"É maravilhoso, Senhor, Ter braços perfeitos, quando há tantos mutilados.
Meus olhos perfeitos, quando há tantos sem luz;
minha voz que canta, quando tantas emudecem;
minhas mãos que trabalham, quando há tantas que mendigam.
É maravilhoso, Senhor, voltar para casa, quando há tantos que não têm para onde ir.
É maravilhoso viver, amar, rir, sonhar; quando há tantos que sofrem, odeiam, vivem em pesadelo e até morrem antes de nascer.
É maravilhoso Senhor, ter um Deus em quem crer, quando há tantos que não têm o consolo de uma crença.
É maravilhoso, Senhor, principalmente, ter tão pouco a pedir e tanto para agradecer."
Minha irmã recitava esse poema, quando era menina. Acho que na festa de 15 anos ela repetiu essas palavras. Interessante que eu nunca tenha esquecido disto. Não o sei inteiramente de cor, mas o Google me ajudou a lembrar da seqüência exata dos agradecimentos. E eu me lembro perfeitamente que ela começava justamente assim: "De Gióia Júnior, Gratidão." E então, com seu sorriso de dentes branquíssimos, seus cabelos pretos e seus dedos de pianista, ela declamava o poema, com gestos e emoção.
Eu nunca esqueci disto. E lembrarei para sempre. Principalmente de ter pouco a pedir e muito para agradecer.
Está na hora do meu jantar de "Ação de Graças". Com licença, queridos amigos, e até amanhã!
4 comentários:
a primeira vez que li isso foi na minha primeira comunhão...textinho escolhido por mamãe para que eu lesse na hora da missa...
beijos, boneca...bom finde procê
lindo, lindo, né?
Espero que o jantar tenha sido caloroso :)
Um Bom Dia para si também!
Sim!! Havia velas na mesa, e tudo, ccc! Caloroso e com muitos agradecimentos!
Boa sexta!
Postar um comentário