quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Hurt


Não é pura manha...
É que ainda dói, mesmo, meu bracinho...

Bom dia!

Estou com muita dor no meu braço direito. Imaginem... levei um tombo. Rolei do segundo degrau, numa escada de uns oito, quicando até chegar ao chão. De cima pra baixo...
Quero contar da exposição de pintura de E. Di Cavalcanti, no Centro Cultural da Caixa. Linda, e com citações maravilhosas do "perfeito carioca". Mas nem sei se consigo, hoje...

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Caçador de mim

"Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim?..."
(Sérgio Magrão/Luiz Carlos de Sá)

Outro dia comentávamos acerca dos sonhos, de vidinha "mais ou menos", mesmice e coisas afins.
E às vezes me pego pensando que os sonhos mais lindos, os mais inesquecíveis, são aqueles que foram apenas sonhados, que nunca chegaram a se concretizar, que ficaram mesmo no campo dos sonhos, na arena da imaginação... E a gente volta ao passado, dez, quinze ou vinte anos atrás e se vê lá, menina, sonhadora, pensando num futuro que talvez não chegue nunca, mas continuamos ali, nos vendo, alimentando os sonhos, carregando-os de esperança. Olhinhos que brilhavam ao ver um menino passar, o sonho da casa de frente pro mar, de férias ininterruptas, de um barquinho deslisando à beira-mar, de crescer e conquistar o mundo... Sonhos inocentes, doces, ousados. Voltamos para o presente e nos vemos de novo, aqui, ainda sonhando.
Não desistimos nunca...

Ainda sobre perguntas e respostas

Ela citou Clarice Lispector, hoje. E eu copio, porque tem tudo a ver!

"Você sabe que a esperança consiste às vezes apenas numa pergunta sem resposta?..."

Salada de alface


Meu pai gosta muito de saladas. Salada de alface, então, é sua preferida. Mas as folhas não devem estar cortadas - importante! Gosta delas inteiras e bem verdinhas.
A foto foi tirada no segundo domingo de agosto, este ano. Aí temos alface e rúcula. E ficou bem a cara do meu pai!

Céu das oito da manhã

Depois de toda a chuva de ontem, poças d'água, moças molhadas, homens de sobretudo, guarda-chuvas virados, carros parados... Depois daquele frio tremendo, que até fazia tremer, do céu cinza, carregado de nuvens carregadas... Volta o sol amarelo-ouro, colorindo hoje o céu choroso de ontem.
Nuvens branquinhas como algodão. Céu azulzinho como se fosse verão.

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Sobre perguntas e respostas

Em algum momento da minha vida eu decidi que nem sempre devo fazer perguntas, quando quero saber. Descobri que as pessoas falam aquilo que acham que devem falar; e não será porque você pergunta e porque o outro responde que virá a verdade.
Então, pouco ou nada importa que se façam perguntas; a resposta depende sempre do querer do outro - e ele pode escolher entre responder o que lhe convém, ou dizer, realmente, a verdade, ainda que inoportuna.
Pra mim, o que importa, mesmo, é que a mentira não seja dita; e eu acho que é muito mais possível que a verdade venha espontaneamente, do que a partir de uma pergunta. Se "toda verdade é provisória" - segundo Emília Ferreiro - e se não importa saber todas as coisas, ainda acho que se alguém não falou alguma delas é porque não julgava aquilo importante - ao menos para o outro, naquele momento. Tudo o que é importante é o que se fala.

Mas posso estar completamente errada...

Manhã cinza e "Aquarela"


Eu vinha cedo, pro trabalho. Em dias de chuva o trânsito nesta cidade é caótico. Além da chuva, um carro incendiado na Marechal Câmara. Situações suficientes para que eu perdesse cinqüenta minutos num percurso que, em dias normais, eu faria em dez. Paciência. Paciência e música. Porque horário eleitoral ninguém merece. Então ouvi Toquinho, Miúcha, Carlos Lyra e Baden, e um pouquinho de Chico Buarque.
E "Aquarela" é mesmo música pra se ouvir a vida inteira! Imagine num dia de chuva, onde a cidade está totalmente cinza. É ouvir, cantar junto, e pintar seu dia...


"...Um menino caminha e caminhando chega no muro / E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está / E o futuro é uma astronave / Que tentamos pilotar / Não tem tempo nem piedade / Nem tem hora de chegar / Sem pedir licença muda nossa vida / E depois convida a rir ou chorar / Nessa estrada não nos cabe / Conhecer ou ver o que virá / O fim dela ninguém sabe / Bem ao certo onde vai dar / Vamos todos numa linda passarela / De uma aquarela que um dia enfim / Descolorirá..."

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Cântico Negro (excertos)

(José Régio)

“’Vem por aqui’ – dizem-me alguns com olhos doces, estendendo-me os braços, e seguros de que seria bom que eu os ouvisse quando me dizem: ‘Vem por aqui’! Eu olho-os com olhos lassos, (há nos meus olhos ironias e cansaços) e cruzo o braços, e nunca vou por ali... Não, não vou por aí! Só vou por onde me levam meus próprios passos... Se vim ao mundo, foi só para desflorar florestas virgens, e desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço não vale nada. Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós, E vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a Miragem, Amo os abismos, as torrentes, os desertos... Ide! Tende estradas, tendes jardins, tendes canteiros, tendes pátrias, tendes tetos, e tendes regras, e tratados, e filósofos e sábios... Eu tenho a minha Loucura! Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, e sinto espuma, e sangue e cânticos nos meus lábios... Ah, que ninguém me dê piedosas intenções! Ninguém me peça definições! Ninguém me diga: ‘vem por aqui’! A minha vida é um vendaval que se soltou. Não sei por onde vou, não sei para onde vou, sei que não vou por aí!”

É o cara!

Não tem pra ninguém! Ele é o cara!
Salve, salve, Bernardinho!
Brasil, campeão da Liga Mundial 2006

A vingança

Toca o celular.
- Alô.
- Alô, Senhora Suzi?
- Sim.
- Srª. Suzi, aqui é da CLARO, estamos ligando para oferecer a promoção Claro 1.382 minutos, onde a Srª. tem direito...
- Desculpe - interrompo - mas quem está falando??
- Aqui é Rosicleide Judite, da Claro, e estamos ligando...
- Senhora Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- ... bem, pode.
- A Senhora trabalha em que área, na Claro?
- Telemarketing Pró-Ativo.
- A Senhora pode me informar seu número de matrícula na Claro?
- Senhora, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança de que falo com uma funcionária da Claro.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigada a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a Claro.
- Minha matrícula é 65803258.
- Só um momento, enquanto verifico.
- ...
(Dois minutos)
- Só mais um momento.
- ...
(Cinco minutos)
- Senhora?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas Senhora...
- Pronto, Rosicleide, obrigada por haver aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da Claro. Estamos ligando para oferecer a promoção Claro 1.382 minutos, onde a Senhora tem direito a falar 1.300 minutos e ganha 82 minutos de graça, além de poder enviar 372 Claro Torpedos totalmente grátis. A Senhora está interessada, Srª Suzi?
- Senhora Rosicleide, um momento; vou ter que transferir a senhora para o meu marido, porque é ele quem decide sobre alteração de planos de telefones celulares. Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.

(Coloco o celular em frente ao aparelho de som, deixo a música "Festa no Apê" do Latino tocando, acionado o "repeat", e vou pra praia, ver o mar, sem hora pra voltar.)

domingo, 27 de agosto de 2006

O simples e o simplista

Você pode ser simples, sem ser simplista.
Marcelo Zep, um cara da publicidade, definiu mais ou menos assim - li em algum lugar - a diferença entre simples e simplista: "o simplista, pra mim, significa muita bugiganga e pouca sensibilidade. E o simples, pouca bugiganga e muita sensibilidade."

Ganhei quatro presentes simples, hoje. E estou feliz. Sensibilidade. Pura sensibilidade!

Efeito Borboleta


Enfim, vi hoje o filme que queria ter visto domingo passado.
"Efeito Borboleta" prende sua atenção do começo ao fim. Faz você refletir, pensar em como tudo poderia ter sido diferente, se...
E então você "viaja".

Um final não-previsível. Um elenco muito bom, com crianças fantásticas, interpretando muito bem, e a curiosidade de que pouquíssimas vezes usaram dublês, porque os atores, inclusive as crianças, quiseram fazer todas as cenas e fizeram mesmo, praticamente todas! Outra curiosidade: a cena no presídio foi gravada num presídio de verdade, em Washington, e os figurantes eram mesmo presidiários. Realidade cruel. Cenas fortes.

Fiquei estatelada no sofá, quando o filme acabou. A cabeça girando. As idéias, a imaginação fluindo e criando presentes e futuros diferentes.

Mas, até em contradição com os depoimentos colhidos (nos "extras" há um material interessante), percebi que o filme adota uma dinâmica linear, e são as grandes mudanças no passado que causam as grandes mudanças no futuro - quando na teoria do caos, no tal efeito borboleta, o sistema é não-linear; é caótico: qualquer pequena mudança traz enormes conseqüências. Um simples bater de asas de uma borboleta é capaz de causar um tufão no outro lado do mundo...

O grande lance desses filmes que nos põem a pensar nessas coisas, é que você fica um tempão viajando: e se eu não lavar a louça hoje, que grande mudança isso irá causar no futuro?? (no meu caso: e se eu lavar???) rs*; e se eu for à pracinha buscar um filme pra ver?? e se...? e se...??
E você vai dormir pensando. E se bobear, até sonha!

Mesmo sem sol, o mar é o mar

O dia amanheceu com muito vento. Não havia sol. Eu queria ler um pouco, e então resolvi ler de frente pro mar.
Fui à praia. Gotas de chuva pelo caminho, ruas vazias, fiquei passeando pela orla antes de parar. Vi coqueiros, as montanhas, ouvi o barulho das ondas, no mar verde-azul deste Rio de Janeiro. Parei. Arrumei minha cadeirinha, sentei olhando pras águas. Nenhuma gota de chuva caía na areia. Respirei fundo e fiquei ali, lendo e vendo, textos e ondas, palavras e rostos.
Pouca gente; quase deserta, a praia - não fossem os pescadores e os salva-vidas. Algumas gaivotas, uns poucos corredores, e eu, ali, no maior quilômetro quadrado de areia que você possa imaginar, num domingo! Dona do mar, e com a areia praticamente inteira, pra mim, vi a praia de um jeito quase impossível de se ver aos domingos.


 

sábado, 26 de agosto de 2006

Domingo no parque

Duas crianças brincam no parquinho. Duas e muitas outras. Três, quatro, dez, vinte, talvez.
Cada criança tem seu brinquedinho, e no parque há outros, para que todas possam brincar sem brigar. É possível que uma criança sinta ciúme de um brinquedo que não é o seu??

Gostos

Gosto da alegria de casa cheia. Gosto do silêncio da casa vazia. Tudo a seu tempo.
Hoje à tardinha teremos Clube da Luluzinha, aqui. No cardápio: risos, emoções, histórias, causos, e muito mais risos. De quebra, pãozinho de queijo torta salgada, folheados de frango, uns doces bolo de aipim, pizza, queijos, pastinha de soja com alho, pãezinhos, e alguma coisa pra beber.
Depois da festa, segue-se o silêncio. Dois momentos antagonicamente prazerosos. Incrivelmente a minha cara.
O silêncio nunca me incomodou. A tantas conclusões se chega quando se mergulha no silêncio! Tanta coisa se percebe no silêncio de uns olhos que apenas fitam! Silenciosamente é que se ouve aquilo que não se diz...

Sobre crianças e amor


Se dependesse de mim, nas escolas onde se formam os professores haveria cursos de “Como amar uma criança”. E a pergunta decisiva a todos os que pretendessem ser professores seria: “Você ama as crianças?” Essa é a primeira condição. Quem não ama uma criança não tem o direito de ser professor – ainda que tenha todas as teorias na cabeça.
(Rubem Alves)

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Feliz Sábado!!!


O sol já desceu, escondendo-se por trás das montanhas. A tarde se foi, chegou a noite, já começa um novo dia.
Enfim, o sábado! Começa o tempo de descanso, a pausa para ver a vida de um outro prisma. O dia da alegria. Porque quando tudo acaba é exatamente onde tudo recomeça.

Histórias de amor - XXXIX

Depois de meia hora de lágrimas,
ela arriscou encantar-se com aquilo que encontrasse.
A primeira rosa vermelha que viu era rosa, desbotada.
Sorriu, mesmo assim, encantada; sem lágrimas, sem nada.
Pôs-se a pensar que, talvez,
ousadia e intrepidez fossem a única maneira
de afastar a covardia
de encarar a própria vida
de volta, ou na ida.
Depois de meia hora de lágrimas,
do nada...
ele surgiu.

Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigo III

Artigo III - Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.


Como é?? Vida, Liberdade e Segurança? TODA pessoa??
Entendo. Realmente entendo. E aí?

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Anish Kapoor

"Ascension"
exposição de Anish Kapoor no CCBB do Rio de Janeiro - até 17.09.2006




Esta noite fui à exposição de Anish Kapoor, no Centro Cultural do Banco do Brasil. Em muito boa companhia.
Lindas, as esculturas. Instigantes. Efeitos visuais e auditivos despertando sensações curiosas e profundas!
Noite boa. Muito boa. CCBB e uma esticada no "Ao Vivo". O centro da cidade continua lindo, à noite. Arquitetura. Iluminação. Pessoas.
Fazia frio; mas o papo era bom; as risadas, leves, sonoras e gostosas; a companhia, agradável. Fazia frio. Pra quem não era eu.

Onde está Wally?

Por onde anda o loiro do supermercado??

Google

Você sabe que o Google é uma tremenda ferramenta de busca, na internet. Eu, realmente, não sei como conseguia viver sem o Google. Não sei mesmo. É rápido e você encontra TUDO o que procura. Ou praticamente tudo.

Época de eleições. Quer fazer um teste???

Então, siga as dicas para o resultado da pesquisa por POLÍTICO HONESTO, por exemplo:

1- Vá até www.google.com.br
2- Escreva POLÍTICO HONESTO
3- Em vez de clicar em "Pesquisa Google", clique em "Estou com sorte".

Você tem direito a três pedidos

 
... e não vale pedir pra ter direito a mais! 

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

O bolo da madrugada

 
Taí o bolo. Achando que as cerejas poderiam escorregar, no caminho (e vejo que eu sou boa nessa coisa de achar porque, de fato, elas caíram todas no prato), tratei de fotografar minha obra da madrugada. Porque se ousassem descontar pontos por não haver cobertura, eu teria, ao menos, um início de prova!

As cerejas estavam deliciosas. A opinião foi unânime!!! ;o) 

A chave


A chave de tudo está no equilíbrio entre a loucura e a prudência,
entre o trabalho e o ócio,
a atenção e a intenção.
A chave de tudo, parece, está no equilíbrio entre o moderno e o antigo,
o fazer e o demolir,
o centrífugo e o centrípeto,
entre a segurança e o risco,
o buscar e o evitar.
Equilíbrio entre o ir e o voltar,
o mistério e o conhecimento,
o cansar e o descansar.
Entre a demora e a urgência,
a teoria e a constatação,
o ficar e o deixar-se levar.
Porque tudo acontece entre a vida e a morte.
E a chave de tudo nunca, nunca estará no equilíbrio entre sonho e realidade,
entre o amor e a indiferença,
entre dar-se e trancar-se,
entre o interesse e a apatia,
entre o preto e o branco.
Porque a vida em cinza é muito menos do que poderia ser.
 

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Como começa uma polêmica

É que hoje, no trabalho, surgiu o assunto "Claudia Raia", assim, meio do nada. E as mulheres parece que gostam de comentar sobre beleza, nem que seja com aquela pontinha de inveja que encontra defeitos onde nem há. Pois eu defendia a corrente minoritária, que admitia a beleza mas sem deixar de reconhecer que não há mesmo curvas na silhueta daquela mulher. E eu acho que cintura ela não tem mesmo. Então, no final, venci nesse particular; todas concordaram. E a polêmica começou aí: é preciso ter cintura quando se tem aquelas pernas???
A discussão veio parar aqui no blog. E a corrente majoritária continua sendo a outra...

p.s. Fiquei sem micro, hoje, desde as onze e pouco da manhã. Instalaram a máquina há uns poucos dias. Seis novas máquinas. Duas já deram defeito. Nem vou dizer que são da IBM, pra não queimar o filme da IBM, porque nem tem a ver, ser da IBM, né? Sacou?

Homens

Nenhuma polêmica haveria, se nos puséssemos a discutir Edson Celulari, em vez de Cláudia Raia...

Mulheres

A discussão, agora, é se Cláudia Raia tem curvas no corpo (leia-se: cintura e quadril) ou não, e se isso faz diferença quando se tem aquelas pernas e aquela barriga de tanquinho.

Fornada na madrugada

Madrugada fria. Alta madrugada. Seis e quinze da manhã. Meus olhos querem dormir. Meu corpo, nem se fala.
Quando éramos criança, o despertador era desses de metal, com duas orelhinhas e um badalinho no meio, que batia de lá para cá e de cá para lá, fazendo um barulho tremendo. Hoje, os celulares são despertadores e você até pode compor a música que quer ouvir na hora de acordar. Menos ameaçador mas tão cruel quanto sempre, ele serve pra dizer que está na hora de levantar. Reluto, como sói acontecer todas as manhãs. Mas é preciso acordar. Hoje é dia de concurso de bolos, no trabalho.

Acontece que semana passada era a minha vez, na prova, e eu não lembrei! Devo ter perdido alguns pontos, por conta disso. Então, querendo não acordar cedo, pensei em fazer ontem à noite; mas lembrei que tem um quesito chamado "longevidade", que significa que se o bolo foi feito de véspera você não ganha bons pontos. Então, sem muita opção, acordei às seis e quinze da madrugada, porque já perdi os pontos por "esquecimento", terça-feira passada.

O bolo é integral, e eu gosto de colocar uvas passas, na massa; mas só percebi que não tinha passas tarde demais. Vai sem. De repente, passa.

Já está no forno. E tem um cheiro bom. Eu vim aqui desabafar. Porque a vida deveria começar depois das dez e eu acordei quatro horas antes...



p.s. "sói acontecer" - coisas da madrugada; bonito demais, não? hohohoho!!!

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Coisas de menina

Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigo II

Artigo II - Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.


Direitos e liberdades para todos, sem distinção. Quem dera... ah!... quem dera...

Canção pra segunda-feira

Coisas do Brasil
(Guilherme Arantes/Nelson Motta)

Foi tão bom te conhecer / tão fácil te querer / triste não te ver por tanto tempo / É bom te encontrar / quem sabe feliz / com a mesma alegria / de novo / Mais uma vez, amor / te abraçar de verdade / há sempre um novo amor /e uma nova saudade / Coisas do Brasil / coisas do amor / luzes da cidade acendendo / o fogo das paixões / num bar à beira-mar / no verde-azul do Rio / de Janeiro

domingo, 20 de agosto de 2006

Tv e msn


Um pouco de tv, um pouco de msn. Reflexões lá e cá.
No filme, diz-se que se nós pretendêssemos uma vidinha assim, mais ou menos, tudo seria mais fácil; o problema reside no fato de que sonhamos...

Filminho pra fechar a noite

Fui à locadora buscar o filme. Curiosamente, o DVD arranhou e eles retiraram do catálogo; não há previsão de reposição, o que é pior. Imagino que só havia uma cópia. Nunca pensei que locadoras pudessem ter apenas uma cópia de um filme... ainda que fosse o pior do mundo - o que nem é o caso, porque não estamos falando, absolutamente, de filmes ridículos. Lastimei, mas nada pude fazer, a não ser me dar conta da frustração que tomara conta de mim.

Respirei fundo e saí circulando pelos corredores até encontrar "A marcha dos pingüins", deliciosamente narrado em francês, e "Melinda e Melinda", de Woody Allen - não gostei da capa, mas gostei da sinopse. Nesses casos, geralmente acerto.

Um banho demorado, Ekos, sofá, um edredon e controle remoto na mão. Depois de um domingo decidindo se era, ou não, caso de desconstituição da sentença, numa Rescisória com uma Cautelar e três Mandados de Segurança apensados, e cheia de incidentes... acho que mereço um belo descanso.

Futebol

O que interessa:
Flamengo venceu o Grêmio no Maraca, ontem.
Vasco vai perder de novo, hoje.
W. foi jogar bola;
Ballack, não.
(continua dodói e eu não posso fazer nada...)

Vôlei - Liga Mundial

Mais do que uma grande safra de novos e bons jogadores, a questão é que nós contamos com Bernardinho à frente da Seleção Brasileira de Voleibol. Terminamos a primeira fase da Liga Mundial 2006 com mais uma vitória sobre Portugal, com parciais de 25/17, 32/34, 25/20 e 25/17.
Seguimos agora para a Rússia, onde a partir de quarta-feira começa a fase final da Liga.
Salve! Salve! Bernardinho!!!

Fábula

Esse desejo

de sangue!...

Por Elaine Tavares*

"Existe uma velha história grega que conta sobre a sina de um rei que ambicionava todas as riquezas do mundo. Ele queria muito isso, e tanto insistiu junto aos deuses que eles lhe deram um dom: tudo o que tocasse viraria ouro. Maior alegria não podia haver. Doido de contente saiu a tocar as coisas que o rodeavam e, era fato: tudo o que seus dedos encostavam imediatamente virava ouro. Ele ria de felicidade. Babava. Ninguém no mundo poderia ser tão rico quanto ele. Estava embriagado de poder. Então, veio a fome – prosaica e humana – e ele quis comer. Mas tudo o que tocava virava ouro. Morreu de fome. Um triste fim."

Quer conhecer a versão moderna desta fábula?
CLIQUE AQUI

*Elaine Tavares é jornalista no OLA/UFSC. O OLA é um projeto de observação das lutas populares na América Latina:
http://www.ola.cse.ufsc.br/

Séries da tv - "Me, my wife and kids"

Domingo sem praia

Hoje quero assistir "Efeito Borboleta".
Às vezes (às vezes?? é. às vezes) sou totalmente influenciável... Então, disseram que é bacana, que eu vou "viajar"... e daqui a pouco já vou buscar o filme, pra ver.

Dia 10 de outubro lançam "Efeito Borboleta 2", nos EEUU, direto em DVD - não deve ser lá grandes coisas, o segundo, mas, de qualquer forma, eu não quero estar tão atrasada...

sábado, 19 de agosto de 2006

Juiz que consultava duendes é afastado nas Filipinas

(fonte: BBC, em Londres )

O juiz filipino que dizia tomar decisões com a ajuda de duendes foi definitivamente afastado da magistratura pela Suprema Corte do país, informou o jornal Philippine Daily Inquirer.

"Terminou sem final feliz o conto do juiz e os três duendes", brincou o jornal.

Florentino Floro, de 53 anos, havia sido afastado em março depois de revelar ter feito um pacto com três duendes, Armand, Luis e Angel, – para ver o futuro. Os duendes tinham até nome!, pasmem!! Dizia que podia aparecer em dois lugares ao mesmo tempo, blá-blá-blá...

Ao saber da decisão, agora definitiva, que o afastou das atividades da judicatura, o juiz Floro declarou que o tribunal o havia tirado da obscuridade, projetando-o para a “imortalidade”.

... será que os duendes já tinham contado pra ele como seria o final "magistral" da sua carreira???

Sorriso de criança

“Nosso mais forte elo com a vida é o franco e radiante sorriso de uma criança.”
(Janusz Korczak)

Janusz Korczak foi um educador polonês que morreu com as crianças judias de sua escola. Tendo-lhe sido oferecida a possibilidade de liberdade, escolheu entrar com elas na câmara de gás de Treblinka.

Céu das oito da manhã de um sábado feliz

Feliz Sábado!!!


Da janela do meu quarto procuro o sol e vejo-o timidamente encoberto por intensas nuvens que deixam passar apenas alguns de seus raios. É suficiente para dar um colorido discreto ao céu do meu sábado.
Mais uma vez estou feliz.

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Segredos do Coração - a série - episódio-piloto

Dizer que o coração tá vazio é quase um ultraje. Por isso, eu digo apenas que não sei o que se passa lá dentro. Desde muito se relaciona ao coração às coisas que, na verdade, estão na mente. Na verdade, tudo está na mente. É apenas uma linguagem mais poética, melodiosa, dizer, por exemplo, que "a boca fala do que está cheio o coração", quando sabemos que o bem ou o mal se (re)produzem na mente. A alegria, o pesar, a festa ou a indiferença, a paz e a agonia, tudo nasce na mente. Mas vamos continuar falando mesmo de "coração", porque todos sabemos o que queremos dizer.

Hoje, especialmente, encontro-me feliz. Porque algumas coisas acontecem assim como um dia de sol numa semana chuvosa. Luz no breu. Toddy no leite. Cereja no sorvete. Chantilly no morango... A vida tem sido generosa comigo. Muito generosa. Mas as coisas vêm a mim quando eu estava perseguindo outras. Ou vêm tarde demais, ou, mesmo, quando não deveriam vir. Sei lá... Seja lá como for, o certo é que, muito generosa, a vida insiste em me presentear, meio sem jeito, meio enrolada com a questão do tempo, meio sem saber ler as instruções da embalagem, que muitas vezes indicam que não é recomedável para menores de 3 anos... mas está aí, mais uma vez me presenteando.


Aprendi, com a própria vida, que um dia não nasce sem que a noite o anteceda; que a noite não é nada, se não houver um sol a se pôr no horizonte; que somos tão menos um sem o outro; e que algumas vezes o tempo (esse grande aliado, e feroz inimigo) é quem resolve todas as coisas, queiramos ou não. De um jeito ou de outro. Gostemos ou não gostemos.

E então, encontramo-nos, nós três: eu, a vida e o tempo. E ainda discutimos, todas as noites, porque eu quero explicações.

(o episódio piloto foi escrito em 15 de agosto de 2006,
como um projeto experimental ainda não aprovado pelos Diretores)


Completamente morgada, hoje


Acordei às sete e cinqüenta da madrugada.
Por isso quero ir dormir de novo.
Acho que estou plenamente justificada... 

Brincadeira de criança


Brincadeira de criança.
Pulávamos corda, brincávamos de casinha fazendo comidinha de terra nas panelinhas. Também tinha pique. Tudo o que é pique, no mundo. Pique-bandeira, pique-tá, pique-esconde, pique-alto... porque criança vive no pique, e aquela correria, suor, alegria, é tudo do que precisamos para ter uma tarde feliz. Tinha sempre "o dono da brincadeira", que era quem primeiro tinha a idéia, o que escolhia a brincadeira da vez, ou o que era o dono do quintal da casa. Ele mandava e desmandava. E quando a gente questionava as regras, ele simplesmente dizia: "mas eu sou o dono da brincadeira". Essa era a argumentação final.
Quando brincávamos de "barbante" ou "elástico", lembro que era preciso mais "concentração". A gente tinha de parar um pouco e pensar. Nem todos gostavam da brincadeira, porque era preciso combinar idéias, raciocinar, um pouco de tino, pra conseguir trocar o desenho das linhas, ao pegar o barbante para as nossas mãos. Eu gostava. Era desafiadora, a brincadeira.
Acho que terminei crescendo assim. E gosto de desafios.
De vez em quando desafio-me a mim mesma. Talvez diariamente. Às vezes eu ganho, às vezes eu perco.
Porque é assim mesmo, a vida.
 

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Última parada

Saímos do trabalho, eu e Z., às 20h.
Já lá embaixo, começamos um papo que terminou chegando, é claro, no futebol. Daí a pouco, passa por nós outro colega, Flamengo também, e junta-se a nós. E vem outro, e mais outro... e quando vi, estávamos ali reunidos um grupo de torcedores felizes, ainda comemorando a Copa do Brasil, a sina "do Vice" e a alegria de ser rubro-negro.
É incrível como o futebol une as pessoas. Especialmente as que trabalham até tarde, numa quinta-feira!
Libertadores de 2007... nós estaremos lá!

Previsão do tempo

Agora é oficial. Vêm chuva e frio, por aí. E segue assim, o tempo, até o final da próxima semana, ou seja, só veremos nosso amigo sol lá pro dia 26...
Sentirei falta.
Vou ter de mergulhar nos chocolates quentes e imergir nos abraços.
Começa a temporada cinza; mas que seja quentinha.

Os docinhos, ainda

O que se faz quando os docinhos clamam para sair do saquinho, bem à sua frente???
Comem-se os doces ou leva-se a sério essa ilustre desconhecida chamada "dieta"?
Vestidos de super-heróis, com capinha de "hipoglicemia", eles fazem vôos rasantes, alcançam meus olhos e suplicam que eu dê um jeito neles.
Com licença, que o M&M é deveras convincente.

Histórias de amor - XXXVIII

Dias corridos
noites compridas
Viam-se no interstício
Amavam-se nas entrelinhas.

17 de agosto - 5 meses


(Vinicius de Moraes)
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados,
Para chorar e fazer chorar,
Para enterrar os nossos mortos -
Por isso temos braços longos para os adeuses,
Mãos para colher o que foi dado,
Dedos para cavar a terra.

Assim será a nossa vida;
Uma tarde sempre a esquecer,
Uma estrela a se apagar na treva,
Um caminho entre dois túmulos -
Por isso precisamos velar,
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço,
Um verso, talvez, de amor,
Uma prece por quem se vai -
Mas que essa hora não esqueça
E que por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre,
Para a participação da poesia,
Para ver a face da morte -
De repente, nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte apenas
Nascemos, imensamente.

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Tudo o que eu queria, agora

Coisas que salvam o dia

* Mensagem no celular no meio do dia.
* Pacotinho de doces entregue na sua mesa
(com M&M, pé-de-moleque, doce de leite e bananadas)
.

* Bilhete encontrado na tela do computador.
* Telefonema da mãe.
* Janelinha do msn avisando
que alguém bom de papo acabou de entrar.

* Abraço de colega de trabalho que é amiga de verdade.
* Dar carona a quem iria de ônibus pra casa
e ver o sorriso de felicidade.

* Comidinha gostosa.
* E-mail carinhoso.
* Mensagem no celular já quase no final do dia.

10º Festival de Cinema Judaico

Rolou em São Paulo, de 8 a 13 de agosto deste ano, o 10º Festival de Cinema Judaico. Não sei se divulgaram tão bem como divulgaram o 9º Festival, ano passado.
Até porque não sei se já houve algo mais original:

Nem era essa a pergunta mas...

..."alguém consegue ouvir uma música dos Bee Gees sem tentar imitar aquela voz de falsete?"

Se tiver respostas me avise

Madrugando

Sete e quinze da madrugada e eu no trabalho. Definitivamente eu não nasci pra acordar cedo. Meus olhos ainda reclamam de tanta luz... Isto aqui ainda está deserto. Ninguém. Quase ninguém. Um silêncio agradável e tranqüilidade pra pensar, escrever, entender. Estou falando de trabalho. Mas daria até pra fazer isso tudo pela vida...

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Um almoço, um livro, um presente, um sorriso e um abraço

Terças-feiras são sempre dias intensos. Muito trabalho, sempre. E hoje não foi diferente. Antes das oito eu já estava lá e saí por volta das sete da noite. Mas a terça-feira de hoje não foi igual às de sempre...
É que eu a-do-ro presentes fora de data! Assim... só porque o outro se lembrou de você quando viu alguma coisa!
Meus olhos, sabe?, já brilhavam desde domingo à noite, quando eu soube que iria ganhar. E acho que fiquei tão feliz, mas tão feliz, que nem soube dizer o tanto...
Não há nada que se compare a um presente que se dá com sorriso e um abraço!
É... "tem gente que existe e parece imaginação"!

Pouco tempo e muitas coisas

Mas eu volto já!

Histórias de amor - XXXVII

E então, eis que ela surge,
entre os carros corre, belíssima.
Ele entrevendo a imagem, ansiava a visão perfeita.
Quase em síncope confirma:
é a bela, adorada!
Enfim, ela chega,
bela, dourada.
Ele, ainda pasmo,
sorria...
O coração disparou, como há muito não havia.
Era a tal felicidade.
Alvíssaras!

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

14 de agosto de todos os anos

Hoje é aniversário do meu primeiro namorado. O primeiro beijo na boca. Passaram-se anos, mas nunca me esqueci dele. Era tão lindo... Marcelo. Moreno, alto, e, vamos combinar, bonito, sensual. Morava em Jacarepaguá. Servia na Universidade da Força Aérea, no Campo dos Afonsos. Dizia que me levaria pra saltar de pára-quedas.
Um dia, perdemo-nos um do outro. Não lembro como, nem mesmo quando ou por que. Apenas perdemo-nos. Totalmente. Mas 14 de agosto de todos os anos é sempre um dia que me faz lembrar do primeiro namorado.
Feliz Aniversário, "Renato"!!
(se ele lesse meu blog, entenderia...)

Diz Florbela Espanca

Lendo o blog, W. sentiu falta de alguns segredos do coração.
Diz Florbela Espanca:
"Amo todos os sonhos que se calam
De corações que sentem e não falam,
Tudo o que é Infinito e pequenino!"

Marisa Monte

"Eu não sou difícil de ler...
Sou pequenina e também gigante...
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo...
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular."

Lua de domingo - 23h04min

  

domingo, 13 de agosto de 2006

Radical Chic


Dia do papai

Manhã de domingo. Vôlei na tv. Almoço só depois do fim do jogo e toda comemoração pelo Dia dos Pais também. É assim que ele quer. E assim será. Futebol, vôlei e basquete - os esportes que prendem meu pai no sofá de casa. Dono do controle remoto, vai mudando de canal em busca de outra partida que esteja começando, agora que aquela já acabou.
Duas e pouco da tarde ele chega.
Ter pai, mãe, irmã, tia, cunhado e sobrinha reunidos em casa é sempre uma grande festa. Fazem falta o irmão, a cunhada e os outros três sobrinhos. Suco no lugar do refrigerante, histórias contadas à mesa, risos, muita comida (graças a Deus), portas e janelas abertas, lembranças, DVD rolando e meu irmão na tela - pra matar nossa saudade - fotos, sorvete, alegria...
Seis e meia. Todos começam a voltar pra casa. Sugiro que o próximo almoço seja aqui de novo, porque minha irmã, minha mãe e minha tia cuidaram de tirar todas as coisas da mesa e de arrumar a geladeira, enquanto eu estava com G., aqui no escritório, mostrando as facilidades do Picasa. Renovo a sugestão. Todos riem. E aceitam.

Bom domingo

 

sábado, 12 de agosto de 2006

Hora do Recreio

Posto 9 - Recreio dos Bandeirantes - Rio de Janeiro - onde o sol brilha mais - onde o mar é intenso - onde tudo tem mais cor - quintal da minha vida





"Daria pra pintar todo azul do céu
Dava pra encher o universo
Da vida que eu quis pra mim..."
 

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Boa noite

 
Que o brilho do sol ainda ilumine a noite
Que a alegria da tarde permaneça e se renove
Que ao amanhecer a vida recomece
E que sejamos assim. Felizes. 

Final de tarde

Acabo de ter uma das tardes mais divertidas dos últimos 10 ou 15 anos. Chorei de rir!
Maravilhosa tarde na praia!!

De bem com a vida


Céu azul e o mar me chamando...
Um dia de inverno com cores de verão. É ou não é a "Cidade Maravilhosa"?? 

Vamos colorir!

Mais uma vez o orkut me trouxe alguém querido de volta.
A vida é um arco-íris! Vamos colorir!!!

Tristeza

Quando digo que o anjo da morte está plantado na frente daquele prédio, pensam que estou brincando...
Morreu Irving São Paulo.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Fora do ar por quase vinte e quatro horas

O blogdasuzi ficou fora do ar, hoje, "por motivos técnicos".
Algum problema entre o monitor e a cadeira...
A história de amor que havia sido postada às onze e pouco da manhã só aparece agora, quase onze e pouco da noite. Mas nunca é tarde, pra falar de amor...

Histórias de amor - XXXVI

Enfim, o dia, aquele dia
Com o qual se sonhara
Enfim, o dia chegara.
Ela, de cabelos esvoaçantes, já não andava, corria;
Ele, sentado à espera, sonhava no bar.
Entre u'a música e outra o garçom vinha servi-lo
Talvez um queijo, entradas, quem sabe um vinho
Mas ele permanecia impávido e o seu olhar
Era só dela, que insistia em não chegar...

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Inúmeras possibilidades

A vida está repleta de possibilidades... 

Agendinha da semana

Ontem, entre risos, abraços, bons papos, e demonstrações explícitas de ciúmes, almocei muito bem.

Hoje almocei em casa - começo a suspeitar que estou trabalhando em alguma filial do IML. Mais uma baixa, por lá; expediente suspenso ao meio-dia.

Amanhã provavelmente será um dia morto (sem trocadilhos), já que sexta-feira é feriado - Dia da Fundação dos Cursos Jurídicos no Brasil.

Prometi a mim mesma que vou me organizar para almoçar com os amigos, durante a semana, lembram? Então, para amanhã e segunda já está tudo certo. Amizades novas e antigas. Gente que sorri; que me faz bem; gente que me faz rir.

ISTO POSTO, vejam bem:
sexta-feira passada - aquele encontro de blogueiros nota dez!;
sábado - Darlene, "full time";
domingo - praia;
segunda - morgada geral;
terça - almoço perfeitinho;
quarta - chegar em casa ainda com o sol no céu;
quinta - almoço na rua, de novo;
sexta - praia, posto 9.

Final da semana, mil e um motivos para agradecer a Deus. Porque eu sei que existem milhares de pessoas no mundo que dariam tudo para ter, ao menos, um dia feliz. Eu estou assim a semana inteira!!!

Aos credores

Outro dia se comentava num blog sobre contas a pagar e o necessário milagre da multiplicação.
Lembrei desta carta...
Você pode copiá-la, e imprimir. Mas sugiro que faça de próprio punho; fica mais pessoal e não há de restar dúvida de que você está falando muito, mas muuuuito sério:

"Prezados Senhores,
Esta é a oitava carta jurídica de cobrança que recebo de Vossas Senhorias...
Sei que não estou em dia com meus pagamentos. Acontece que eu estou devendo também em outras lojas e todas esperam que eu lhes pague. Contudo, meus rendimentos mensais só permitem que eu pague duas prestações no fim de cada mês. As outras, ficam para o mês seguinte. Estou ciente de que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar esta ou aquela empresa em detrimento das demais.

Ocorre o seguinte...
Todo mês, quando recebo meu salário, escrevo o nome dos meus credores em pequenos pedaços de papel, que enrolo e coloco dentro de uma caixinha. Depois, olhando para o outro lado, retiro dois papéis, que são os dois "sortudos" que irão receber o meu rico dinheirinho. Os outros, paciência. Ficam para o mês seguinte.
Afirmo aos senhores, com toda certeza, que sua empresa tem constado todos os meses na minha caixinha. Se não os paguei ainda, é porque os senhores estão com pouca sorte.

Finalmente, faço-lhes uma advertência:
Se os senhores continuarem com essa mania de me enviar cartas de cobrança ameaçadoras e insolentes, como a última que recebi, serei obrigado a excluir o nome de Vossas Senhorias dos meus sorteios mensais.

Sem mais,
Obrigado."

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Indispensável


Por sentir carinho, ou necessidade de proteção; por afeto ou por saudade; aconchego ou amizade; por amor ou por vontade...
Um abraço.

Explícita desilusão - inevitável conclusão


“Coração da gente é igual país/ Não deu certo uma mudança/ Você muda de esperança/ Porque a gente merece ser feliz”
(Ivan Lins)

Eu voltava da praia, domingo, quando ouvi essa música, pela primeira vez. Dividida entre perder-me na interpretação política da letra, ou na emocional, vagueei por uma e outra e terminei pensando mesmo nas coisas do coração...

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigo I

A Assembléia Geral proclama

A presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo I - Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

Mais tarde vamos dormir. Peça a Deus, ao deitar, que se levante , no amanhecer, disposto a agir com espírito de fraternidade ao longo do dia. Dê um sorriso a quem não espera, um alimento a quem precisa, um canto em seu coração a quem estiver solitário. Use a razão, a consciência e o espírito de fraternidade. Há tantos modos...

Histórias de amor - XXXV

Ela ansiava pelo próximo encontro.
Ele preparava-se para agradá-la.
E os dias passavam len...tamente,
como a provocar-lhes a paciência
que já dera lugar a uma agonia boa de sentir.
E se ele ansiava por agradá-la
Ela se preparava para o próximo encontro.
Ele, na cama, sonhava com o dia;
Ela sorria enquanto dormia.

Fidel


Temo não conseguir conhecer Cuba
antes da partida do Comandante...
Torço que viva, ainda.
É isso aí!
Para continuar a peitar o George.
...já que é o único.
 

domingo, 6 de agosto de 2006

Praia, sol e reencontros

Mal pisei na areia, encontrei um sorrisinho, de longe, pra mim. Era M., a quem eu não via há uns tantos anos (além de tudo, a praia é sempre um palco para re/encontros).
Cheguei perto, beijos e abraços. M. não mudou nada e diz que aconteceu o mesmo comigo. E então ela faz a pergunta:
- "E aí? Você continua amante do... do..." - e fez uma pausa, como que a tentar lembrar o nome.
Passaram-se 5 segundos - os mais longos da história da humanidade - e, lembrando-se, completou:
- "...do sol?"
Ufa!!
M. é mulher de um cantor, hoje nacionalmente conhecido. Mas na época em que convivíamos, e eu fazia "backing vocal" para ele, duetos até, a vida era mais difícil. Lembramos um pouco daqueles "velhos tempos" e sorrimos. Admiro a evolução da carreira dele. Gosto muito de histórias de quem alcança o sucesso na base do trabalho e da dedicação.

Domingo de sol


Depois do encontro com os blogueiros, da vitória do Flamengo e de ouvir Darlene cantar (ao vivo) o sábado inteiro... a praia!!, enfim! E assim fecha-se um dos finais de semana mais perfeitinhos dos últimos tempos. Taí o que aquela tal monocromia tem de bom: faz-me ficar feliz, mas tão feliz quando o sol aparece, que pareço festejar cada raiozinho que desponta no céu azul mais lindo do mundo!
 

sábado, 5 de agosto de 2006

Diferente


Nem melhor nem pior;

apenas diferente.

Feliz Sábado!!

Há apenas um pedacinho de céu azul, e tudo em volta permanece branco. Ao revés, há apenas um pedacinho de mim sem cor, enquanto tudo o mais já tem sabor de novo. A semana começou cinza e talvez eu tenha me deixado contaminar pela monocromia; mas hoje é sábado, a semana acaba, o sol passou pra dizer que volta já, e ontem foi um dia especialmente bacana. As cores estão voltando, aos poucos, mas muito definidas.


sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Almoços, telefonemas, agendas...

Aquele moço lá do Cabaré349 estava falando de almoço com os amigos no meio do expediente.
E aí eu recebo uma ligação, pra lá de maravilhosa, sugerindo um almoço pra semana que vem. É claro que vamos acertar as agendas! Era impossível dizer não...

Pra não dizer que não falei das belas

Em atenção aos meninos, lá vai o sorriso maroto de Ana Paula Arosio, nesta sexta-feira.