sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O ilustre "desconhecido"

O que nos espera? O que houve? O que há?
O desconhecido, admita, atrai e seduz; mas há uma certa inquietação que ele também nos garante. Um plausível desconforto. E a dúvida. Descortiná-lo compromete muitas vezes a quietação da alma, o sossego da inação.
E acontece que o desconhecido não é, necessariamente, o futuro, o que está por vir... Talvez seja o passado que deixamos de reconhecer ou o presente que ignoramos; é sempre um desafio e uma incerteza, sem que precise significar temor e assombro. Um difícil equilíbrio entre a hesitação e o desejo de sabê-lo. O desconhecido é a oportunidade que temos de ver, rever, e prever aquilo que não encaramos, em algum tempo, por alguma razão, pela venda que insistimos em pôr em nossos olhos, pelo conforto da ignorância acerca das coisas que nos cercam, ou pela perplexidade que envolve as coisas que estão por vir... O desconhecido é para os intrépidos.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Recorde

São 23h45min.
234 acessos, hoje, ao blog.
63 deles vieram pelos sites de busca. E imagine as palavras-chave...
Pois é. "chororô", "ninguém cala esse chororô", "chora o torcedor", "chora o presidente" "torcida do mengão ironiza canto do botafogo", "musica do torcida falando do chororo do botafogo", "souza do flamengo ironizando o botafogo", "video da torcida do flamengo-e ninguem para com..." "que torcida é essa?"... ou seja, 63 acessos pelo mesmo tema.
Só rindo.
Ou chorando, pra quem é de chororô. hohohoho!!! (ou buaaaaaaaá!!!)



Bloqueio não!!

Lembra daquele supercriativo e divertido comercial: "Quem ama bloqueia... quem ama bloqueia..."? Pois é. Funcionou. A vitória chegou no dia 13 de fevereiro, mas a luta continua, porque ainda é preciso "brigar" por seu direito já reconhecido. Algumas operadoras estão cobrando 200 reais para desbloquear! Visite o sítio. Imprima o regulamento e exija seu direito.
O desbloqueio é gratuito!

Preencha o selo abaixo e participe da campanha.



E se você quiser a versão karaokê do clip, clique AQUI. Ahahahaha!!! Muito show!

Apetecia-me um desses no chá da tarde...

Que torcida é essa??

imagem da globo.com
Souza comemora gol do Flamengo ironizando o time do Botafogo

"E ninguém cala esse chororô ô ô / Chora o Presidente,
chora o time inteiro / chora o torcedor!"

É, torcida arco-íris, ganhamos mais uma.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Chove ou faz sol, afinal??

Quando eu era criança, gostava de descer e tomar banho de chuva. Minha mãe deixava e isso era o máximo, porque havia mães que não deixavam seus filhos descerem. Minha mãe era legal!!! A gente ía de chinelinho, não ficava descalça, mas nossa mãe não nos proibia; aliás, ela deixava mesmo. Quando era chuva de granizo, então, nos dava baldinhos para enchermos de pedrinhas de gelo e eu vou te contar: isso é ter uma infância feliz.

O tempo, no Rio de Janeiro, tem variado, nas últimas semanas, entre sol e chuva. Muito sol e muita chuva. Não tem havido um equilíbrio. Ou chove de alagar e desabrigar famílias, ou faz um sol de rachar, e é terrível, em ambos os casos, para quem trabalha na rua, como minha amiga A., por exemplo, que é propagandista e visita os consultórios médicos, pelas ruas da cidade, carregando sua malinha com amostras grátis dos produtos de seu laboratório. E aí você lembra o que é um propagandista e fica pensando: "Sei... aquele cara que sempre entra na minha vez, no consultório do médico. Sei... chato pra caramba!" É. É chato perder a vez, mas lembre-se que é ele quem deixa as amostras com o seu médico. Aquelas amostras de remédios que custam uma grana e que seu médico dá pra você, geralmente em número suficiente para o tratamento inteiro. Então, já que toquei neste assunto, vou deixar meu recado: não maldiga os propagandistas, ok? Só os verdadeiramente chatos - aqueles que passeiam pelo consultório como se fossem os próprios médicos, ou os próprios químicos. Combinado?

Hoje, nas duas horas que decorreram entre eu acordar e sair de casa, já teve de tudo no céu mais azul do mundo. Choveu torrencialmente, fez sol de dar vontade de ligar o aparelho de ar-condicionado, nublou, choveu fraquinho, ficou tudo branco, depois tudo cinza, agora há pedacinho do céu azul aparecendo, e enquanto escrevo, venta um vento forte carregando as nuvens brancas e aproximando as negras.

Ando com medo das chuvas... A chuva que chovia quando eu era criança, até onde eu sabia, era chuva que vinha alegrar a gente, chuva que vinha pra brincar. Hoje a chuva derruba casas, deixa desabrigados, e pessoas morrem porque construíram onde era barro, por negligência ou por necessidade...
Ou a chuva mudou ou a gente cresce e descobre que tudo, na vida, tem seu lado bom, mas não somente.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Promessa

Prometi ao Amigão que daria detalhes do "Bilhete fraternal, talvez útil", escrito por Antônio Maria, para Maysa. Maysa, como se sabe, cantava e cantava muito bem; mas vivia uma vida desesperada e angustiada. Dependência do álcool, diversas internações em clínicas de desintoxicação, tentativas de suicídio, um sem-número de casos amorosos vividos, e por fim a morte, em 1977, num acidente automobilístico. Antônio Maria, em junho de 1958 escreveu esta crônica, que começava assim:

"Minha prezada Maísa:
Sabe você com que cores se costuma pintar os maus momentos e as aflições alheias. Ontem, por exemplo, disseram-me, na rua, que você, num só desespero, além de cortar os pulsos, abrira o gás do banheiro e ingerira uma dose violentíssima de certos comprimidos tóxicos. Era a notícia que corria em Copacabana, depois das seis da tarde. Mais tarde, nas boates, todos diziam que o seu estado era desesperador, aguardando-se o desenlace para cada momento.

Comentei com amigos o desperdício dos suicídios e, no seu caso especial, o absurdo de uma jovem tão bonita, tão artista, tão cheia de êxitos, tender, constantemente, para a desistência do bem essencial a todos os bens, que é a vida. Hoje, graças a Deus, os noticiários da imprensa contaram a história direito, explicando que você apenas tomara um pileque maior e alguns comprimidos além de Miltown.
...

Mas, minha prezada Maísa... Queria conversar sobre a morte, dentro da verdade irrefutável de que a vida, mesmo quando não chega a ser uma delícia, é uma fascinante experiência de luta e coragem, bela não só nos momentos de intensa felicidade, como, e mais ainda, nos transes dolorosos, de que saímos mais livres e fortes. Não quero dizer com isso que sofrer seja bom. Boa é a nossa convicção de sobrevivência a todas as injustiças que nos fazem à carne e à alma.

O suicídio contém uma desforra, e este é o seu lado fascinante. Mas o suicídio contém a morte, e este é o seu defeito irreparável. Nunca morrer hoje, quando se pode morrer amanhã... ou daqui a cem anos. Há muito o que ver e sentir, há muito o que amar! Em mim e em meus semelhantes mais intranqüilos haverá, um dia, aquela manhã clara e azul, e, com os olhos da alma sossegada, veremos toda a beleza da rosa, toda a luz do lago duro e prisioneiro, o sopro da manhã cheia de pássaros, o convite do amor no ser que passa.

Quantas vezes estive cansado, infeliz da minha completa impossibilidade, cativo da hora improtelável, faltado de todo o bem-querer humano, faltoso a todos os meus compromissos e, mesmo assim, estive certo dessa manhã que nos aguarda a todos. Há uma série de acontecimentos recentes em minha vida, que só por eles jamais cometeria a ingratidão de me matar. Poderia enumerar alguns: o caminho de Versalhes, a descida do Tejo, a estrada de Teresópolis, a noite que acabo de dormir, pesadamente. Em tudo isto quanto apego a esta minha vida sem método, por este destino sem porto de chegada, pelo meu coração, que só deseja o acaso dos homens e das coisas! Que incontida necessidade de confiar! Que lúcida noção de todas as minhas falhas... E, mesmo assim, viver! Ninguém recebeu o conselho dos mortos. Por isso, ninguém se deve matar.

Minha jovem amiga, abra uma janela de sua casa - a que dá para o mar ou para a montanha. Procure o mundo e dê-se por perdida. Viva, sem a nervosia de procurar-se a si mesma, porque cada um de nós é um perdido, um ilustre perdido na humanidade vária e numerosa. Viva, que no fim dá certo. É o seu amigo, A.M.
5/6/1958"

Bilhete fraternal, talvez útil (fragmento)

"...Minha jovem amiga, abra uma janela de sua casa - a que dá para o mar ou para a montanha. Procure o mundo e dê-se por perdida. Viva, sem a nervosia de procurar-se a si mesma, porque cada um de nós é um perdido, um ilustre perdido na humanidade vária e numerosa. Viva, que no fim dá certo. É o seu amigo, A.M.
5/6/1958"

(Crônicas - Antônio Maria, p. 36 - Ed. Paz e Terra)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Ê, vidinha mais ou menos...

Eu queria contar tudo nos mínimos detalhes, mas os dias de folga acabaram e há mais trabalho, por aqui, do que você possa imaginar. Então, por ora vão apenas algumas fotos.
Foram dias de alegria e diversão. Achei que ía até aproveitar pra descansar... mas não deu tempo. Havia muito o que fazer em terra e a bordo. E descansar é perda de tempo!
Então, de repente, você se empolga, e os planos agora incluem "a travessia", em 2009. 17 dias, com destino a Veneza, passando pela Espanha, Marrocos, Croácia... Ê, vidinha mais ou menos...
Quer um conselho? Faça um cruzeiro.

(clique nas fotos para ampliar)
Ilha Grande/RJ


Era ele que nos levava e trazia das Ilhas


Não é sempre que a gente vê o Rio por este lado...


O Rio de Janeiro. Pôr do sol de quinta-feira.


O caminho do navio à Ilha.


O caminho pelas águas, num barquinho.
p.s. nós escolhemos a opção "com emoção".


O movimento das águas "com emoção".


Ilhabela / SP

Um olhar nostálgico - Ilhabela.


Ilhabela. Menos de dez passos e três ataques de borrachudos. Com braço, ombro e joelho inchados até hoje, já entendo por que a fama de "Capital do borrachudo".


Lembrei da musiquinha da infância... "Vede, cautelosamente vai um barquinho a vagar..."


Outra música da infância: "Tu não te lembras da casinha pequenina onde o nosso amor nasceu? Tinha um coqueiro ao lado que, coitado, de saudades já morreu..."


Parafraseando Drummond...
No meio das pedras havia uma flor...


Imagem de conto de fadas.


O sol e a sua sombra.


Um reflexo do sol nas águas da Ilha Grande.


Espetacular!!
E eu me orgulho de ter conseguido captar essa imagem, que não perdurou mais que dois minutos...


O verde, o barco e o mar.


Ilha Grande/RJ


Pequenininha, a criança, não?


... e como é que não afunda?????


No barco do Leonel. Ilha Grande. "Com emoção".


Ele, ao longe.


Ilha Grande. Beleza do mesmo tamanho.


Precisa legenda??

domingo, 24 de fevereiro de 2008

"Nada mudou de lugar..."


Eu viajo. Vou, volto, e tudo continua como antes:
Flamengo, campeão!!!


Foi um jogão. Bebeto, passional (e isso não é demérito, porque ele realmente ama o Botafogo), abandona o barco (e isso, sim, é demérito, para não dizer ridículo). Nada a ver expor os jogadores em lágrimas. Muito menos atrapalhar o trabalho da jornalista. Uma cena!
Todo mundo chora, quando perde. Todo mundo que joga com coração e não com o bolso. Mas precisa expor os jogadores??

Lances polêmicos existem; mas dizer que foi "roubo"?? Tenha dó.
Não foram os lances polêmicos da arbitragem que definiram a partida. Absolutamente. Estão esquecendo que o Flamengo jogou muito; que o Botafogo cresceu na parte final do primeiro tempo, depois do gol, mas que na volta do intervalo o Fla veio arrumadinho e jogou um bolão. O Fábio Luciano foi mesmo puxado pela camisa; o Souza não fez nada pra ser expulso; o Obina não estava impedido; Fábio Luciano foi outra vez puxado, dessa vez pelo short, e nada foi marcado; falta por trás dá cartão amarelo e, se o jogador já tem um, tem mesmo que ser expulso; o Tardelli fez um golaço; o Botafogo, por nervosismo, perdeu pelo menos duas oportunidades incríveis de gol; a torcida do Flamengo é a torcida do Flamengo e faz mesmo a diferença; a falta no Christian era pra cartão... mas ninguém no Botafogo fala nisso. Prefere ver o que interessa, fazer teatro, já que para isso conta com o apoio da "torcida arco-íris". Como se o mundo fosse acabar...
Não vai não. O Vasco taí pra provar. Aha!!

Quem perde sempre reclama, é normal. Mas fazer esse show e esquecer que o Flamengo efetivamente jogou futebol, é muita bobeira. E não preciso lembrar das vezes em que por erros de arbitragem o Botafogo foi beneficiado, sendo certo que eu estaria a falar, exatamente, de erros de arbitragem e não de lances polêmicos. Alguém lembra a final de 2006? Botafogo e América?? Ah, tá, esqueceu, né, imensa torcida arco-íris??

Bem, vamos ao que interessa: nós, rubro-negros, recordistas de títulos da Taça Guanabara, somamos agora18 conquistas, contra 11 do Vasco ("vice de novo!"), 8 do Fluminense, 4 do Botafogo e uma do América, uma do Americano e também uma do Volta Redonda.

PARABÉNS, MENGÃO, CAMPEÃO em

1970, 1972, 1973, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1984, 1988, 1989, 1995, 1996, 1999, 2001, 2004, 2007 e 2008.


p.s.
O mais legal?? Leia AQUI.
Ahahahahaha!!
Sem fingimentos! Alguém ainda duvidava??? Hohohoho!!!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Por unos pocos días

Telefone toca:
- Acorda, Suzi! Vamos passear de barco!!
E eu acordei, né?


Meu lema, a cada manhã, será: "Carpe diem!"
Até a volta, queridos!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Precisava??

Precisava chover justo na hora do eclipse lunar??
Embargo americano, só pode ser!

Hasta la victoria! Arriba! Salud!

Acho que sou mesmo alguém com uma visão idealista, inocente e romântica da vida. Acredito em coisas estranhas, em sentimentos, em cavalos alados e declarações de amor; em sonhos, utopias, amores antigos. É uma vida mais leve, essa. Leve como uma pluma, uma bola de gás, uma pipa no céu...

Só que a leveza incomoda, certa vezes. Alguém caça a pluma, estoura a bola de gás, corta a pipa... Sempre há alguém para isso. Mas então, como se tem uma visão inocente e romântica da vida, se pensa que é preciso, apenas, alçar vôo outra vez, como se fosse a primeira, com todo o encantamento, com a mesma leveza.

Sinto-me um pouco estranha. Até para mim mesma, nos últimos tempos. Mas ainda insisto em acreditar em possibilidades, em namorar a lua, na energia do sol; ainda acredito em amor, na eternidade...

E neste passo, fico então imaginando que enquanto o Comandante Fidel se afasta, o céu se apaga um pouco. Românticos gostam de pensar enquanto anoitece... E então, logo mais, me deixarei quieta, e olhando para um céu por uns instantes apagado, ficarei a pensar no líder, nas conquistas favoráveis da revolução, nos avanços na saúde, na educação...

Eu sei que eclipse é "apenas" um fenômeno astronômico, mas minha visão idealista, inocente e romântica da vida me faz achar que a lua atravessando a sombra da Terra, esta noite, é mais que isto; é a travessia de um tempo, a transposição de uma era, e que depois da escuridão tudo vai clarear, outra vez.
"Hasta la victoria siempre"!!
Arriba, Cuba!
Salud, Fidel!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

"Haja blog!" E houve blog

Tudo começou como um desabafo. Pleno domingo. Pilha de processos. Enquanto o mundo se divertia, eu me entediava com as letras (a maioria delas sem o menor sentido) em papéis velhos, grossos, amarelados e mal-arrumados.

No início, desabafei pra mim mesma. E me conformei quando dei de cara com os olhos do Chico, assim meio de lado, clareando meus pensamentos, arrancando suspiros.

Passaram-se algumas horas, umas cinco, talvez, e eu encerrava meu expediente do final-de-semana. E então continuei escrevendo umas poucas palavras, alguma coisa a respeito do cansaço que tomava conta de mim e acerca do que me restava daquele domingo trabalhoso - deitar no sofá e ler um livro.
De repente, estava decidido.

Sim. Estava sentenciado: se eu precisava mesmo trabalhar sentada, horas e horas, inclusive domingos e feriados, misturada a letras, livros, idéias, monitor e teclado, lendo, pensando, criando, argumentando e escrevendo... que no meio disso eu me divertisse um pouco, anotando meus outros saberes, não-jurídicos, duvidando da erudição, consignando meus inconformismos depois de ler tantos, escrevendo linhas, suspirando pelas entrelinhas, desenhando bolinhas...
Esperava apenas que um dia eu pudesse rir de mim mesma, relendo minha vida, meu passado... quem sabe até me emocionasse um pouco, e de repente, nessas releituras.

Foi assim que em fevereiro de 2006 aconteceu o "Blog da Suzi". Um nome singelo; simples, mesmo; uma discreta alusão às casas antigas, "com cadeiras na calçada / e na fachada escrito em cima que é um lar..." Um quintal de brincar. Um palco onde autor, ator e platéia se resumiam numa só pessoa, ou numa "bonequinha".

E aconteceu que, de repente, fui esquecendo a porta aberta, as janelas destrancadas, as cadeiras na calçada... Quando vi, você estava por aqui.

Hoje,
quem vem pelo acaso...
quem vem pela saudade...
quem vem pelo prazer da leitura...
ou pelo desassossego, e porque daria tudo para estar na mente da boneca...
... pode entrar, pode vir.

Nunca desprezei pessoas. Nem sorrisos.
Nunca desprezei lágrimas. Nem palavras.
Nunca desprezei o silêncio. Nem a comunicação.
Nunca desprezei possibilidades antes da certeza de não ter nada a aprender com elas. E a vida é repleta de possibilidades...

Idéias e possibilidades. Meus dois motes.
Algumas aparecem aqui claramente. Algumas outras, sutis, vivem nas entrelinhas, nas palavras não-escritas, deduzidas, nas imagens sem legenda, nas legendas da imaginação.
Às vezes exsurgem diante dos seus olhos sem que eu as perceba, surgem diferentes da intenção. Surgem mais claras ou mais confusas, às vezes parecem ser o que não são.
E às vezes acontece de parecerem desconhecidas até para mim mesma. Gosto dessas, especialmente, pelo desafio de compreender-me. Talvez não houvesse graça, na vida, se todos conhecessem tudo de si, do outro, do mundo, e do mundo do outro.

Dois anos de escrevinhices. E ainda tem gente que lê. Amabilidade. Só pode ser.

"Amabilidade é quando a gente convive toda a existência com alguém e jamais lhe dá a entender que ele perdeu há anos uma perna ou perdeu um dia a cabeça." (Mario Quintana)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Olha a água morna esquentando!!

E aí, que sempre tem uma alma boa pra alegrar a gente no meio da mornidão; seja nos comentários, seja por telefone, sempre há.
De repente alguém me liga e pede:

"Suzi, entra no Google.
Seleciona 'Imagens', lá em cima.
Digita 'vice de novo'.
Manda pesquisar.
Agora olha o que o Google sugere no 'Experimente também'. "


Ahahahahahaha!!!

Até o Google!!!
kkkkkkkk

Não é fácil mas tem o lado bom

A vida não é um espetáculo incrível todos os dias. Há dias em que o lugar mais longe do mundo é ainda muito perto de tudo, nem adianta fugir. Há dias em que você tem vontade de chorar sem que ninguém lhe pergunte por que. Há dias. Há noites. Há tanta coisa entre um e outro.
A vida não é um sonho. É bem real. E às vezes a realidade é morna, você entende. Um copo de água morna. Você até entende. Difícil é sorver.
... mas diz-se por aí que limpa o organismo.


domingo, 17 de fevereiro de 2008

Algumas Variações Sobre Um Mesmo Tema

(por Mario Quintana)

I

As vacas voam sempre devagar
porque elas gostam da paisagem.
Porque, para elas, o encanto único de uma viagem
é olhar, olhar...


II

Partir... tão bom! Mas para que chegar?


III

O melhor de tudo é embarcarmos num poema...
Carlos Drummond, um dia, me pôs de passageiro num
poema seu.
Ah, seu Carlos maquinista, até hoje ainda não
encontrei palavras para agradecer-lhe...
Mas que longa, longa viagem será!


IV

E das janelinhas do trenzinho-poema
abanaremos para os brotinhos do futuro.
Ui, como serão os brotinhos do século XXIII,
meu Deus do Céu?
Pergunta boba! Em todas as épocas da História
um brotinho é um brotinho é um brotinho...


V

Tenho pena, isto sim, dos que viajam de avião a jato:
só conhecem do mundo os aeroportos...
E todos os aeroportos do mundo são iguais,
excessivamente sanitários
e com anúncios de Coca-Cola.


VI

Nada há, porém, como partir na lírica desarrumação
da minha cama-jangada
Onde escrevo noite a dentro estes poeminhas com a
esferográfica:
a tinta — quem diria? — é verde, verde...
(o que não passará, talvez, de mera coincidência)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Feliz Sábado!!

Mais um sábado. A correria da semana ficou de lado; os aborrecimentos, esquecidos; a luta pela sobrevivência dá uma trégua.

Hoje é sábado, e o que importa é que este é o dia que Deus nos deu para a alegria. É tempo de ajudar alguém, visitar os doentes, cuidar dos enfermos, observar a natureza. Dia de ouvir os pássaros, olhar o céu, de sorrir pra uma criança, e de alimentar um animalzinho abandonado; de sentir o vento, cheirar as flores, abraçar os queridos, afastar-se daquilo que não nos aproxima uns dos outros e do Pai...

Hoje é sábado. É o descansar das agruras de uma semana talvez cheia de dissabores, talvez apenas cansativa, como em regra são todas as semanas. Enfim, chegar ao final e poder descansar da rotina e fartar-se do que é divino.

Feliz sábado!!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Ou é herança ou é imitação


Ela foi a precursora. Abriu caminhos. A primogênita. Quando a gente é criança/adolescente uma irmã mais velha é sempre um referencial. Não sei se a gente "herda geneticamente" coisas de irmã mais velha, mas que a gente copia eu não tenho dúvidas. Ainda mais sendo a caçula...

Dela, copiei o gosto pelas salas de aula, pelo salto alto, copiei a letra e até a idéia para a minha assinatura; copiei o gosto pelos "tons pastéis", especialmente pelos tons de marrom; e, já adulta, passei a copiar seu jeito silencioso de ser e o seu olhar reprovador, quando em 2003 vivi o pior momento da minha vida profissional.

O cabelo, os penteados, eu nunca pude copiar - seus cabelos são lindos, longos, lisos e pretíssimos; os meus são claros e cacheados. A musicalidade também não deu pra copiar. Quebrei um galho, com a flauta, mas fiquei mesmo só no canto; do piano eu desisti - e me arrependo - mas eu era uma aluna muito irrequieta e chego a pensar que ela desistiu de mim antes que eu desistisse das aulas, mas disfarçou bem. E como amor de irmã é incondicional, mesmo sabendo que eu sou "muito Romário", ela admite que eu entre em campo sem passar por todos os treinamentos, e se for preciso, treina comigo à parte, num esquema especial. Minha irmã nunca perde uma oportunidade de me chamar pra cantar. E sempre dá seus jeitos, quanto aos ensaios, num modo de me fazer lembrar os bons tempos de "Sol Maior", o grupo do meu irmão e que só tinha fera (à exceção da minha própria pessoa), razão por que só precisava ensaiar tipo a cada três meses, num dia inteiro de alegria. Ê, tempo bão!! Então, hoje em dia, pra me agradar, minha maninha ensaia comigo só o tempo suficiente. Manda a partitura ou o mp3 por e-mail e a gente ensaia até por telefone, em conferência, sem eu nem precisar sair de casa! Ela me deixa com a melodia, ou com a voz menos chata e complicada, escolhe as músicas certas, usa expressões do músico profissional da família, meu irmão, me diz: "é intuitivo", e tudo flui. Geralmente fica uma beleza, mesmo. Eu queria ser tão boa cantando quanto o Romário é jogando, pra poder fazer mesmo jus a esse apelido; por enquanto, a semelhança fica só pela impaciência de freqüentar ensaios fixos. E a beleza do resultado sempre será creditada a ela e ao meu irmão.

Eu fui, realmente, abençoada, por ter um irmão e uma irmã tão musicais, tão tranqüilos, tão lindos e tão inteligentes. E embora eu seja tão diferente deles dois, somos três e nos sentimos tão perto, uns dos outros, que eu chegaria a dizer que somos um!

Minha querida irmã, o dia foi ontem mas o amor é pra sempre, e sempre é tempo de desejar felicidade.
A minha gratidão por você ser assim, desse jeitinho; por me ligar, praticamente, todos os dias, às vezes apenas para saber se eu estou bem; e por ter deixado a sua marca, para sempre, neste mundo; por ter aperfeiçoado a humanidade. Agora, sim, se sabe por que "humanidade" é com H.

Um beijo pelo aniversário,
Felicidades, saúde e sabedoria sempre!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Sem

Sem internet, em casa, desde domingo.
Sem tempo, no trabalho, pra postar decentemente.
Sem conseguir postar uma imagem bacana, aqui, pelo aniversário da Diezel...
Sem alguém para dividir as responsabilidades, no trabalho, mas isso não é novidade.
Sem-noção, aquele que adora fazer gentileza com o chapéu dos outros.

Sem disposição para dar aula de graça, no meio do expediente, especialmente por não ser um investimento em mão-de-obra que possa ser utilizada aqui mesmo.
Sem inspiração.
Sem um projeto específico para 2008.
Sem praia há um tempão.
Sem férias.

Sem previsão de férias.
Sem paciência para alguns pacientes.
Sem rocambole de morango da Lecadô pra comer agora.
Sem tolerância para certas inconveniências.
Sem reclamar, porque eu sei que mesmo assim haveria milhões de pessoas que gostariam de estar no meu lugar.

Ass.: Suzi-Pollyanna

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Limites

Os limites não são desenhados para manter os outros do lado de fora; os limites são para nós mesmos, para nos proteger. A maturidade e a sabedoria é quando você entende os limites não como barreiras, a impedir seu avanço; mas como fronteiras que muitas vezes precisam ser atravessadas. E se as ultrapassamos, a perspectiva, do outro lado, pode ser bem interessante...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Jeans e camiseta branca



Combinação mais-que-perfeita, até para uma bonequinha!
Vamos combinar que eu estou linda, nesta foto!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

"Esse seu olhar..."

(clique para ampliar - não recomendável para portadores de deficiências cardíacas)

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Veneta

"...Que estenda um tapete vermelho e me beije a mão..."

(Chico Buarque)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Um ano depois...

Um ano depois e a dor que senti naquela noite ainda machuca minha alma. A saudade não passa. O tempo não apaga marcas de amor entre amigos que são para sempre - embora a morte procure fazer seu papel. E acontece que cada dia que passa só faz aumentar a certeza de que era cedo demais para que fosse embora. Cada dia que passa aumenta a evidência dessa ausência sentida. É o vazio no ar, no som, nos lugares. A presença da ausência de alguém não é uma sensação; é um fato. Encará-lo me faz arquejar.

Continuo a chorar sua morte como chora a criança-menina que perde a boneca querida; como grita o cão sem dono, perdido entre ruas e latas; como choro eu mesma, sem saber que era possível, em noites chuvosas e em manhãs de sol, nos dias cinzentos, no entardecer, enquanto o sono não vem, enquanto eu mesma espanto o sono, enquanto os dias nascem e morrem, enquanto se vai seguindo, lembrando a falta que ela faz na vida.

São rios de lágrimas que vermelham meus olhos e me alagam por dentro; lágrimas de saudade, constatação da privação que é a vida, sem ela. Que falta me fazem as risadas que demos juntas, os desabafos em horas no telefone, o jeito, o tudo, saudade da vida que havia aqui quando ela ainda vivia!

É alguma coisa sombria, quando não se pode mais ouvir a voz de alguém que sempre te falou sorrindo, que sempre foi luz, graça, alegria, diversão. Saudade das risadas... E das respostas que ninguém no mundo sabia dar, a não ser você, minha querida amiga.

Eu acredito na vida após a morte; mas não na vida imediata após a morte. Acredito em vida eterna, em ressurreição. Acredito em reencontro. Crença. Fé. E neste caso, essa é a esperança que move a minha caminhada.

S.Paulo tem uma linguagem encantadora, para descrever um "segredo estranho e maravilhoso" - I Cor. 15: 52-55. E de repente ele nos diz: "...Quando isso acontecer, finalmente, se tornará verdadeira a palavra que está escrita: 'Tragada foi a morte pela vitória'. Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão?"

Hoje é sábado. E se alguém quiser um motivo para ter um SÁBADO FELIZ, dê um beliscão bem forte no seu próprio braço. Se doer, você já tem tudo o que precisa para agradecer a Deus e tratar de ser feliz! Lembre-se: você tem a vida!

O meu motivo, hoje, para ter um FELIZ SÁBADO é a saudade boa que existe dentro de mim!

Feliz Sábado!!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A eternidade, por Mario Quintana - um post sem legenda

Amigos do Amigo

Recebo muitas visitas por aqui, de gente que vem quietinha e sai de fininho. Beleza. Não há problema, eu já cansei de dizer. Você lembra daquela descrição de blog que eu li por aí e que adorei? Pois é. E este aqui é um blog para quem lê, para quem só sabe ver as figuras e também para quem gosta de copiar as figuras. A porta sempre ficou aberta, mesmo.

Mas terminei mudando de assunto... O que eu queria dizer "nessas mal-traçadas linhas"... e aí que falar em "mal-traçadas linhas" me faz lembrar as aulas de Português da Dona Vasty, onde ela ensinava a escrever cartas, num tempo em que era assim que a gente se correspondia com os parentes que moravam longe e com os amigos que se mudavam de perto de nós... Não que a Dona Vasty ensinasse a escrever mal-traçadas linhas; ao contrário, está aí o Amigão pra confirmar, foi a melhor professora de Português de todos os tempos (do meu tempo, do tempo dos meus irmãos, dos meus amigos, e melhor do que qualquer professora de Português que você já tenha tido)! E lá estou eu novamente mudando de assunto...

Eu dizia que é curioso notar como as pessoas vêm parar aqui. Na verdade, eu ainda não tinha dito isto; comecei falando que recebo muitas visitas e fui mudando de assunto. É de se supor que eu esteja muito dispersa, hoje... entrementes, não sei por que, "exatamentes"...

Mas então, falando em visitas, de repente percebo que muitas gentes vêm parar aqui por culpa desse cara, por meio deste link. E por mais que o moço diga que vem aqui mais de uma vez por dia, imagino que ele não acesse o blogdasuzi em duas ou três máquinas ao mesmo tempo, diferentes IP, cidades diferentes, o que me leva a imaginar que ele tem arrumado novos amigos, pra bonequinha, talvez sem nem se dar conta...

Costumo dar as boas-vindas nos comentários; mas como tem um pessoal da Turma do Amigão que ainda é muito quietinho, por aqui... SAÚDO-VOS PUBLICAMENTE, AMIGOS DO AMIGO!! (nossa! é muito lindo dizer "Saúdo-vos"!!; é como dizer "Obrigados nós"!! - a propósito já escrevi sobre isso?? não? ...ai, caramba... olha eu mudando de assunto de novo!). Saúdo-vos num post que, acima de tudo, é uma homenagem ao Amigão, que reúne uma penca de gente bem-humorada e bastante simpática em seu blog, e que ainda, de vez em sempre, dá uma força pra boneca nos posts divertidos que escreve por lá.

Final das contas, é um post de grandes abraços, porque se "na vida real" eu adoro essa coisa de portas abertas, gente à vontade na minha casa, alegria, harmonia... no mundinho virtual a realidade é a mesma. Gosto muito dessa coisa de "vai entrando, sentando e batendo papo, porque a gente tá aqui é pra isso merrrrmo!"

Bom dia, dia!!

Bom dia, chuva!

Bom dia, gentem!!!

Abraços!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Romário, Vasco e Flamengo - e uns apontamentos sobre o Fluminense

O lance é que ele é marrento. Polêmico, também. A vida inteira foi rubro-negro (e América, como todo carioca é América por compaixão). Vestiu a camisa do Vasco, sim. Mas eu sempre repeti: "isso é firula; o Baixinho é rubro-negro." O Flamengo devia rios de dinheiro a ele e ele meteu a mão no bolso, perdoou parte da dívida, ficou no clube do seu coração. Coisas de sangue rubro e negro.

Muitos dizem que já devia ter encerrado a carreira; mas você acha mesmo que o Peixe faria isso no Vasco? Ele enrolou o quanto pôde. Sabia que a "carta branca" que EurRico lhe dera para dirigir o time tinha data de validade; que a qualquer momento o "senhor-todo-poderoso" (na boa, nem os vascaínos merecem esse Eurico!) iria meter o bedelho e atrapalhar seu trabalho, o que seria a deixa para arrumar as malas e voltar pra casa. Era uma questão de tempo.

Pois agora está feita a bobagem, Sr. Eurico Miranda. E não adianta vir com papo de que "estava preservando o jogador" (o atacante Alan Kardec), porque a gente sabe que seu olho mirava os cifrõe$$$$. Também não cola o papo de "O Vasco não vive em função do Fla", porque é uma tremenda balela. Mas este papo vai irritar o Beto e eu vou parar por aqui.

O que acontece é que o Beto e todos os vascaínos do mundo agora vão dizer que não gostam mesmo do Romário, que o Baixinho já acabou há muito tempo, que ele isso, aquilo, e tal, e blá-blá-blá... o que se justifica, pela irritação que tomou conta deles desde a noite de ontem, com a possibilidade de, agora, o "jogo da despedida" do Peixe ser justo na casa do maior rival, o clube do coração do Romário. Eles precisam disfarçar a revolta. E será menosprezando o seu ídolo.

Mas o que conta mesmo, agora, aliada à revolta disfarçada daquele pessoal de São Januário, é a alegria de ver o baixinho, enfim, poder parar de fingir que é vascaíno!


Detalhes aqui e aqui.

p.s.
e por falar em revolta, a turma de lá, depois de ouvir a maior nação do mundo cantar aquele "Chora, vascaíno, o sonho acabou / Libertadores, sou eu que vou...", teve de ouvir a galera do Flu cantar, ontem: "Chora, vascaíno, o sonho acabou / Leandro agora é tricolor..." e aturar a bela exibição do garoto, que fez dois gols, o último deles uma obra de arte!

e pra não deixar tricolores em paz, devo dizer que já me diverti com a declaração do Renato Gaúcho de que, contra o Mengão, vai "poupar" os "três tenores". Ahahahahaha!!! Ontem até deu certo; mas ontem, né? Ele não era mesmo doido de encarar o Flamengo com três atacantes.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Não precisa ser de aniversário

Muito bem. A bonequinha, aqui, só faz aniversário em dezembro, mas vamos combinar que a coisa mais doce do mundo é você ganhar um presente quando não é dia de nada. Sabe aquela delicadeza de você olhar uma coisa e pensar: "nossa! isso é a cara de fulano!"? Sabe como é isso? Pois é... Eu sei que você sabe.

Então, a ilação que se faz: se a bonequinha só faz parabéns daqui a exatos dez meses e se não é preciso data para se fazer um mimo... Clique aqui, depois clique em "Add to Shopping Bag", e encomende unzinho para mim. É a minha cara!!

p.s.
compre pelo link acima, mesmo que seja preciso entregar na sua casa em Londres, Montréal ou Paris; é que na loja do Barra Shopping estão cobrando o dobro de preço, e a boneca prefere evitar que você tenha gastos desnecessários.


Então, apenas para que você visualize melhor...




Não é mesmo muito fofo??

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Hohohoho!! No words


recebi por e-mail e não tenho os créditos da foto.
quem se reconhecer como grama ou como cortador de grama, me avise.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Café com leite (excerto)

"...No mais, tudo é menor. O socialismo, a astrofísica, a especulação imobiliária, a ioga, todo ascetismo da ioga... tudo é menor. O homem só tem duas missões importantes: amar e escrever à máquina. Escrever com dois dedos e amar com a vida inteira."


(Antonio Maria, em 27.01.1963)

domingo, 3 de fevereiro de 2008

If

Se estamos menos felizes do que podemos ser, é preciso fazer alguma coisa a respeito.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Feliz Sábado!!

Be the Change - Gandhi

E tenha um feliz sábado, num mundo mais feliz!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

E fevereiro não poderia começar melhor!

Ele é uma criança doce, especialmente brilhante em suas sabedorias, carinhosa e escancaradamente feliz. É um menino bilíngüe, embora tenha apenas 6 anos de idade. A propósito, ele faz 6 anos hoje! 1º de fevereiro de 2008.

Torcíamos para que ele esperasse mais um diazinho, antes de dar as caras pro mundo, para que seu nascimento acontecesse no dia 02.02.02. Mas ali ele já mostrou que estaria sempre à frente do que quer que pensássemos pra ele. E quando fez dois anos e eu insistia em chamá-lo de "meu bebê", ele me disse: "Eu não sou bebê..." Quando perguntei o que ele era, então... o ex-bebê me respondeu espertamente com a maior simplicidade: "Eu sou menino!"

Estava ali um menino "esperto da mente"!
Ano passado, quando a mãe leu para ele o meu post, saiu-se com este comentário:
- "é muito gentil dela".
Não é adorável?

Ele quer ser astronauta, quando crescer.


Ou gari.


Ou cortador de grama.













Não importa o que escolher, já se sabe: vai fazer muito bem. É atencioso, concentrado, perspicaz, tem um vocabulário invejável (em português e em francês) e se preocupa com as outras pessoas. Vai ser um grande homem, no que quer que faça.

Aos 18 meses, "tocava piano" no ritmo certo da música que cantávamos, a música da chuva que cai, ping, ping, ping, pong... Embora as notas não fossem as da melodia, o tempo era perfeito, usava os dez dedos pra tocar; apesar de não alcançar o pedal, sabia sustentar nos dedinhos quando a nota era longa; e no final sorria feliz com os aplausos. Tem o talento musical do papai, colorido pelos olhos charmosos e azuis da mamãe.

Nasceu no primeiro dia de fevereiro, em 2002, e desde então nunca mais deixamos de nos emocionar com suas histórias, seus comentários, seu sorrisinho maroto, seu carisma. Sim. Uma criança com carisma! É impossível não se apaixonar por ele. Como é impossível estar aqui e não morrer de saudades, porque ele está lá...

Ao meu amorzinho, FELIZ ANIVERSÁRIO!!


E a todos vocês, que freqüentam esta casa, um recadinho:

"Ajude seu filho a formar bons hábitos enquanto ainda é pequeno. Assim, ele nunca abandonará o bom caminho, mesmo depois de adulto.
(Provérbios 22:6)