quinta-feira, 11 de abril de 2013

"Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte."

"Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte."

No último domingo, dia 07, passei por uma experiência extremamente desagradável, mas não incomum no Rio de Janeiro e nas grandes metrópolis.
Durante a tarde cheguei a postar numa rede social: "Um domingo qualquer" - porque até ali o dia estava sendo até bastante sem graça. Mas eu não sabia que teria emoções tão grandes, antes que a segunda-feira chegasse.

Depois de uma noite tranquila, abençoada, festiva, teatral, gastronômica, e de muita alegria, com meus amigos e irmãos de fé, fui deixar uma família em casa, para que eles não precisassem ir caminhando às nove e meia da noite.

Após deixá-los na porta de casa, sem perceber que estava sendo seguida por dois indivíduos em u'a motocicleta, fui rendida na esquina da rua seguinte, e perdi meu carro, minha bolsa, carteira, documentos, cartão de crédito, iPad, e alguns livros.

Simulando estar armado, um deles me ameaçou, e por alguns minutos nos confrontamos: eu pedia que ele tivesse calma, avisei que estava nervosa com a situação e ele não sabia como dirigir um carro "hidramático" (" - é hidramático, é hidramático?" ele perguntava. "- como eu ligo esse carro, como é que eu faço pra andar???).

Já me sentindo impotente, fraca, diante dos fatos, eu desisti e ele finalmente fez o carro andar. Eu já estava fora, já havia lançado longe o celular (sem que ele percebesse), e vendo o carro ir embora, fiz alguns contatos por telefone; as pessoas vieram ao meu encontro, cuidar de mim, (e como veio gente!! pessoas que estavam comigo 20min antes e que saíram de novo de sua casa para me encontrar); e ainda recebi o apoio de moradores da rua, que ligaram para o 190.

"...quando estou fraco, então é que sou forte", dizia S.Paulo.
Pois eu repito suas palavras.

Apesar do trauma, do crime, da angústia de ver-me fraca, não sofri violência física, não fui levada dentro do carro, não houve o chamado "sequestro relâmpago", não vi nenhuma arma, não machucaram meu corpo... Senti-me forte e protegida.

As forças do mal que tinham ído "pra pista", revoltadas com o domingo maravilhoso que eu tivera, só levaram meus bens materiais. Deus é mais e cuidou paternalmente de mim. Na luta do mal com o bem, esse último sempre prevalece.

Obrigada, meus amigos!
Obrigada, meus caros desconhecidos da rua!
Obrigada, meu Deus!!

Deus não pode impedir alguém de fazer o mal, se esse alguém não quiser. Mas Ele pode agir para evitar que o mal a que todos nós estamos sujeitos não nos faça um estrago demasiadamente forte, do tamanho que não possamos suportar.

6 comentários:

Beto disse...

Com grande alegria vejo que esse espaço ainda existe e é produtivo! E leio logo um post desses com um belissimo arremate. Bom demais

Beto disse...

Com grande alegria vejo que esse espaço ainda existe e é produtivo! E leio logo um post desses com um belissimo arremate. Bom demais

Suzi disse...

Oi, Beto!!! Bom te ver por aqui!
Há que se ver sempre o lado bom de todas as coisas; embora até hoje, passados dez dias, eu ainda esteja com o coração constantemente acelerado, ao menor movimento que eu considere estranho, saber que fiquei machucada "só" emocionalmente, é um lado bom da coisa.
Agradeço a Deus ter tido a minha vida preservada. O restante a gente vai ajeitando...

É difícil manter o blog com a mesma "velocidade" que eu mantinha. Mas vou me reabituando...
;)
Volte também. Andei por seus endereços e vi vc muito quietinho.
Volte!!

deize disse...

Também faz tempo que não passo por aqui. Bom ler e saber que você sempre vê além do que parece e tem garantida por Deus essa força no momento que precisa. Desejo que Ele esteja sempre lhe fortalecendo. Mil bjnhs

deize disse...

Também faz tempo que não passo por aqui. Bom ler e saber que você sempre vê além do que parece e tem garantida por Deus essa força no momento que precisa. Desejo que Ele esteja sempre lhe fortalecendo. Mil bjnhs

Suzi disse...

É, Deize... É bom sentir-me forte quando sou fraca. E ver sempre o lado bom das coisas é mais do que uma opção, pra mim. É uma prática que eu tento manter, sempre, por mais difíceis que as coisas pareçam ser...
Que bom que vc voltou por aqui também! ;)