quinta-feira, 23 de novembro de 2006

De Gióia Júnior - Gratidão

"É maravilhoso, Senhor, Ter braços perfeitos, quando há tantos mutilados.
Meus olhos perfeitos, quando há tantos sem luz;
minha voz que canta, quando tantas emudecem;
minhas mãos que trabalham, quando há tantas que mendigam.
É maravilhoso, Senhor, voltar para casa, quando há tantos que não têm para onde ir.
É maravilhoso viver, amar, rir, sonhar; quando há tantos que sofrem, odeiam, vivem em pesadelo e até morrem antes de nascer.
É maravilhoso Senhor, ter um Deus em quem crer, quando há tantos que não têm o consolo de uma crença.
É maravilhoso, Senhor, principalmente, ter tão pouco a pedir e tanto para agradecer."

Minha irmã recitava esse poema, quando era menina. Acho que na festa de 15 anos ela repetiu essas palavras. Interessante que eu nunca tenha esquecido disto. Não o sei inteiramente de cor, mas o Google me ajudou a lembrar da seqüência exata dos agradecimentos. E eu me lembro perfeitamente que ela começava justamente assim: "De Gióia Júnior, Gratidão." E então, com seu sorriso de dentes branquíssimos, seus cabelos pretos e seus dedos de pianista, ela declamava o poema, com gestos e emoção.
Eu nunca esqueci disto. E lembrarei para sempre. Principalmente de ter pouco a pedir e muito para agradecer.

Está na hora do meu jantar de "Ação de Graças". Com licença, queridos amigos, e até amanhã!

4 comentários:

Anônimo disse...

a primeira vez que li isso foi na minha primeira comunhão...textinho escolhido por mamãe para que eu lesse na hora da missa...

beijos, boneca...bom finde procê

Suzi disse...

lindo, lindo, né?

Custódia C. disse...

Espero que o jantar tenha sido caloroso :)
Um Bom Dia para si também!

Suzi disse...

Sim!! Havia velas na mesa, e tudo, ccc! Caloroso e com muitos agradecimentos!

Boa sexta!