sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O ilustre "desconhecido"

O que nos espera? O que houve? O que há?
O desconhecido, admita, atrai e seduz; mas há uma certa inquietação que ele também nos garante. Um plausível desconforto. E a dúvida. Descortiná-lo compromete muitas vezes a quietação da alma, o sossego da inação.
E acontece que o desconhecido não é, necessariamente, o futuro, o que está por vir... Talvez seja o passado que deixamos de reconhecer ou o presente que ignoramos; é sempre um desafio e uma incerteza, sem que precise significar temor e assombro. Um difícil equilíbrio entre a hesitação e o desejo de sabê-lo. O desconhecido é a oportunidade que temos de ver, rever, e prever aquilo que não encaramos, em algum tempo, por alguma razão, pela venda que insistimos em pôr em nossos olhos, pelo conforto da ignorância acerca das coisas que nos cercam, ou pela perplexidade que envolve as coisas que estão por vir... O desconhecido é para os intrépidos.

8 comentários:

Custódia C. disse...

... eu diria a curiosidade (e talvez a atracção)do desconhecido :)

Mônica disse...

ui.....

Anônimo disse...

Vivemos perante o desconhecido!
Bom fim-de-semana!
*.*

Anônimo disse...

Profundo... Beijos

Luís F. disse...

Eu tenho um certo fascínio pelo desconhecido… mas, ao mesmo tempo, receio. Uma sensação dúbia.

O que não é de todo desconhecido é o que vem aí... o Fim-de-Semana!

Ah! Ah! Ah!

Bom Fim-de-Semana!!!

Camila disse...

Eu me desconheço - fato.

beijos daqui...

Mariah disse...

nada como o conforto do pijama velho...o desconhecido incomoda sempre, mas também deslumbra.
mariah

Éverton Vidal Azevedo disse...

A existência humana é caminhar no conhecido com os olhos (ou a alma) no desconhecido...

Gostei do texto e do seu blog!
Bj.
Inté!