quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Um post sem título porque não dá pra pensar em nada...

Fui ao mercado, depois da academia. Comprei umas frutinhas.
Era o que eu queria, mesmo. Mas passei pela padaria e senti aquele aroma tentador, de pão fresquinho, saindo do forno... Não resisti. Comprei também. Queria ir correndo pra casa, passar Becel. Eu adoro pãozinho com Becel; é verdade!
Lembrei que estava de carro. Chegaria até mais rápido. Mas... demorei. Demorei me distraindo com um deus loiro que passou pelo corredor, enquanto eu estava no caixa. Achei lindo, aquele homem com cara de homem, pele dourada, cabelos lisos. Nem gosto de loiros (exceção pra Brad Pitt). Mas aquele loiro era alguma coisa, assim, meio encanto, meio suspiro...
Achei que ele nem tinha me notado.
Entreguei o cartão, digitei a senha, peguei as frutas, pãozinho já morno, fui pro carro. Guardei as sacolas, voltei pro meu banco, sentei, porta aberta, quem vem??? O deus loiro. Que homem...
Ele olhou. Mas seguiu. Olhei pelo retrovisor. Nem viu.
Entrou no carro depressa, manobrou, e ainda saiu antes de mim. Saí logo atrás.
Dobrou à direita, meu caminho. Encostou. Eu pensei: "mora ao lado e vai de carro???" Que nada... Encostou pra me dar passagem. Só percebi depois que passei: ele piscou os faróis. E de novo. Duas vezes! Sorri só pra mim; pisquei pra ele ver: uma piscadinha com a seta da direita e depois com a da esquerda. Ele entendeu. Piscou de volta.
E veio atrás.
Entrei na minha rua, e, a essa altura, já sem saber se ele me seguia porque tava me azarando, ou se era um psicopata (nossa... que exagero... ), acionei o controle do portão, entrei na garagem, "guardei-me", e ele seguiu... O pão já tava frio.
E ficou alguma coisa assim, meio mistério, meio saudade.