domingo, 25 de fevereiro de 2018

E foi asism que eu me apaixonei...

Já me apaixonei por alguns personagens de séries da TV, mas foi tudo paixão passageira, "fogo de palha", como diria minha mãe. Mas agora não! Agora é sério, gente! Minha paixão mais séria desde que eu e Ballack-meu-bem demos um tempo...

Há muito tempo essa série me rondava... e eu esnobando. Até que um dia decidi dar uma chance. A gente tem um grupo no WhatsApp só pra dicas de filmes e séries da Netflix (um grupo humilde - só eu, minha prima C., e uma amiga).

Em janeiro as duas disseram que estavam ligadas em SUITS. Aí eu senti uma invejinha, que depois descobri não ser inveja, mas ciúme. Porque SUITS tem Harvey Specter. E não preciso dizer mais nada (até um próximo post...)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Perdas & Ganhos

Estava há pouco folheando "Perdas & Ganhos", da Lya Luft, e me deparei com esta frase: "Quando as coisas parecem muito ruins, ensinou-me uma amiga, pode-se indagar: 'é tragédia ou é apenas chateação?'".

Isso me fez lembrar da pergunta que faço quando meus alunos estão arrasados, "emburrados" ou dando "chilique" por conta de algum problema. Eu pergunto qual é o tamanho do problema. "Isso é um problema grande, um problema médio ou um problema pequeno?" Esse questionamento vale pra crianças e adultos. E talvez poucas vezes a gente pare pra pensar nisso, no meio da tempestade... 

Algumas vezes, só porque o problema é do outro a gente tende a minimizar as coisas; e quando é nosso a gente tende a superestimar... são sempre problemões. E o mal disso é que há uma desproporção que afeta o modo como pensamos na solução. Um problema é sempre um problema, e a gente precisa aprender isso de uma vez por todas. 

Pode ser uma tragédia ou uma chateação, mas vamos respeitar a dor de quem está passando por ele (e talvez sejamos nós mesmos), porque é um problema, ainda que seja pequeno até mesmo aos olhos da própria pessoa.

Depois de saber o tamanho do problema vem o grande lance: se a gente pensar um pouco, a gente gasta a energia certa para resolvê-lo. Por exemplo: problemas pequenos são sempre rápidos e facinhos de resolver; se o problema é tipo "médio", talvez a gente precise de um tempo pra que ele seja resolvido, porque certas coisas acontecem em etapas; e se for um problemão a gente vai ter em mente que algumas coisas não saem exatamente como a gente quer, e vai tentar descobrir se tem jeito ou se é uma questão de se adaptar, resiliência.

Vou voltar pra minha leitura, enquanto você pensa aí no tamanho daquele problema que tava tirando você do sério mais cedo... Não seria apenas uma chateação?




terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Agenda

Fiz minha agenda da semana: 25 itens.
(Sem incluir praia/piscina, ou seja, sem lugar pro combustível do meu corpo - o que inclui a minha mente.)

Até ontem eu tinha dado conta de seis. Isso. Seis Só seis.

Quando a gente é criança as obrigações envolvem apenas estudar pra passar de ano, e ajudar a mãe em casa. Ajudar.

Mas a gente "adultece"...

Agenda de Roland Barthes - https://diacritik.com/2015/10/18/les-agendas-de-barthes-et-chereau/



segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Os dias antes das cinzas

Eita! Quanto tempo não venho aqui!
Mas tô de volta.
Feriadão de Carnaval e eu meti o pé da cidade. Subi a serra e fui parar em Paty do Alferes, interior do Rio. Gosto de praia e, fosse em outros Carnavais, você me encontraria na praia, todos os dias. Eu lembro que não faz muito tempo e o Carnaval era uma época em que as praias ficavam vazias de manhã, os cinemas faziam promoção com ingressos a valores simbólicos, os shoppings ficavam às moscas... mas o Rio tem ficado cada vez mais cheio e nesses dias tem ficado insuportável transitar pelas ruas - com trânsito intenso, muita gente bebendo sem medida... enfim, já não acho legal ficar por aqui. Mas não foi apenas pra fugir do Rio que eu fui pra lá. Nos últimos três anos têm sido a nossa escolha: ficar com a família e os amigos num lugar em que você vê o encontro do verde com o azul, ouve os pássaros cantando na sua janela, e senta embaixo das árvores para contemplar o belo. Paz é isso.



Sobremesa
Foram dias divertidos. Jogamos Imagem e Ação, Academia, Perfil, Quem sou eu?, Damas, Ludo, Dominó... fizemos sessão de Spa dos Cabelos, com direito a corte, hidratação... teve banho de mangueira, teve manga tirada do pé (contabilizamos 436 e comemos metade disso; as outras trouxemos pra casa), maratona "SUITS", passeio pelas matas, banho de chuva, fogão à lenha, chupamos cana, plantamos cana (bem, os homens plantaram), trouxemos mudas de babosa, menta, coentro, lírio, e de um tanto de outras plantas que já não lembro o nome... Ai, que delícia!!!

Almoço no fogão à lenha


Flor de maracujá
As namoradeiras

Tô de volta. Que os dias depois das cinzas sejam ainda mais coloridos do que foram os que passaram. E que venham mais dias de paz.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O sucesso em uma frase


"Velho ditado nordestino: 'Tatu tá gordo? A unha é que sabe.'. Ou seja, como você já deve ter percebido, mas manda a paranóia que eu explique de qualquer jeito, é a resposta das pessoas bem-sucedidas aos que acham que tudo que elas têm caiu do céu, em analogia com o tatu, que está gordinho e cevado, mas à custa do trabalho com as unhas." 
(João Ubaldo Ribeiro)

Extraído de DEVE ser BOM ser VOCÊ, de Sidney Rezende, Ed. Futura - 2ª edição