segunda-feira, 23 de maio de 2011

Às vezes

Às vezes meu domingo é plena segunda-feira.
O problema é quando a segunda é segunda de novo...

Domingo, uma e quarenta da madrugada de segunda.
Fim de expediente.
Mas, pelo menos, amanhã é domingo.

domingo, 22 de maio de 2011

Histórias de amor - LXI

E era dia de alegria
Porque ele vinha;
E se era noite, era festa...
E ela não se continha.


Sentada num canto da sala, olhava da janela. Via água... via chuva... via sol... havia!


Nada parecia sombrio naquele canto de sala, naquela vista lá fora, naquele pedaço de mundo. Era tudo como um brilho, tudo como se fosse reflexo. Tudo visto por um prisma de cristal. Os raios se decompondo. Mágica. Fascinação. Era tudo lindo. Tudo, tudo. Porque ele vinha. E ela não se continha. Fosse noite, fosse dia.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Não dê mole... Não mesmo!

"O que os olhos não veem, as amigas contam."

post editado com a colaboração da Rose Alves

domingo, 8 de maio de 2011

Boa data para voltar por aqui...

Ouvi esta crônica sexta-feira, na Bandnews, mas já peguei pela metade. Não sei quem era o colunista que estava lendo, também não sei se ele deu a autoria. Revirei a internet em busca da fonte, mas não confiei no que achei. Não havia nome do livro nem o número da página... nada consistente. Então, segue o texto, que permanece de autoria desconhecida para mim, mas que é um pouco a narrativa do que acontecia na nossa casa, quando éramos crianças. E que talvez hoje se repita, porque, afinal, muitos de nós já são mães ou pais... Pra quem já não vive essa realidade, e carrega no peito apenas a saudade disso tudo... um beijo carinhoso. Alegre-se com a lembrança.

Taí o texto. Curtam. E dediquem, hoje, a quem de direito.




A Mãe e o Pai estavam assistindo televisão, quando a Mãe disse:

- Estou cansada e já é tarde, vou me deitar!

Foi à cozinha fazer os sanduíches para o lanche do dia seguinte na escola, passou água nas taças das pipocas, tirou a carne do freezer para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas dos cereais estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta para ligar no dia seguinte.
Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro, pregou um botão que estava caindo. Guardou umas peças de jogo que ficaram em cima da mesa, e pôs o telefone no lugar. Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto.
Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para a Professora do filho, pôs num envelope junto com o dinheiro para pagamento de uma visita de estudo, e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira. Assinou um cartão de aniversário para uma amiga, selou o envelope e fez uma pequena lista para o supermercado. Colocou ambos perto da carteira.

Nessa altura, o Pai disse lá da sala: “Pensei que você tinha ido se deitar”.
“Estou a caminho” respondeu ela.

Pôs água na tigela do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se de que as portas estavam fechadas. Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz do corredor, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto de roupa suja e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava estudando no quarto. Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou o rosto, passou creme, escovou os dentes e acertou uma unha quebrada.

A essa altura, o pai desligou a televisão e disse: “Vou me deitar”. E foi.
Sem mais nada.