sexta-feira, 2 de março de 2007

Histórias de amor - LI

Ele chegou de repente
chegou como quem sente
saudades... de repente.
Ela, incontida, sorrindo,
se fez de surpresa, sabendo
que as águas, sim, sempre voltam
à sede de quem vai bebendo.
Ele era água, era sede.
Ela, a sede e a água.

8 comentários:

Beto disse...

Tava como saudadades das histórias de amor...e da menininha no parquinho tb...rs
bjks

marta r disse...

Assim, de repente, é uma bela história, Suzi.

Luís F disse...

(suspiro)

Uma bela história de amor para começar bem o fim-de-semana...

Bjs.

Anônimo disse...

E foi um belo reencontro, o da sede com o desejo de beber. =:o)

Anônimo disse...

Adorei....e posso dizer? Tem tudo a ver comigo também! Beijos e bom finde

Nessita! disse...

Ai, que lindo! Amo essas poesias de amor simples...

:)

Custódia C. disse...

Que história linda ... um a sede, outro a água...

Lis. disse...

Há um equivoco quando pensamos que amar é receber. Não, muito pelo contrário amar é dar de si sem esperar nada em troca. Assim como Cristo o fazia... Quando se diz: Aquele é o meu grande amor, se diz papo de egoísta, porque o amor é de quem o tem. O seu amor é seu... Constituição individual de cada um. No jogo de interesses à dois é como um sujeito que tem figurinhas a serem trocadas, e o outro não nem o álbum. Fica injusto, não há retorno, e sempre um termina sendo ou enganado, ou sentindo-se lesado. No fim acaba sempre. Amor sem reprocidade não perdura jamais.