quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O dia 366 de 2008...


Último dia do ano. Depois de 365 dias vividos, estamos no 366º e vivos, com saúde, ainda que relativa. Das bênçãos que posso desejar a você, continuo achando que saúde e sabedoria são as maiores e as fundamentais. Depois, há tantos, tantos outros votos a fazer! Então, nesse passo, valho-me das palavras de Sérgio Jockymann e vou lhe desejando, para 2009, outras tantas coisas especiais:

OS VOTOS

“Pois, desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado,
E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos e que, mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis,
E que em pelo menos um deles você possa confiar, que confiando, não duvide de sua confiança.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas
E que entre eles haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiadamente seguro.

Desejo, depois, que você seja útil, não insubstituivelmente útil,
Mas razoavelmente útil. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé. Desejo ainda que você seja tolerante,
não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente,
E que essa tolerância não se transforme em aplauso nem em permissividade,
Para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.

Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais e que, sendo maduro,
não insista em rejuvenescer e que, sendo velho, não se dedique a desesperar.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.

Desejo, por sinal, que você seja triste, mas não o ano todo,
nem em um mês e muito menos numa semana, mas apenas por um dia.
Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom,
o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo,
Talvez agora mesmo, mas se for impossível, amanhã de manhã,
que existem oprimidos, injustiçados e infelizes,
e que estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.
E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.

Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão
e ouça pelo menos um joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal.
Porque assim você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,
por mais ridícula que seja, e acompanhe o seu crescimento dia-a-dia,
para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático.
E que, pelo menos uma vez por ano, você ponha uma porção dele na sua frente e diga:
Isso é meu. Só para que fique bem claro quem é dono de quem.

Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal,
não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.
Mas que esse frugalismo não impeça você de abusar quando o abuso se impõe.

Desejo também que nenhum dos seus afetos morra, por ele e por você.
Mas que, se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.

Desejo, por fim, que sendo mulher você tenha um bom homem,
E que sendo homem, tenha uma boa mulher.
E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez,
E novamente, de agora até o próximo ano acabar,
E que quando estiverem exaustos e sorridentes,
ainda tenham amor para recomeçar.

E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar. ”



FELIZ 2009!!!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Retrato em Luar - por Cecília Meireles

Retrato em Luar

Meus olhos ficam neste parque,
minhas mãos no musgo dos muros,
para o que um dia vier buscar-me,
entre pensamentos futuros.

Não quero pronunciar teu nome,
que a voz é o apelido do vento,
e os graus da esfera me consomem
toda, no mais simples momento.

São mais duráveis a hera, as malvas,
que a minha face deste instante.
Mas posso deixá-la em palavras,
gravada num tempo constante.

Nunca tive os olhos tão claros
e o sorriso em tanta loucura.
Sinto-me toda igual às árvores:
solitária, perfeita e pura.

Aqui estão meus olhos nas flores,
meus braços ao longo dos ramos:
e, no vago rumor das fontes,
uma voz de amor que sonhamos.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Feliz Sábado!!

E a chuva continua caindo... Foram alguns poucos dias de sol, no Rio de Janeiro, e já voltou a chover. Deus é mesmo muito sábio... Ensinou-me, este ano, a admirar a chuva e o frio. Já não lamento tanto quando não há dias de sol, embora continue fielmente apaixonada pelo verão e pelo céu azul.
Hoje, último sábado de 2008, chove e tudo está molhado. Não há cor no céu, que está totalmente branco. Há poças, nas ruas, os guarda-chuvas é que se encarregam de colorir a cidade, e as folhas das árvores encontram-se banhadas da água que cai.
É um dia lindo, embora de poucas cores. É um dia caloroso, embora faça frio. É sábado! Um dia feliz!!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!!

Estou em esquema de dedicação exclusiva à família.
Eles chegaram e, desde então, aqueles dois pedacinhos de mim que moram lá no Canadá mas que vieram passar o Natal aqui neste país tropical, na cidade de céu azul e sol escaldante, acompanhados do papai e da mamãe, têm sido a minha razão de viver assim: só para eles.

Podem me chamar de coruja, o que for. Mas o tempo passa depressa demais e daqui a pouco já chegou a hora de irem embora... Então, desejo a todos um FELIZ NATAL!, retribuo todos os votos carinhosos recebidos, as palavras de amor e os bons desejos! E, com licença, porque eu preciso voltar para eles!

FELIZ NATAL, PESSOAL!!!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vive le vent

Sábado à tarde.
Todos reunidos na sala.
Exibição total do aprendizado.
Tios, tias e avós pedindo:
"Cantem em francês!
Cantem em francês!"
E aí, que eles cantaram
u-ma-por-ção de músicas!
A que eu mais gostei??
A que eu aprendi, é claro!!


VIVE LE VENT

Sur le long chemin
Tout blanc de neige blanche
Un vieux monsieur s'avance
Avec sa canne dans la main
Et tout la-haut le vent
Qui siffle dans les branches
Lui souffle la romance
Qu'il chantait petit enfant, OH !

Vive le vent, vive le vent,
Vive le vent d'hiver.
Qui s'en va sifflant, soufflant
Dans les grands sapins verts, OH !

Vive le temps, vive le temps,
Vive le temps d'hiver.
Boule de neige et jour de l'an
Et bonne annee grand-mere.

Joyeux, joyeux Noel
Aux milles bougies,
Quand chantent vers le ciel
Les cloches de la nuit. OH!

Vive le vent, vive le vent,
Vive le vent d'hiver.
Qui rapporte aux vieux enfants
Leur souvenirs d'hier.

Et le vieux monsieur
Descend vers le village
C'est l'heure ou tout est sage
Et l'ombre danse au coin du feu.
Mais dans chaque maison,
Il flotte un air de fete
Partout la table est prete
Et l'on entend la meme chanson, OH!

Vive le vent, vive le vent,
Vive le vent d'hiver.
Qui s'en va sifflant, soufflant
Dans les grands sapins verts, OH !

Vive le temps, vive le temps,
Vive le temps d'hiver.
Boule de neige et jour de l'an
Et bonne annee grand-mere.

Joyeux, joyeux Noel
Aux milles bougies,
Quand chantent vers le ciel
Les cloches de la nuit. OH!

Vive le vent, vive le vent,

Vive le vent d'hiver.
Qui rapporte aux vieux enfants
Leur souvenirs d'hier.


Tudo bem que eu só sei de cor o "Vive le vent, vive le vent, / Vive le vent d'hiver" e o "Vive le temps, vive le temps, / Vive le temps d'hiver"...
Mas, pelo menos, já aprendi alguma coisa, tá?! Inclusive a pronúncia de "hivern" no Québec.
Tô beeeesta...!
Hohohoho!!!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Feliz Sábado!!

(Aurélio)
imagem
[Do lat. imagine.]
Substantivo feminino.

1. Representação gráfica, plástica ou fotográfica de pessoa ou de objeto;

2. Representação exata ou analógica de um ser, de uma coisa; cópia;

3. Aquilo que evoca uma determinada coisa, por ter com ela semelhança ou relação simbólica; símbolo;

4. Produto da imaginação, consciente ou inconsciente; visão.


Pela imagem, você pode ter idéia
de como será feliz o sábado, por aqui!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

É hoje!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Dois posts em um - é só clicar nos links

20 x 1
Uma questão de princípios.

Jogo: Atire seu sapato no Bush.
Periga você pegar vício...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Madonna

Madonna escorregou, ontem, no palco do Maracanã.
Escorregou e caiu. A-ha-ha!!
Diz-se que hoje (hoje é segunda, se é que você me entende...) ela vai cantar com a camisa do Vasco. Hohohohoho!!!

Agora vejam: o Flamengo leva mais gente ao Maracanã do que a Madonna! Publiquinho de 70 mil??? Fraquinha, fraquinha. A expectativa era de 130 mil pessoas. Decepcionou os organizadores. Achei ótimo. Em 1993 (quando usou a camisa do Mengão) levou 120 mil ao estádio. Agora, com essa mania de "vascaída"...

E sabe o que mais?? "Madonna é um lixo".
(se o moço que escreveu o artigo aí do link disse que [até] Maria Rita é melhor do que ela... uia! é um lixo mesmo!)



*quer ver o vídeo do tombão? clique AQUI. vídeo de seis minutos.
mas a queda, em pleno Maraca, acontece aos 38 segundos. ê, vascaína...

A certa altura, não se pode mais adiar...

Você começa assim...



E acaba assim!


Mas nem por isso resolve não começar...
Com licença, vou às compras. E não se assustem se eu não aparecer por aqui na volta.

domingo, 14 de dezembro de 2008

O amor é o dom supremo

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.

O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, e então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor, estes três; porém o maior destes é o Amor".
(Paulo)



Hoje amanheci com esse texto em mente. As palavras ecoam em mim: "O amor jamais acaba..."; "o amor é paciente, é benigno..."; "não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal..."; "tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta..."; "o amor jamais acaba..."
Só penso nisso.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Feliz Sábado!!

Pouco importa se lá fora chove, se faz frio e o céu está coberto de nuvens carregadas.
Tanto faz se o dia está escuro como se fosse noite e tudo está envolto numa grande névoa; porque nada importa se tudo está colorido em escala de cinza, nuances mais ou menos fortes do preto e do branco...
O que conta é que hoje é sábado! E nada vai me separar do amor desse Deus que me aquece com o sol e lava a minha alma com a chuva que faz cair. Isso me faz sorrir.

Que o seu sábado também seja uma chuva de alegrias!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Mulher - Manual de Preservação da Espécie

Fábio Reynol é jornalista e escritor. Um dia, escreveu um texto a pedido da Mônica Waldvogel, do "Saia Justa", da GNT. Segundo disse, como as mulheres estão desaparecendo aos poucos, a tradicional consciência ecológica do "Diário da Tribo" (blog que mantém aqui no blogspot) o fez lançar uma campanha de preservação muito mais importante que a do mico-leão-dourado, do tubarão branco ou da baleia azul.
Salvem as Mulheres!

Abaixo, a transcrição:

"O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'. Tomem aqui os meus parcos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA.
Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantêm viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar.
Flores também fazem parte de seu cardápio. Mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Música ambiente e um espumante num quarto de hotel são muito bem digeridos e ainda incentivam o acasalamento o que, além de preservar a espécie, facilitam a sua procriação.

Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.
Não tolha a sua vaidade. É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos ou você criará um monstro consumista.

Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração.
Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não confunda as subespécies
Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Amante é a mulher que o transforma diariamente em homem. Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida. Trocar uma pela outra não só vai prejudicar você como destruirá o que há de melhor em ambas.

Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

Salvem as mulheres!"
um texto apresentado por ela

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Histórias de amor - LVII

Ela se perfumava
para que ele lhe sentisse o cheiro.
Ela pedia-lhe um colo.
Ele dava o mundo inteiro.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Mafalda

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ah, se eu pudesse...

Programa para o dia inteiro, hoje.


Ah, se eu realmente pudesse...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Depois do domingo vem a Segunda!!!

Valeu, Vascão!! Valeu!!
Força aí, irmãos vascaínos. A Segundona não é o fim do mundo. Ainda tem a Série "C"...





Serviço de Utilidade Pública:

Clique AQUI, torcedor vascaíno, e deixe que o GoogleMaps trace para você o trajeto até o Estádio Romário de Souza Faria, o estádio do Duque de Caxias, seu próximo adversário na Série "B". Também conhecido como Centro Esportivo "Marrentão", o estádio fica em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Rua Pastor Manoel Avelino de Souza.

Para os jogos na Série "C" o Google Maps ainda não disponibilizou recursos. Mas não se preocupe, já estão estudando o caminho, como vocês.

Parabéns ao treinador inteligente.

Grande abraço a todos.
Ah!, inclusive pro Betonildo.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Seis de dezembro

Em poucas palavras, minha gratidão a quem me ama tanto que é impossível viver sem amá-lo também... Minha gratidão pela vida, por tudo o que eu tenho, mesmo sem merecer...

"Toda a minha segurança
Vem de eu conhecer Você
Tenho tudo o que preciso pra viver
Toda música que eu faço
Minhas canções
Ficam muito mais bonitas
Quando falam do amor que agora eu tenho
Desse amor que me tocou

Toda voz é mais bonita
Quando fala de Você
Tanta gente se liberta pra viver
Mas se vejo alguém chorando
Sem atenção
Abro a voz com esse canto
Que fala do amor que agora eu tenho
Esse amor que me tocou

Todo tempo é muito curto
Quando penso em Você
Tanta coisa diferente pra entender
Mas se alguém me chama louco
Não, não faz mal
Nada faz com que eu me cale
Eu só falo do amor que agora eu tenho
Esse amor que me tocou
Esse amor que me tocou!

A beleza
Eu conheci
A pureza
Desse Seu amor
Nestes versos
Nesta canção
Eu me sinto
Perto de Você
Perto de Você..."
(e.v.)


Feliz Sábado pra vocês!
Feliz Aniversário pra mim!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O poema do semelhante

todo mundo beija
todo mundo almeja
todo mundo deseja
todo mundo chora
alguns por dentro
alguns por fora
alguém sempre chega
alguém sempre demora.



Elisa Lucinda (excerto)
"O poema do semelhante" in O Semelhante

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Enquanto o Inter buscava seu título na Sul-Americana...


Saí com umas amigas, ontem. Queridinhas mesmo. Voltamos a um lugar que costumávamos ir pra bater papo.
Constatações:

  1. mudou de nome (muito mal; trocou para um nome péssimo e ainda me confundiu, porque achei que havia parado no lugar errado);
  2. os garçons agora adoram ficar por perto (o que é péssimo e tira sua liberdade de falar o que quer);
  3. comentário sobre o atum, da pizza que havíamos pedido: "as senhoras nos desculpem, mas é que o atum não estava muito bom... quase ninguém pede e quando vimos não estava muito bom... então, é melhor não servir, né? podemos trocar por camarão?" (aviso e perguntas feitos pelo garçom; se o atum não estava bom, imagine o camarão! fora isso, eu não como camarão);
  4. todas as mulheres que freqüentavam o lugar, "no nosso tempo", foram abduzidas (só percebemos isso três horas depois; chegamos a suspeitar que era um clube do bolinha, mas, como nos aceitaram...).

Conclusão:
se o bar é ruim, a companhia precisa ser ótima!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Uma espécie de declaração


Anota aí:
"Quando a gente ama é claro que a gente cuida..."

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Papo de professora


Eu estudava Pedagogia mas já tinha um pezinho no Direito. Na verdade, minha relação com as leis, direitos e deveres é muito anterior. Minha simpatia pelos mais fracos, pelos que não podiam oferecer resistência, dada alguma condição pessoal, sempre foi muito forte.

Eu era professora, numa escola, e nosso salário atrasava. Comecei a dar aula muito cedo, quando ainda nem era formada, e fui aprendendo enquanto ensinava...
Naquela escola, em que nosso salário atrasava mais de quinze dias, todos os meses, numa época em que a inflação mensal no país era de cerca de 80%, 90%, fazia uma tremenda diferença qualquer dia de atraso no pagamento. Perdíamos dinheiro duas vezes: uma, pela desvalorização daquilo que chegava as nossas mãos como salário; outra, porque as contas pagas com atraso sofriam um acréscimo assustador, com os juros de mora e a correção.

Eu era estudante, e embora não fôssemos ricos, ao contrário, éramos uma família de poucos recursos, eu me sentia numa posição bastante confortável para reivindicar nossos direitos de professores responsáveis e cumpridores de nossos deveres. Eu sabia que muita gente, na escola, não podia reclamar, pois temia ser dispensado. E enquanto eles teriam graves problemas com isso - faltaria leite e pão em casa, perderiam a escola para os filhos, ficariam desempregados por um monte de tempo -, eu, graças a Deus, tinha uma família na qual me sustentar. Não era eu o arrimo da família. Também me tranqüilizava a idéia de que não teria dificuldade para arrumar outra escola para dar aulas, se fosse preciso. Eu tinha uma espécie de confiança no meu potencial, e acreditava mesmo que se batesse à porta de qualquer uma das escolas que havia no bairro, eu sairia empregada. Isso era importante.

Lembro que uma vez, salário há mais de quinze dias atrasado, e o Grande Mestre, chefe-mor, veio em visita à escola. Era uma rede de escolas, e a nossa ficava situada no subúrbio do Rio, num bairro pobre, com crianças pobres, algumas com mensalidades atrasadas, é verdade. Mas nós, professores, estávamos ali, no exercício da nossa dignificante missão. Então, chegou o chefão, sorridente, elogiando nosso trabalho, perguntando se estava tudo bem. Todos sorriram, como se estivesse. No fundo, estavam todos tristes, muito tristes, mas o mais triste é que não podiam contar...

Esperei um momento em que ele estava só, no corredor, aproximei-me e ele me saudou:

- Olá, Professora! (sorrindo) Tudo bem? Que prazer!
Eu, gentilmente respondi:
- Olá, Professor! Não está tudo bem...
- Oh!... Onde está o seu sorriso, Professora?
- É, Professor... Vejo que seu sorriso está nos lábios, mas eu não tenho como sorrir... Sabe, Professor, hoje é dia x e seu salário já está no bolso há pelo menos 15 dias. Sabe o nosso, Professor? Pois é... Não chegou. Mais que isso, não há previsão.
- É, Professora... Temos aqui alguns problemas com atrasos nas mensalidades...
- Sim, mas eu sou professora de rede, não desta escola. É assim que consta da minha Carteira de Trabalho... Eu desenvolvo meu trabalho com o mesmo esmero e a mesma responsabilidade dos professores de Botafogo, por exemplo, que têm alunos que pagam em dia as mensalidades... Eles, por isso, "merecem" receber em dia... E eu?

Travou-se um rápido diálogo em que eu terminei dizendo que não concebia a idéia de, trabalhando, ter de pedir dinheiro de passagem para o meu pai... Então, que seria bom que no dia seguinte o salário estivesse na minha conta, possibilitando que eu tivesse condições de pagar minha passagem de ônibus para ir ao trabalho, ou eu não poderia ir...

Tive o cuidado de falar só em meu nome, embora estivesse ali lutando muito mais por minhas colegas do que por mim.
No dia seguinte, nosso dinheiro estava na nossa conta.

Aprendi algumas coisas, naquela oportunidade. Uma delas é que às vezes é preciso traduzir a dor do outro, mesmo que ela doa menos em você do que nele; que estar preparado - para dar a volta por cima se acontecer o pior - é fundamental; aprendi a não subestimar o poder da argumentação, sem me esquecer de que a forma como você fala é quase tão importante quanto aquilo que você fala.

Hoje, quando você se defrontar com algum problema - seu ou de alguém próximo a você e por quem você possa fazer alguma coisa -, não abaixe a cabeça. Enfrente-o. Resolva-o. Esteja preparado, porque as coisas podem não sair como você espera; não subestime o poder da argumentação; e não esqueça: concentre-se no modo e não apenas naquilo que você vai falar.

Como diria um querido amigo meu, um Amigão...

TENHA UM BOM DIA, MAS UM BOM DIA MESMO!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Primeiro ato presidencial - Obama