores do SINE contra o governo do Estado do Rio de Janeiro, conflito com policiais - senhores motoristas, não acessem o viaduto da Perimetral, os manifestantes atearam fogo em pneus e os colocaram na pista.
Diante das informações que, praticamente, fechavam todos os acessos ao Centro do Rio, decidi voltar, já no meio do caminho, e ir pela orla. Ao menos eu ganharia no visual.
Dia lindo, na Barra. Nublado em São Conrado. Mar grande. Ondas altíssimas. Turistas fotografando a revolta do mar, encantados com as imagens. Copacabana agitada por conta do "FIFA Beach Soccer World Cup 2006". Brasil x Canadá. Meu coração fica dividido. Brasil ganha de lavada. 10 x 0 (não sei se ainda teve mais gol, mas quando passei em frente à arena o placar era esse). Entrevista com Zeca Pagodinho no CBN Rio e eu gosto dele, sei lá por que. Mas gosto. Mesmo odiando pagode. E SR me faz morrer de rir quando vem o papo de um compositor que o Zeca admira mas que é Policial Civil, gosta de ser Policial, e se recusa a embarcar no mundo da música. O Zeca, então, diz que vive correndo atrás do cara, pra pedir música. De vez em quando ele faz, mas depois some de novo. Aí, o S. me sai com essa: "sei, é igual mulher bonita, né? a gente corre atrás delas, enquanto as feias correm atrás da gente."
Meio-dia e meia.
Enfim, cheguei ao trabalho.
Depois do que vi e ouvi, o cansaço nem acabou comigo.

Palavras e entrelinhas e iscas e verdades inventadas e Clarice

Quem me acompanha que me acompanhe: a caminhada é longa, é sofrida mas é vivida. Porque agora te falo a sério: não estou brincando com palavras. Encarno-me nas frases voluptuosas e ininteligíveis que se enovelam para além das palavras. E um silêncio se evola sutil do entrechoque das frases.
Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não-palavra - a entrelinha - morde a isca, alguma coisa se escreveu. Uma vez que se pescou a entrelinha, poder-se-ia com alívio jogar a palavra fora. Mas aí cessa a analogia: a não-palavra, ao morder a isca, incorporou-a. O que salva então é escrever distraidamente.
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.
(Clarice Lispector)

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Histórias de amor - XLVII

Ela escondia por trás do sorriso incrédulo
a certeza de que tudo valera a pena.
Duras penas, punições e castigos.
Sofrera; mas valera.
Ele, incerto, sorria intrépido
porque não achava crível,
menos ainda certo, ser feliz enquanto via
a beleza dos olhos dela
na tristeza dos traços dela...

Test-tan-do-tes-tan-do-tes-tan-do

Recebi e-mails perguntando se o blog estava fora do ar.
Na verdade, eu fiquei fora do ar, hoje, o dia inteiro, porque a virose continua derrubando a gente, no trabalho.
Mas, curiosamente, só consegui acessar o blog pelo link dos comentários de vocês que recebi por e-mail...
Bem, não entendo muito dessas coisas mas vou tentar acertar isso.
Este post, na verdade, é um teste, se ninguém percebeu...
hohohoho!!!

Situações de conflito

Estou lendo vários livros ao mesmo tempo. Gosto disso. Então, quando vou dormir, geralmente pego um deles e começo a folhear. Nem sempre leio os capítulos na ordem em que aparecem. Às vezes leio como se estivesse procurando o que preciso aprender naquela noite.
Ontem fui deitar e li alguns trechos de "É certo estar sempre certo? - uma fábula corporativa contemporânea", da Editora Futura.
E lá na página 138 há uma tabelinha mostrando as recompensas de estar certo, comparadas aos riscos de estar certo (e de tirar a certeza de alguém).

Relembrando:
As recompensas x Os riscos
* Sentimo-nos superiores x Podemos estar fazendo alguém se sentir inferior
* As coisas são feitas a nossa maneira x Os outros podem deixar de dar o melhor de si porque não gostam de nossa proposta
* Sentimo-nos em controle x A parte antagonista pode se sentir acuada
* Evitamos ser controlados por outros x Os outros podem se ressentir de nosso controle
* Obtemos uma confirmação de nossos valores e de nossas crenças x Os valores e crenças dos outros podem ser violados
* Sentimos o doce sabor da vitória x O gosto da derrota é amargo (e pode ser lembrado em futuros embates)
* Vencemos uma discussão x Podemos perder um relacionamento
* Vencemos uma batalha x Podemos perder a guerra

Em suma, ganhar ou perder em uma discussão, em uma situação de conflito, pode não ser tão importante quanto o resultado dessa experiência para as partes envolvidas.

Lição da noite: É preciso respeito e consideração na administração de suas disputas.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Flores


Flores pra quem é de flores
pra quem é de amores
pra quem tem horrores
dissabores
Flores pra quem quer briga
flores pra tentar a paz
flores pra quem provoca intriga
flores e cores a mais
Flores pra quem fica quieto
pra quem grita
quem suplica
Flores pra mim e pra ti
flores pra quem quiser
flores
e boa noite
Se é isso o que você quer
Flores pra quem sorri
Flores pra enfeitar
Flores e bem-te-vis
à sombra de um jatobá.


Nada a fazer


O dia inteiro, praticamente, sem computador.
Todas as máquinas do Gabinete, uma a uma, foram sendo infectadas por vírus, desde ontem à tarde. A minha foi atingida por volta do meio-dia de hoje. Oito computadores, e ao mesmo tempo, nenhum.
Dia pouco produtivo. Todo o trabalho que fiz ontem, em casa, não pôde ser impresso, hoje, e isso faz com que a coisa chegue perto do caos.
Dia quase perdido. Esperanças de que amanhã tudo volte ao normal, mas a minha máquina nem sequer desceu, ainda, pra limpeza...
Vamos ver.
Por ora, nada a fazer.
Vou comer alguma coisa e volto pra deixar flores por aqui. Porque, afinal, quase 24horas exibindo a definição de "caca" deixa qualquer blog meio caído...
'Té já!!

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Isto é latim

Estou com um livro de Max Gehringer, aqui. Traz a origem e histórias curiosas de diversas palavras. Pois veja o que leio:

"Caca: Quando alguém diz 'Fiz uma caca' isso parece gíria, mas é latim: caca, do verbo cacare, era, como continua sendo, 'excremento'. A origem latina não diminui o tamanho da caca feita, mas pelo menos, agrega-lhe um pouco de erudição."

Não é formidável?

domingo, 5 de novembro de 2006

Cenas de depois do almoço


As fotos foram tiradas na varanda, enquanto eles brincavam na ergométrica. Foram mais de trinta! L. fez mil poses, e V. fazia caretas e brincadeiras. Cada foto tirada era seguida de dezenas de "eu quero ver, eu quero ver, eu quero ver!!", emendados um no outro. E o que V. fala, L. repete. É muito divertido! Aí, foi a vez de V. tirar fotos. Ele dizia: "posso tentar?", como se desconfiasse que era preciso um pouco de habilidade, mas, supondo, talvez tivesse. Deixei. Dito e feito. Tirou "closes" meus, e em seguida os dois repetiam: "posso ver? posso ver? posso ver?" Ríamos muito, no meio de tudo isso.

Agora me diga você se esse pescocinho da L., suas bochechas e seus cachinhos não são a coisa mais linda de se ver! E a alegria do V., que fazia L. rir, e que enquanto pedalava era o cara mais concentrado do universo, querendo ver a velocidade com "os números mudando"??
Tarde deliciosa. Mas pequena.
Eu amo essas crianças tanto, tanto, tanto, que nem sei dizer o quanto!

Valeu!!

Ontem acordei às cinco e vinte da manhã. A adrenalina me tirou da cama. A adrenalina, você sabe, é aquela substância que acelera o coração, aumenta a tensão arterial e garante mais sangue nos membros e no cérebro, para reagir a situações que a gente espera resolver com rapidez. Pois devo ter sonhado que faltavam alguns créditos, no impresso que seria distribuído ontem, no evento. E aquela idéia de que "faltou alguém" gerou uma descarga elétrica no meu cérebro, no meio da madrugada, estimulando a secreção da adrenalina. Quando isso acontece, ela é injetada no sangue e enviada para o coração e, dali, é distribuída para os membros do corpo, para que haja uma ação rápida - no caso, levantar correndo, ligar o computador e conferir tudo de novo antes que fosse tarde demais.

Tudo valeu a pena.
Na verdade, não gosto muito da expressão "valeu a pena", que traz a idéia de que "apesar da pena" (e pena é castigo, punição, sofrimento), o resultado foi válido. O resultado foi válido, sim, mas sem essa de "pena"!! Então, costumo dizer apenas o "valeu!"
Noites pouco dormidas, algum "stress" com pessoas queridas, corre-corre, ensaios, dias de sol sem praia, grana investida, horas de estúdio, preocupação com o humor dos controladores de vôo (que foram muito bonzinhos neste sábado, aliás), expedição em busca de "músicos 'perdidos' há mais de quinze anos", polivitamínico no lugar de refeições suprimidas, tudo, enfim, valeu!
E valeu muito ver o sorriso no rosto dele, as lágrimas no rosto dela, a emoção em todo mundo. Tanta gente reunida por amor e amizade, numa noite que, tão cedo, não vamos nos esquecer.

Valeu!!!

O post de sábado de manhã

04.11.2006 - 5h30min


Agora me diga: meu papai sabe ou não sabe colorir e perfumar a casa com frutas?? O sábado já começa feliz, quando se acorda às cinco e vinte da manhã e se sente o cheiro das frutas por todos os lados... Hoje meus queridos V. e L. vêm almoçar comigo. Um bom pretexto para reunir a família e passar boas horas de sorrisos e alegria, com recordações e planos, num saudável passeio entre o passado e o futuro. Hoje será um grande dia!!

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Um gesto de amor


Eu queria ser muito mais contente / Pra viver sorrindo a toda gente / Eu queria dar alegria / E transmitir simpatia a quem não sabe sorrir / Eu queria ser muito mais sensível / Pra poder ouvir a qualquer amigo / Eu queria dar atenção / E estender minha mão / A quem precisa de mim.

É preciso dar pra receber / Só assim é que se pode viver / É possível ver o Sol Maior / Através de um simples gesto de amor.

Tanta gente vive uma vida triste / Só por não saber que o amor existe / Eu queria ser o motivo de alguém se sentir / Cada vez mais feliz / Tanta gente vive um momento incerto / Só por não achar o caminho certo / Eu queria ser um farol / Refletindo o Sol que ilumina o viver.

É preciso dar pra receber / Só assim é que se pode viver / É possível ver o Sol Maior / Através de um simples gesto de amor.

(Evaldo Vicente)

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Boa noite...


Sem mais palavras...
A "precisância", agora, é de dormir.
Boa noite a todos vocês.

Duas e trinta e tal

Só agora vou dormir. Duas e trinta e cinco da manhã.
O clímax do sono já passou. O sono, nem pensar! Eu nunca fui de virar. Ficar uma noite sem dormir nunca fez parte dos meus hábitos, nem na adolescência, muito menos na pós-adolescência. Mas já precisei ficar acordada até bem muito tarde (em Recife se fala muito a expressão "bem muito" - ao menos se falava, e eu achava bem bonitinho; bem muito!); então, como eu dizia, "por precisância" eu até já quase virei a noite. Mas nunca naturalmente. Isso sempre exigiu de mim um certo esforço e controle. Eu acho um grande lance dormir quando se está com sono. O corpo pede, a gente atende. Gosto muito de dormir. Mas já são duas e trinta e seis...
Às oito e meia meu dia já vai estar "bombando", como diz a garotada. Mesmo eu achando que a vida só começa depois das dez, amanhã vai ser diferente. Vou levantar cedinho (daqui a pouco) e cuidar de muita coisa. Tudo por prazer. Tudo por amor. Tudo por gosto. E em total felicidade.
Agora vou dormir. Duas e trinta e sete.
Em paz me deitarei e dormirei... antes que as três badaladas soem. Já é tarde. Vou dormir e logo acordar. Pura "precisância".

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Fim de noite


Dia corrido. Muito corrido e curto. Estou cansada. Queria ir dormir... Não tive tempo de jantar. A produção do evento do dia quatro tem me tirado algumas horas de sono, nos últimos dias; mas não reclamo. Só é uma pena, porque não vi, ainda, V. e L., que estão no Rio desde o sábado passado. E sinto falta daquelas duas coisinhas lindas me abraçando. Sábado eu vou à forra. E à farra. Com eles dois.
Aos que vão dormir agora, boa noite!
Aos que ainda vão continuar correndo, como eu, muita disposição!
E amanhã a gente se fala, se ainda houver fôlego!