sábado, 30 de junho de 2007

Feliz Sábado!!


"Vem, me dê a mão, a gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido."
(ChicoBuarque)


É tempo de ser feliz.
Hoje é sábado!!
Sábado feliz!

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Com muita coisa pra contar...



Tenho visitas para pôr em dia, histórias pra contar, comentários para responder e saudades de escrever.
Mas, por ora, tenho também muito trabalho.
Eu volto!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Eu tô besta que só!!

Hoje é, definitivamente, uma quinta-feira musical.
Não bastasse o tremendo programa da noite, acabo de receber, aqui, a presença incrivelmente simpática, divertida e inteligente de Kleiton, "daquela dupla famosa em várias partes do mundo, todas elas no Brasil" -
Kleiton & Kledir. Muito bem. Mordam-se. Em meio a processos e papéis, bati papo agradabilíssimo com essa figura-show que é o Kleiton. De música a sonhos, livros e mestrados e doutorados, variamos os assuntos como quem brinca de amarelinha - um pé num papo, outro no outro, e muitos risos no final. Aos amigos de Portugal, notícia quentinha: há planos de voltar às terras lusitanas, já que há mais de dez anos a dupla não passeia pelos portos de Lisboa, ao vivo. Disse-me que vou amar Portugal, e que se não tiver tempo de visitar outros lugares, só a estada em Lisboa já me garantirá eternas recordações.

Pois é... não é sempre que uma quinta-feira é assim tão cheia de música ao vivo. Estou besta que só!

Com vocês, Boca Livre!!

foto de Lizzie Bravo


Se o poema é de Cecília Meirelles, a música é de Maurício Maestro e a interpretação é do BOCA LIVRE, com direito a Zé Renato e tudo...
A noite promete!

EPIGRAMA n.8

Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda.
Sabendo bem que eras nuvem, depus a minha vida em ti

Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu destino frágil,
fiquei sem poder chorar quando caí.


quarta-feira, 27 de junho de 2007

Voltando à discussão

Era isso, o que ele queria dizer, minha gente!
Pode-se compreendê-lo, agora?

Albinha achou o vídeo, e imediatamente eu me lembrei daquela discussão...

terça-feira, 26 de junho de 2007

Por quê??

Angra 1
Angra 2
Angra 3
Angra 5
Angra 9

Biomassa
Energia eólica
Bagaço de cana

O Brasil tem alternativas, mas prefere imitar quem não tem.

Crianças vêem, crianças fazem



segunda-feira, 25 de junho de 2007

Quiz

Fonte: http://www.mundoestranho.abril.com.br

Vamos fazer um quiz sobre o Dia dos Namorados? Tudo bem... você vai dizer que a data já passou. Verdade. Passou mesmo. Mas ano que vem tem de novo e você vai poder esbanjar conhecimento, se não tiver namorado para esbanjar. hohoho!!!
As perguntas ficam aqui. Você responde nos comentários, se quiser; e as respostas eu dou amanhã, lá nos comentários também.
Concentre-se. Mas não vale pesquisar! É ler e responder.
(a primeira nem devia valer pro pessoal d'além mar... rs*)

1. Em que data o Dia dos Namorados é celebrado em Portugal?

2. Em outros países, como é chamado o Dia dos Namorados?

3. Qual o significado que o beijo tinha para os Persas?

4. Qual o motivo da data ser comemorada dia 12 de junho, no Brasil?

5. Como é comemorado o Dia dos Namorados no Japão?

6. Por que o coração é o símbolo do amor?

7. Existe o Dia dos Solteiros?

8. O que o dia 12 de junho significa na Rússia?

Manhã chuvosa num dia de inverno


Enfim, a chuva cai.
Não que eu estivesse ansiosa por isso; mas se é inverno, que ela venha de vez em quando, para que as crianças não se confundam e ainda consigam distinguir as estações, para que os homens ainda parem no meio da agitação tão comum, para que as calçadas sejam lavadas, os corações também...

Enquanto as crianças brincam nas poças, e de dentro do carro desenham corações nos vidros das janelas, nós, os grandes, olhamos a chuva... vidrados. É a inevitável associação - a do cinza com os pensamentos tristes, a da terra molhada com a nostalgia do que se quis e não se teve, a das gotas de chuva com as de lágrimas, que a certa altura já começam a escorrer dos olhos que vidram, como as de chuva, que escorrem nos vidros... O cheiro de terra molhada traz os aromas do passado, o barulhinho bom revolve a alegria de antigos desejos, mesmo os que ficaram pela estrada, sem se realizar.

Enquanto a chuva cai lá fora, o coração pede trégua, sai para caminhar, os pensamentos voam, e a mente tenta laçá-los de volta, sempre em vão.

Nem tudo é cinza, enquanto chove; mas às vezes se dá o caso de estar ali sentado, tão absorto em seu próprio mundo, que você nem se dá conta disso...

Rio de Janeiro, chuvosa manhã de inverno, segunda-feira.

domingo, 24 de junho de 2007

Aos domingos

Aos domingos é bom folhear um livro,
tomar café da manhã ao meio-dia,
almoçar às quatro,
passear pela orla.
Aos domingos é bom ir à praia, se for verão,
dormir até tarde se for inverno,
deitar na varanda se for outono,
e rolar na grama se for primavera.
Aos domingos é bom abraçar,
e também às segundas, terças, quartas, quintas, sextas e sábados.
Aos domingos é bom esquecer o dia seguinte,
mas não o próximo final-de-semana.
Aos domingos tudo é luz até as oito da noite,
e às oito não se quer pensar que o domingo anoiteceu.
Aos domingos há festas, mimos, e futebol.
Aos domingos há Fórmula 1, churrasco e filminhos.
Aos domingos tudo termina exato onde começou...
Aos domingos é bom folhear um livro.


Folheando "Em outras palavras", de Lya Luft, nesta manhã de domingo...

Deus,
eu faço parte do teu gado:
esse que confinas em sonho e paixão,
e às vezes em terrível liberdade.
Sou, como todos, marcada neste flanco
pelo susto da beleza, pelo terror da perda
e pela funda chaga dessa arte
em que pretendo segurar o mundo.
No fundo, Deus,
eu faço parte da manada
que corre para o impossível,
vasto povo desencontrado
a quem tanges, ignoras
ou contornas com teu olhar absorto.
Deus,
eu faço parte do teu gado
estranhamente humano,
marcado para correr amar morrer
querendo colo, explicação, perdão
e permanência.

Bom domingo!

sábado, 23 de junho de 2007

Feliz Sábado!!

A imprensa noticiou, os meteorologistas confirmaram, nas escolas se disse... mas custo ainda a acreditar que ele, realmente, chegou na última quinta-feira. Se veio, veio de avião, e está preso em Brasília, sem relaxar e sem... Bem, você sabe, porque a Ministra já pediu até desculpas por isso.

Minha irmã trouxe duas blusas pra mim, de Curitiba.
Eu já pensei num sarau, regado a fondue e bebidas quentes.
Edredons "importados de São José dos Campos" a postos.
Meia de dedinhos.
Alguém para abraçar...
e o tal do inverno continua com o vôo atrasado!


Faça frio, faça calor,
FELIZ SÁBADO!!


sexta-feira, 22 de junho de 2007

Na sala de espera do laboratório

Enquanto esperava minha vez de ser furada com aquela agulha que colheria metade do sangue que corre nas minhas veias, folheava uma revista e ouvia o papo das pessoas. A gente descobre cada coisa!

*** Engiva. Uma bebida lançada por duas indústrias, promete queimar calorias. Três latinhas por dia e você perde 100 calorias. Imagine o perigo. E imagine que as tais indústrias são Coca-Cola e Nestlé!! Credo! Lançada primeiro nos EEUU, depois na Europa, um dia chegará ao Brasil. Às vezes é bom estar num país "em desenvolvimento".

*** Teste de gravidez comprado na farmácia você faz uns dias depois. No laboratório, é preciso que seu ciclo menstrual esteja atrasado, ou não fazem. Ué, a criança se esconde onde, no laboratório? Foge da agulha?

*** O jeans da moda, o tal "skinny", custa 400 e tal na Ellus e 69 na Renner.

*** O blog da Cora Rónai é chamado de "Oráculo", ou "Coráculo" pelos seu leitores-afilhados. Dizem que ela é a madrinha da maioria dos blogueiros. Eu aqui não tenho mãe, não tenho pai, imagine madrinha! Isso é pra gente fina.

*** Nora Ephron, autora de "Meu pescoço é um horror" (livro) e de "Harry e Sally feitos um para o outro", lembra?, pretende lançar outro filme, onde vai tratar de u'a mulher que faz todas as receitas de um livro de culinária e depois escreve sobre elas num blog. Ahahahaha!!! Diz que também vai falar de amor e, além disso, sobre "blogar". Sabem quem ela quer estrelando?? Pois é... Ela quer Meryl Streep, como a blogueira. "Né brinquedo, não!!"

O tempo foi passando e o sangue escorrendo da veia pra seringa.
Com um sorrisinho sinistro, como se estivesse a me dar um prêmio depois de colher quatro tubinhos de sangue MEU, a moça gentilmente me diz:

- Ali tem chocolate, cafezinho e biscoitos, pra você.
Então, eu comi e bebi e sorri. Eram já 14 horas de jejum!

Fui embora. As conversas paralelas podiam ficar por lá. Mas a revista, se mamãe não tivesse me educado direitinho... eu teria trazido.

Pudim de Iogurte com Calda de Framboesa


Eu gosto mesmo é de tudo que pode ser feito no liquidificador.
"Tipo assim":

Pudim
- 1 lata de leite condensado (light, se quiser)
- 1 lata de leite (desnatado, se preferir)
- 2 copos de iogurte natural (que pode ser light, também, mas nem precisa, né?)

Bata no liquidificador todos os ingredientes. Coloque numa forma de pudim, úmida, e leve para assar em banho-maria por 40 minutos em forno médio. Leve para gelar e desenforme. Sirva com calda vermelha.


Calda
- 2 xícaras (chá) de geléia de framboesa
- 300 ml de água
- 3 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro (eu não uso açúcar, aqui, porque para mim geléia já é suficientemente doce)

Coloque todos os ingredientes numa panela e leve ao fogo por 10 minutos até encorpar. Leve para gelar e cubra o pudim.

Vá para a cozinha uns minutinhos neste final-de-semana. Você não vai morrer por isso! Depois... Prepare-se para os elogios.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

O que somos?

Lendo um texto aqui, outro dia, terminei pensando que às vezes também me olho de fora. E me vejo triste, insegura, lânguida... Às vezes. Outras tantas me vejo alegre, sorridente, forte, destemida. Acho que somos um pouco de cada coisa, cada dia. E somos muito, ao final da vida.

Citação

Duas coisas indicam fraqueza:

calar-se quando é preciso falar, e

falar quando é preciso calar-se.


quarta-feira, 20 de junho de 2007

Atenção!


Não é porque se trata de um almoço entre amigas que não vamos nos arrumar bonitinhas...
Batom na boquinha, cabelos lavados - escovados/com cachinhos - sorriso nos lábios, roupinha cheirosa e pele também. Vai ser um prêmio para os olhos de quem estiver na mesa ao lado!

terça-feira, 19 de junho de 2007

A morte de um ator

Eu lembro quando Jardel Filho morreu.

A novela da época era SOL DE VERÃO, do Manoel Carlos. Lembro que eu não acompanhava a novela, mas via alguns capítulos e Jardel fazia "par romântico", como se costumava falar à época, com a belíssima Irene Ravache, excelente atriz. Era o começo dos anos 80. Lembro do Jornal Nacional noticiando a morte do ator. E lembro do choque que tomei com a notícia. A morte sempre choca... Naquela noite, a novela foi interrompida para uma fala de Gianfrancesco Guarnieri - outro que já nos deixou. Os outros atores falaram alguma coisa também, eu acho. Mas eu me lembro mesmo é do Guarnieri. Achei aquele texto de uma sensibilidade e tanto! E até hoje fico esperando que aconteça o mesmo, quando alguém morre de verdade no meio de uma novela. Mas não fazem mais isso... E fico achando uma falta de respeito. Lembro do Guarniere falando e das imagens do Jardel Filho, como Heitor, num retrospecto das cenas que fizera. Manoel Carlos não conseguiu terminar de escrever a novela. O Guarnieiri e o Lauro C. Muniz assumiram o texto e a novela acabou antes da data prevista. Acho que foi a morte que mais me comoveu, entre atores.


O lance é que naquela noite o Guarnieri declamou um texto lindo e comovente. Depois, lendo a crônica do dia seguinte, do Artur da Távola, fiquei sabendo que o texto era do Maneco. Artur da Távola me fez a grata gentileza de gravar em fita k7 o texto, na hora em que passou na novela; e depois transcreveu tudo, para que pudéssemos guardar. Eu guardei. E agora transcrevo também e divido com você. Quem viveu esse momento, vai se lembrar.


GUARNIERI. "Peço que não me considerem pessoalmente mas como todos os atores do elenco desta novela. Peço mais: que vocês procurem me ver como todos os atores do mundo, multiplicado, ainda, pelas milhares de vidas que nós já vivemos, dentro de vocês, no teatro, no cinema e na televisão. Eu quero ser, portanto, aqui, agora, essa multidão de pessoas, de máscaras e de personagens: o ator. Eu peço a todos um instante de reflexão, sobre esse velho ofício de esconder a própria vida, sacrificá-la, mesmo, em benefício de outras, fictícias, mas que acabam se igualando à verdadeira, tão bem elas são vividas. É por isso que o homem-ator precisa ter tantas vidas dentro de si: para que sobre alguma para ele, apesar de tantas que ele oferece ao público, sem egoísmo.

Vivemos daqui, todos os dias, um pouco dessa agonia: a do perder-se para encontrar-se. Esse é o nosso sacerdócio diário e perpétuo: o da doação.

Albert Camus, em suas observações sobre o ator, refere-se a esse sacerdócio e a como o ator reina no domínio do mortal; como a sua glória é a mais efêmera das glórias. Mas nós sabemos que todas as glórias são efêmeras. E é por isso que o ator sabe mais que todos os homens, que tudo tem que morrer, um dia! Só que pior que a morte, para ele, é não representar porque não representar significa morrer cem vezes com as cem personagens que ele teria animado ou ressuscitado.

Por isso quando morre um ator, morrem tantas pessoas com ele. É no tempo que ele organiza as suas personagens. É, também, no tempo, que ele aprende a dominá-las. E quanto mais vidas ele viveu, ele melhor se separa delas. O ator percorre os séculos e os espíritos, imitando o homem tal como ele é ou tal como pode ser. Ele é um viajante do tempo e das almas e é, também, o ator, que, vivendo um papel, morre, debaixo de um rosto que não é o seu.

Numa peça de teatro, num filme ou novela de televisão, ele vai até o fim de um caminho que o público leva a vida inteira para percorrer. Se é verdade que a vida continua, é verdade, também, que ela fica mais pobre quando a gente perde uma pessoa querida. Estamos hoje, portanto, muito mais pobres. (SEGUE-SE FALA DE HEITOR PERGUNTANDO PARA ONDE VAI A INTELIGÊNCIA DO HOMEM QUANDO ELE MORRE) (Volta Guarnieri).

GUARNIERI - Se a energia de um único homem, seus sonhos, seus planos, sua inteligência, sua beleza interior, se tudo isso fica no ar e ainda nos comove por tanto tempo, o que dizer quando morre um ator e deixa a energia, os sonhos, os planos de todos os personagens que viveu? Essa energia, esses sonhos, esses planos, esse perpétuo continuar, tudo isso fica em nós que prosseguimos e em vocês que nos assistem e sabem o sacrifício que nós fazemos.

Quando a grande Cacilda Becker morreu, Carlos Drummond de Andrade disse: 'Morreram Cacilda Becker'.

E assim deve ser dito sempre. Agora! 'Morreram Jardel Filho'. Que fiquem entre nós os anseios e a perseverança de seu último personagem. (ENTRA HEITOR. NUMA PASSAGEM EM QUE PEDE AJUDA A ABEL). -

GUARNIERI - Ele queria ajuda. E nós vamos ajudá-lo nessa tarefa.

VOLTA HEITOR - Responde, com toda a sinceridade, Abel, do fundo do coração: o que é mais importante: uma pessoa ou muitas? (Chora) (Gagueja). Tem essa oficina que é meu ganha pão e de tanta gente! Tem essa casa aqui onde come tanta gente que precisa. Tem esse jardim aí que você fez, um jardim que era num terreno que não tinha nada e agora está cheio de crianças que não tinham onde brincar. O que é isso? E a comunidade, Abel, a união das pessoas! (VOLTA GUARNIERI).

GUARNIERI - O Jardim Jardel, vai ser preser-, o. Porque a semente frutificou e vingou. (VOLTA HEITOR).

HEITOR - Me ajuda, Abel. Me ajuda, rapaz e diz: você não acha certo que alguém morra por muitos? O sacrifício de uma pessoa não vale a felicidade de a porção de gente? O que é mais importante: um o ou todas as crianças? Um pai ou todos os homens? U'a mãe ou todas as mulheres? (Chora copiosamente) (Abraça-se a Abel) É uma coisa que só depende de mim. Ninguém pode me ajudar. Mas eu queria dividir com alguém, ter alguém para me ajudar a carregar esse peso (Sobe música) (VOLTA GUARNIERI E CONCLUI).

GUARNIERI - Jardel, Heitor: é com nós todos que você vai dividir esse peso, mas, também, essa esperança! Como dizia Guimarães Rosa: 'Você não morreu: ficou encantado'."

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Por e-mail

E aí, que eu recebi um e-mail. Desses que rolam na internet mudando apenas a data e uns detalhes. E que você deleta direto. Mas acontece que desta vez eu estava meio boba, rindo à toa, e achei graça no negócio. E como estou aqui, cansada de ver "letrinhas processuais", e pode ser que você também esteja cansado, nesta segunda-feira, e com vontade de rir um pouquinho... Lá vai:


É... você está vivendo em 2007. E você tem certeza disso quando...

1. Acidentalmente, tecla sua senha no microondas.

2. Há anos não joga paciência com cartas de papel.

3. Tem uma lista de 15 números de telefone para falar com sua família de 3 pessoas.

4. Envia e-mail para a pessoa que trabalha na mesa ao lado da sua.

5. A razão porque você não fala há tempos com muitos de sua família é desconhecer seus endereços eletrônicos.

6. Você usa o celular na garagem de casa para pedir a alguém que o ajude a desembarcar as compras.

7. Todo comercial de TV tem um site indicado na parte inferior da tela.

8. Esquecendo seu celular em casa, coisa que você não tinha há 20 ou 30 anos você fica apavorado e volta para buscá-lo.

10. Você levanta pela manhã e liga o computador antes de tomar o café.

11. Você vira a cabeça de lado para sorrir : )

12. Você está lendo esta lista e está concordando com a cabeça e sorrindo.

13. Você já sabe exatamente para quem enviará esta mensagem.

14. Você está tão interessado na leitura que nem reparou que a lista não tem o número 9.

15. Você retornou à lista para verificar se é verdade que falta o número 9. E AGORA VOCÊ ESTÁ RINDO CONSIGO MESMO.

Nestlé - o boicote continua

Tá cada vez mais difícil boicotar a Nestlé.
Mas eu sigo na minha luta. E sei que não sou uma andorinha sozinha. Vamos fazendo verão. Pode até não ser de 40° à sombra. Mas um verãozinho leve a gente consegue fazer. Depois esquenta mais.
Acontece que já não posso mais boicotar 100% os produtos Nestlé. Bem, os produtos Nestlé, marca própria, eu boicoto geral. Mas a Nestlé agora está misturada até com as indústrias químicas!! E quando o assunto é remédio...
Bem, de todo modo, vai aí a listinha atualizada dos produtos e marcas ligados à Nestlé.

Eu sei, boicote é sacrifício mesmo. Ou você não sabia? Os alimentos são gostosos, nutritivos, bons pra caramba. Eu sei. É sacrifício. Não precisa ser até a morte. Mas um sacrificiozinho eu agüento fazer.
E se quiser ler mais sobre esse assunto, clique aí do lado, no quadrinho, e leia tudo! Ou leia posts anteriores sobre o mesmo tema.

Água Mineral São Lourenço

Água Mineral Levíssima

Água Mineral Petrópolis

Água Nestlé Pure Life

Água Mineral Aquarel

Alimentos Nestlé em geral
(chocolates,iogurtes, biscoitos, cereais etc.)

Chocolates Garoto

Biscoitos Tostines

Produtos Maggi
(são transgênicos, inclusive)


Rações Purina ( Friskies, Gatsy, Cat chow,Alpo, Bonzo ) etc.

Nescafé

Nestea

Leite de coco Sococo

Produtos Arcor

Sorvete Movenpick

Sorvete Haagen-dasz

Chocolate Baci-perugina

Massas Frescarini

Massas Buitoni

Forno de minas
(Congelados)

Rações Purina (Friskies, Gatsy, Cat chow, Alpo, Bonzo)


Pilhas Energizer e Eveready

Produtos do Grupo Regon
(Sócia da Nestlé)

Rações Megazoo

Água de coco Kero-coco
(Caixinha)

Cachaça Vale Verde

Cachaça Minha Deusa

Cosméticos L’Oreal -
Lancôme, Helena Rubinstein, Maybelline, Vichy, Redken, Perfume Giogio Armani, Biotherm, Cacharel, Matrix, Kiehl’s, Garnier Nutrisse, Elseve Bálsamo, Colorama, Cacharel, Paloma Picasso, Guy Laroche, Kerastase, La Roche -Posay.

Produtos do Laboratório Alcon – Cetaphil, Benzac, Claril, Glautimol, Ionax Scrub, Maxidex, Nutraderm Ionil Rinse e outros. ( Oftalmológicos)

Produtos laboratório Darrow - (www.darrow.com.br)

Produtos Laboratório Galderma – Dermatologia - Proderm, Benzac AC, Cetaphil, Neoxidil, Lactrex Loção, Nutracort, Rosex, Salisoap, Retacnyl, Ortosol P, Salipads, Sabonete Soapex.

Laboratórios Roche - Supradin, Redoxon, Valium, Bactrim, Xenical e outros.

Givaudan S/A - Empresa fabricante de essencias químicas e aromatizantes artificiais (www.givaudan.com)

Produtos da General Mills - (Barras e Cereais Trio)



E aí? Tem coragem de encarar um boicote à Nestlé?

domingo, 17 de junho de 2007

Roberto Carlos no Canecão

E "o Rei" faz um show no Canecão. Um, não. Vários. Programa pra dois finais-de-semana. Podem chamar de brega, podem chamar do que quiserem. Ele tem coisas horríveis, como aquela seqüência que inventou numa fase muito, muito ruim: tinha música de sabonete, música pra mulher de 40, música pra baixinha, pra mulher gordinha... uia! devia ter ficado só com aquela das baleias, que era mesmo triste e linda! E ecologicamente correta:

Não é possível que você suporte a barra / De olhar nos olhos do que morre em suas mãos / E ver no mar se debater o sofrimento / E até sentir-se um vencedor neste momento / Não é possível que no fundo do seu peito / Seu coração não tenha lágrimas guardadas / Pra derramar sobre o vermelho derramado / No azul das águas que você deixou manchadas / Seus netos vão lhe perguntar em poucos anos / Pelas baleias que cruzavam oceanos / Que eles viram em velhos livros / Ou nos filmes dos arquivos / Dos programas vespertinos de televisão / O gosto amargo do silêncio em sua boca / Vai te levar de volta ao mar e a fúria louca / De uma cauda exposta aos ventos / Em seus últimos momentos / Relembrada num troféu em forma de arpão / Como é possível que você tenha coragem / De não deixar nascer a vida que se faz / Em outra vida que sem ter lugar seguro / Te pede a chance de existência no futuro / Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos / Vai te fazer um verdadeiro vencedor / Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos / Numa canção que fala muito mais de amor / Seus netos vão lhe perguntar em poucos anos...

Como eu dizia, tem coisas terríveis, mas tem muita coisa boa. Tem coisa de história, também, passado. Memória. Músicas que nem têm a ver com a história da gente, não são a música da nossa vida, mas marcaram época e ninguém esquece. "Amanhã de manhã, vou pedir o café pra nós dois...", "Debaixo dos caracóis dos teus cabelos...", "Os botões da blusa que você usava...", "Olha, você tem todas as coisas que um dia eu sonhei pra mim...", "Todo dia quando eu pego a estrada quase sempre é madrugada e o meu amor aumenta mais...", "O calhambeque, bip bip..."Quando eu estou aqui eu vivo esse momento lindo..." Bem, aí já começa a ser música da vida de muita gente...

Mas por falar em Emoções... você tem noção do que é ouvir, pelo celular, "Detalhes", inteirinha, "ao vivo"??

Pois é. Alguém vai ao show e te liga de lá. Não fala uma palavra, mas canta baixinho, sussurrando no teu ouvido os versos que se repetem: "Não adianta nem tentar me esquecer..."

...

Duvido que você também não desmontasse. Rendida.

_____________
update às 11h07min: olha o que eu acabo de ler!

sábado, 16 de junho de 2007

Feliz Sábado!

“Não conheço os caminhos pelos quais Deus me guia, mas conheço o Guia.”

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Agora veja!

foto: globo esporte

Eu, trabalhando em casa desde ontem e até segunda-feira, com o escritório tomado de autos de processos, aqueles branquinhos, não tive nem tempo de ver o Brasil dando show na quadra, hoje de novo, contra o Canadá... 3 sets a 0 (25/21, 25/20 e 25/13). Amanhã, às dez, as duas equipes se enfrentam de novo.

Bem, seguimos invictos e conquistamos nossa sétima vitória na Liga Mundial deste ano. Se ganharmos amanhã e se a Finlândia perder para a Coréia do Sul, conquistamos também, por antecipação, nossa vaga na próxima fase. Boa, não? O Bernardinho é o cara!

Um pouco de Lupicínio

Lupicínio Rodrigues era aquele compositor que fazia "sambinhas dor-de-cotovelo". Você lembra de uma de suas músicas, por exemplo, que bem recentemente voltou à moda, depois que um certo senhor (então) parlamentar disse ter caído da escada enquanto pegava um livro na estante e cantava "Nervos de aço". Coitado de Lupicínio...

"Lupi", como era carinhosamente chamado entre os amigos, também era cronista, o que eu descobri há pouco tempo. Era cronista de jornal; e há um livro chamado "Foi assim" que reúne suas crônicas de desilusões amorosas. Já tentei encontrar mas não consigo. Um dia, quem sabe. Nas composições, Lupicínio Rodrigues falava da decepção, de suas fossas, mas de um jeito tão próprio, talvez eu possa dizer que era de um jeito leve, talvez... Usava uma ou outra palavra, no meio da música, para quebrar a rigidez e a dureza do assunto, e conseguia! - como naquele trecho de "Aves Daninhas", em que ele diz:

"...Quando eu estou em paz com meu bem / Ninguém por ele vem perguntar / Mas sabendo que andamos brigados / Esses malvados querem me torturar / Se eu vou a uma festa sozinho / Procurando esquecer o meu bem / Nunca falta uma engraçadinha / Perguntando ele hoje não vem?..."

Ele quebra a melancolia e a dor com essa "engraçadinha", muito embora esteja morrendo de raiva do que acontece.

Gosto das dores quando são cantadas por Lupicínio Rodrigues; dos tais desamores. Mas aqui ou ali ele canta também de amores que dão certo, mesmo quando as palavras já não são "eu buscarei a lua para ti, amor..." (como dizem os que acabaram de se apaixonar), ou "tu és divina e graciosa estátua majestosa do amor, por Deus esculturada..." (como disse Pixinguinha), mesmo no meio das brigas, porque, afinal, "é melhor se brigar juntos do que chorar separados".


Exemplo
Lupicínio Rodrigues

Deixa o sereno da noite
Molhar teus cabelos
Que eu quero enxugar amor
Vou buscar água na fonte
Lavar os teus pés
Perfumar e beijar amor
É assim que começam os romances
E assim começamos nós dois
Pouca gente repete estas frases
Um ano depois
Dez anos estás ao meu lado
Dez anos vivemos brigando
E quando chego cansado
Teus braços estão me esperando
Este é o exemplo que damos
Aos jovens recém-namorados
Que é melhor se brigar juntos
Do que chorar separados


quinta-feira, 14 de junho de 2007

Séries da TV - Gilmore Girls

Para aliviar os olhos, depois do post anterior...


Luke Danes
Scott Patterson

Achei a irmã do Costinha!!!

ahahahahaha!!!
é ou não é??

Histórias de amor - LIII

Ele queria dar-lhe um segredo para guardar.
Ela recebeu. Deu-lhe isso e muito mais...

Ele perturbou-se; era u'a mulher... como guardava segredos?
Ela sorriu-se; era tudo tão simples...
Era.
E foi.
E sempre.
Ele a viu confidente.
Ela o viu transparente.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Mutatis mutantis...

É como aquele marinheiro, de Clarice Lispector, na hora de partir: "Você compreende, não é, mamãe, que não posso gostar de você a vida inteira."

Max Gheringer AGAIN

Sabe-se que eu gosto do cara. Raramente o tenho ouvido na CBN - gosto mais do que no "Fantástico" -, porque às oito nem sempre estou no carro. E é uma pena.

Acontece que outro dia li num blog a transcrição de um comentário inteirinho dele, na Rádio.

Enquanto lia, parece que eu ouvia a entonação da sua voz; era como se o relógio marcasse oito horas e a voz estivesse saindo do rádio. É. É... porque, de tanto ouvir, você vai se acostumando ao jeito de falar da pessoa. O rádio é fascinante, nisso! Fantástico, mesmo. E sobre isso tenho outras histórias, ô, se tenho; mas isso é outro papo.

Achei tão show de bola - trata-se de um relato de uma entrevista feita por ele - que pedi permissão à moça de jeans e camiseta para reproduzir o post e trazer pra vocês o comentário do Max Gheringer, na Rádio CBN, tratando do tema "mercado de trabalho".

Vamos lá:

"Existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas às grandes questões sobre o mercado de trabalho.
Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:


Pergunto: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?
Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.

Segunda pergunta: O profissional do futuro será um individualista?
Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque, se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.

Terceira pergunta: Que conselho o senhor dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?
Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.

Quarta pergunta: E para os funcionários que têm chefes centralizadores e perversos?
Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Última pergunta: O que é, exatamente, 'sucesso'?
Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.

Belas e sábias respostas. Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. Eu o inventei.


Todas as respostas, embora extremamente atuais foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o ECLESIASTES, Bíblia. Mas, se eu digo isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar ouvindo.
Max Gheringer, para a CBN".

terça-feira, 12 de junho de 2007

Há muita beleza escondida na tristeza

"...E é isso que eu gostaria de dizer hoje aos adolescentes solitários, sem turma, sem festas, sem estórias de beijos e amores para contar, as noites de sábado em casa, o telefone em silêncio: vocês são meus companheiros. Eu andei pelos caminhos em que vocês andam.

Mas, sou agradecido à vida por ter sido assim. Porque foi em meio ao sofrimento dessa terrível solidão que tratei de produzir minhas pérolas. 'Ostra feliz não faz pérola.' Comecei então a andar sozinho pelos caminhos onde os outros adolescentes não iam: a música, a mística, a arte, a literatura, a poesia, a filosofia. Todos eles mundos solitários, onde só se entra sozinho. Andando por estes caminhos descobri aqueles que se pareciam comigo. Zaratustra, por exemplo, que se via como uma árvore crescendo à beira do precipício, seus longos galhos se estendendo sobre o abismo. Eu quis ser assim também.

E foi então que comecei a olhar para as maritacas com um certo sentimento de superioridade. (...) a partir daí as alegrias que tive nas produções da minha solidão foram maiores que as tristezas da minha condição de adolescente solitário. A solidão passou a ser, para mim, uma fonte de alegria. Eu não precisava gritar como maritaca para ser ouvido.

As maritacas gritam, e todos ouvem, mesmo sem querer. Mas o canto do sabiá solitário, ao final da tarde, em algum lugar da floresta, faz todo mundo se calar para poder ouvir... Isso eu lhes digo, solitários: há muita beleza escondida na sua tristeza. Não tenham dó de si mesmos. Tratem de usar o martelo e o cinzel..."

Rubem Alves, in E Aí - Cartas aos adolescentes e seus pais.
12 de junho. No Brasil, é Dia dos Namorados.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Como nascem os sonhos


Há onze anos ele teve a idéia. É assim que começam os sonhos. Músico, fazia parcerias com um canadense e visitou o país algumas vezes. Apaixonou-se. Quatro anos depois foi com a família - mulher, pai, mãe, e uma de suas irmãs. Todos, igualmente, se apaixonaram. E ele continuou alimentando o sonho. Teve filhos, mudou de cidade no mesmo país em que nasceu, e continuou planejando, musicando seu sonho, até que aconteceu. Casara-se com uma mulher empreendedora, que também acreditava nos sonhos, e que também os confiava a Deus enquanto cuidava dos planos; e então o sonho não foi sonhado sozinho. Dizia Raul que "sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só; mas sonho que se sonha junto é realidade." Com razão.

Porque hoje, 11 de junho, precisamente às 21h50min, eles embarcam nesse sonho. Ele, a mulher, os dois filhos. Novos caminhos, novos dias, mundo novo. A mesma dedicação em tudo o que fez e faz na vida. O mesmo amor por todos. A mesma confiança no Deus que tudo sabe e tudo vê, que conhece o fim desde o princípio, que dirige a vida e acalenta os sonhos. A mesma serenidade. O mesmo sorrisinho. A mesma gargalhada gostosa. O mesmo abraço. Os mesmos olhos naquele mesmo olhar. A mesma voz compassada. A mesma simplicidade. A mesma inspiração... Tudo como sempre; ao mesmo tempo, tudo novo. Tudo. Absolutamente tudo.

Enquanto as lágrimas de saudades escorrem pela minha face (e isso não é metafórico), as lágrimas de felicidade enchem meus olhos. Virão outras bênçãos, depois de tantas já alcançadas por aqui. O título de Mestre, de repente o de Doutor, a dupla cidadania, também filhos e mulher trilíngües, ele poliglota (o que já é, se contarmos o alemão! rs*)... enfim, os céus e as portas se abrem. É tempo de primavera e o verão está aí, chegando. Haveria época mais linda para renovar a vida e entrar no mundo dos sonhos?

Boa viagem!
Deus te abençoe.
Deus abençoe os quatro!
Deus nos abençoe a todos!
Nós nos veremos no próximo Natal.


domingo, 10 de junho de 2007

A saga

Sábado. Sete e meia da madrugada. Acordo. Até que de bom humor, apesar do sono. Afinal, é sábado. E o sábado, por si só, é um dia feliz. Vou encontrar "meus adolescentes". Fico com eles até as 10h40min. Sem café da manhã - troquei por mais vinte minutos de sono, ou teria de acordar às sete e dez... e sabe-se que eu adoro dormir.

Onze horas. Volto em casa para trocar de roupa - um sapatinho mais confortável e um jeans surrado, também para me dar conforto. Troco de roupa rapidamente e volto pro carro. Destino: "Barra Trauma". Consultório do famosérrimo Dr. Runco - o médico da seleção. Não, não estou levando Ballack-meu-bem no banco do carona. É mesmo minha mãezinha quem se trata lá. Não com o próprio, mas com alguém da equipe; não é caso de "medicina esportiva"; é ortopedia, apenas, embora minha mãe seja uma... como dizer? "maratonista", tanto corre pra cá e pra lá para fazer tudo o que gosta, quer e precisa.

Saímos de lá mais de uma da tarde. Para quem não havia tomado café da manhã, já era quase hora de jantar. Então sentamos, confortavelmente, no Loft, aquele Centro Gastronômico, e degustamos um "buffet" ma-ra-vi-lho-so, enquanto conversávamos animadamente. Minha mãe é uma figura! Um suco de abacaxi com hortelã me fez beber durante a refeição, coisa que quase nunca faço, para não terminar ostentando uma "barriga de chopp". Um outro suco de abacaxi pra viagem, pro maridinho da mamãe - meu papai - e saímos felizes.

Deixo minha mãe em casa e venho pra cá. Três e quinze da tarde. Abro a caixa de Correio e me deparo com o cartão do banco que E. havia solicitado. A idéia era que chegasse no meu endereço e que eu encaminhasse para ele. Acontece que ele se muda nesta segunda-feira para outro país, e eu precisava fazer o cartão chegar as suas mãos até o meio-dia de segunda. Nem subi. E agradecendo ter trocado logo cedo aquele salto pelo sapatinho confortável, voltei pro carro e fui para a agência dos Correios mais próxima. Vamos experimentar o tal "Sedex dez". Agora, pasme! Fui, simplesmente, a QUATRO agências. Todas de portas fechadas. Imagine meu desespero! A corrida contra o tempo. Porque o Sedex, ao que eu sabia, para chegar até as 10h do dia útil seguinte, deveria ser postado até as 16h... E em 45 minutos eu fui a quatro agências, em bairros diferentes, e encontrei todas elas de portas cerradas.

Voltei pra Barra da Tijuca. Barra Shopping. Na chegada, um engarrafamento enorme que me fez perder 30minutos. Mas cheguei. Não antes das quatro, mas cheguei. Quem sabe ainda seria possível. Agência dos Correios enorme, aberta e vazia. Suspiro aliviada. Mas o gentil rapaz, mesmo se comovendo com a minha história, nada pôde fazer. "A remessa é até as 12h30min, aos sábados", disse, constrangido. Sugeriu-me ir a uma agência de viagens, já que não sabia de nenhum serviço de entrega do tipo "urgente-urgentíssimo" e talvez eles soubessem. Entrei na primeira agência de viagens que vi e a também gentil atendente foi mesmo muito bacana comigo; consultou uma colega, acessou a internet, anotou telefones, teve paciência com a atendente do lado de lá (e olha que foi preciso muuuuuita paciência, porque a mocinha, do outro lado da linha, era muuuuuito enroladinha meeeeesmo), e descobriu que até as 18h a TAM Express recebia, nos aeroportos, encomendas para transportar em seus próprios vôos.

Corri para o Santos Dummont. Corri mesmo. Porque sair às 17h do Barra Shopping, num sábado em que por conta de uns raiozinhos de sol as pessoas lotaram as praias, e chegar no SD às 17h40min... foi preciso correr um pouquinho.

Cheguei. Primeira impressão: os balcões das companhias aéreas sumiram!!!!!
Pois é. Tudo coberto com tapumes, e um grande plástico cobrindo as placas de identificação. Nenhuma informação exposta. Uau! Comeram os balcões???
Pergunto a um segurança que bicho comeu os balcões das companhias aéreas e ele sorri (aliás, ele ri) e me indica: "é por causa das obras; siga para o novo aeroporto". "O quê? - eu retruco - O Santos Dummont está em obras?? Nem deu na televisão!" Ele sorri (aliás, ele ri, de novo) e me diz que não deu ainda na tv porque ainda não foi totalmente inaugurado. Caraca! "Inaugurado???" E eu pensando que as obras estavam começando! Tsc, tsc, tsc... Segui pelo corredor, quase tão enorme quanto o que liga internamente os dois aeroportos do Tom Jobim, e vejo que, agora, sim, o Santos Dummont tem cara de aeroporto. Está lindo. Lindo mesmo, sabe? Adorei a iluminação das escadas rolantes (tssss... mulher vê logo os enfeites!), os corredores, tudo muito amplo, muitos telefones públicos, trabalhadores sorridentes e passageiros satisfeitos circulando por lá. Ao menos aparentemente, tudo muito bem.

O balcão da TAM é o último do lado direito - ou um dos últimos. Nada, mas nada mesmo me faz supor que a mocinha enrolada do outro lado daquela linha tivesse dado a informação correta, pois não parecia nada, mesmo, que pelo balcão de vendas de passagens eu pudesse enviar um documento. Naquela hora tive a sensação de que eu faria uma pergunta ridícula se indagasse qualquer coisa a respeito de como proceder para enviar uma encomenda no vôo das 20h55min, com destino a Guarulhos/SP.
Então perguntei, já imaginando a resposta: "Onde fica o balcão da TAM Express, aqui no aeroporto?"
Quer saber? Aquela mocinha da TAM, que enrolou mais de 20 minutos no telefone, dera uma informação totalmente furada! Não havia nada a fazer no balcão da companhia aérea, dentro do aeroporto! A TAM Express funciona numa rua atrás, blá-blá-blá...

A essa altura, já sem bateria no celular, preciso ligar para D., a cobrar, que liga para E., em São Paulo, que me diz para deixar para lá. Sabedoria de E.: "Eu aprendi que quando as coisas começam a dar errado, é melhor deixar pra lá." Adoro as pérolas de sabedoria dele! Aquela do "quem trabalha muito não tem tempo de ganhar dinheiro" e a do "dinheiro a gente sempre gasta; se não for com uma coisa, é com outra; então, antes de gastar com remédio, vamos nos alimentar bem, fazer coisas boas..." Pois é. Coisas assim que nunca esqueço e que para mim terminam sendo verdades absolutas, porque é o E. quem está dizendo, e pronto. Coisas de amor.

Resolvo passar na agência dos Correios para ter uma idéia de preço da remessa para o exterior. A agência está fechada. Não creio! Estamos no aeroporto. Iris Lettieri está fazendo propaganda, nos alto-falantes, de vôos para Budapeste, Búzios... e a agência de Correios do aeroporto está fechada. Vai entender...

E. liga para o orelhão (eu acho um barato receber ligações num orelhão! rs*) e me diz, calmamente, como é do seu feitio: "Maninha, vá para casa. Lá do Canadá eu pesquiso na internet o modo mais seguro e barato de enviar, e pronto." Ainda rimos um pouco, da correria, e eu completo, feliz da vida: é, mas pelo menos eu vi o Luciano Szafir, outra vez, e ele continua lindo!


Luciano Szafir vestia jeans e camiseta verde água - não estava como nesta foto, evidentemente...

sábado, 9 de junho de 2007

Feliz Sábado!!

Porque hoje é sábado, largue seu mau humor de lado e pegue seu maior sorriso, a mais gostosa gargalhada, pegue também seu amigo, alguém querido, quem sabe o mais querido, sente-se num banco de jardim com ele, contemple a natureza, sorria, converse, morra de rir! Porque isso é viver! E para isso fomos criados.


Feliz Sábado!!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Depois desta, só no Natal

Um pulinho rápido ali em São José dos Campos, para fazer um carinho em V., L., S. e E., e já volto.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Sobre profissionais e amadores

Em termos de amor, quero ser pra sempre amador.

Por não estarem distraídos



"Havia levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria e peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos!

Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."

Clarice Lispector in PARA NÃO ESQUECER

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Que friaca!

Manhã de muito frio. Previsão para o dia: temperatura entre 12° e 28°. Isto ainda é outono no Rio de Janeiro, embora não pareça. Acordo às cinco e meia da manhã - duvido que você gostaria de estar no meu lugar... A volta ao trabalho significou muito trabalho mesmo! Pilhas e pilhas de processos me aguardavam ansiosamente. E eu, que achei que poderia voltar ao ritmo aos poucos, lent...ta...men...te..., percebi rapidamente que estava muuuuito enganada! Saí daqui às sete e quinze da noite, ontem, cheguei aqui às sete e dez, hoje. Mas nada é capaz de tirar meu bom humor. Ainda mais se amanhã é feriado e eu vou deixar tudo aqui em dia para não precisar vir na sexta-feira! Eu sei... agora você gostaria de estar no meu lugar.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Ué...

Já reparou quanto papel se gastou para divulgar o Dia Mundial do Meio Ambiente???

Alternativas

Chocolate, edredon, leite quente, Toddy, pipoca, filminho, chazinho, meia de dedinhos, fondue, luvas, soninho, travesseiros... ou acordar cedo e ir trabalhar.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

De A a Z


água de coco, abraço, amarige

brincadeira de criança, beijo, bíblia

chocolate, chocolate, chocolate

dirigir sem hora pra chegar, dengo, dia de sol

erva-doce, edredon, eloqüência

família, flamengo, fotografia

gente, gemada, glúten (prato que minha mãe faz)

homem inteligente, hilaridade, honestidade

imagem e ação (o jogo), inteligência, integridade

jujuba, jaca dura, jogo de futebol

livros, lentilhas, liquidação

manga (rosa, espada, carlotinha, e todas as outras), mistério, massas

nuvem branquinha, nhá benta, nordeste do Brasil

óleo sève, ovo mexido, otimismo

praia, pudim de leite condensado, piano

quindim, quiosques da Lagoa, qüiproquó

risada, rabanada, rádio

sorvete de passas ao rum, sobrinhos, sábado

tomate com sal, toalha macia, turquesa

uva, urbanidade, utopia

viagens, vagalume, varanda

xilofone, xale, xodó

zero-quilômetro, zoação e zó.

domingo, 3 de junho de 2007

Por quê???
Por quê??
Por quê?

sábado, 2 de junho de 2007

Sobre prazeres e sábados felizes

"Há o prazer de ser são e o prazer de ser justo;
mas sobretudo há o prazer de ser útil."


Pense em como ter um sábado realmente feliz!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

É a sexta do esporte!

Liga Mundial de Vôlei agora pela manhã.

"Pra variar"... a equipe do Senhor Bernardo está de arrasar!

Taia, querida, tranque a sete chaves meu ingresso para o vôlei, no Pan. Ele vale muuuuuito!!

Às quatro da tarde, horário de Brasília, é a vez de Kaká e Cia. estrearem, contra a Seleção da Inglaterra, o maravilhoso estádio de Wembley, com direito a David Beckham e tudo! Você vai perder??