"Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte."
No último domingo, dia 07, passei por uma experiência extremamente desagradável, mas não incomum no Rio de Janeiro e nas grandes metrópolis.
Durante a tarde cheguei a postar numa rede social: "Um domingo qualquer" - porque até ali o dia estava sendo até bastante sem graça. Mas eu não sabia que teria emoções tão grandes, antes que a segunda-feira chegasse.
Depois de uma noite tranquila, abençoada, festiva, teatral, gastronômica, e de muita alegria, com meus amigos e irmãos de fé, fui deixar uma família em casa, para que eles não precisassem ir caminhando às nove e meia da noite.
Após deixá-los na porta de casa, sem perceber que estava sendo seguida por dois indivíduos em u'a motocicleta, fui rendida na esquina da rua seguinte, e perdi meu carro, minha bolsa, carteira, documentos, cartão de crédito, iPad, e alguns livros.
Simulando estar armado, um deles me ameaçou, e por alguns minutos nos confrontamos: eu pedia que ele tivesse calma, avisei que estava nervosa com a situação e ele não sabia como dirigir um carro "hidramático" (" - é hidramático, é hidramático?" ele perguntava. "- como eu ligo esse carro, como é que eu faço pra andar???).
Já me sentindo impotente, fraca, diante dos fatos, eu desisti e ele finalmente fez o carro andar. Eu já estava fora, já havia lançado longe o celular (sem que ele percebesse), e vendo o carro ir embora, fiz alguns contatos por telefone; as pessoas vieram ao meu encontro, cuidar de mim, (e como veio gente!! pessoas que estavam comigo 20min antes e que saíram de novo de sua casa para me encontrar); e ainda recebi o apoio de moradores da rua, que ligaram para o 190.
"...quando estou fraco, então é que sou forte", dizia S.Paulo.
Pois eu repito suas palavras.
Apesar do trauma, do crime, da angústia de ver-me fraca, não sofri violência física, não fui levada dentro do carro, não houve o chamado "sequestro relâmpago", não vi nenhuma arma, não machucaram meu corpo... Senti-me forte e protegida.
As forças do mal que tinham ído "pra pista", revoltadas com o domingo maravilhoso que eu tivera, só levaram meus bens materiais. Deus é mais e cuidou paternalmente de mim. Na luta do mal com o bem, esse último sempre prevalece.
Obrigada, meus amigos!
Obrigada, meus caros desconhecidos da rua!
Obrigada, meu Deus!!
Deus não pode impedir alguém de fazer o mal, se esse alguém não quiser. Mas Ele pode agir para evitar que o mal a que todos nós estamos sujeitos não nos faça um estrago demasiadamente forte, do tamanho que não possamos suportar.
6 comentários:
Com grande alegria vejo que esse espaço ainda existe e é produtivo! E leio logo um post desses com um belissimo arremate. Bom demais
Com grande alegria vejo que esse espaço ainda existe e é produtivo! E leio logo um post desses com um belissimo arremate. Bom demais
Oi, Beto!!! Bom te ver por aqui!
Há que se ver sempre o lado bom de todas as coisas; embora até hoje, passados dez dias, eu ainda esteja com o coração constantemente acelerado, ao menor movimento que eu considere estranho, saber que fiquei machucada "só" emocionalmente, é um lado bom da coisa.
Agradeço a Deus ter tido a minha vida preservada. O restante a gente vai ajeitando...
É difícil manter o blog com a mesma "velocidade" que eu mantinha. Mas vou me reabituando...
;)
Volte também. Andei por seus endereços e vi vc muito quietinho.
Volte!!
Também faz tempo que não passo por aqui. Bom ler e saber que você sempre vê além do que parece e tem garantida por Deus essa força no momento que precisa. Desejo que Ele esteja sempre lhe fortalecendo. Mil bjnhs
Também faz tempo que não passo por aqui. Bom ler e saber que você sempre vê além do que parece e tem garantida por Deus essa força no momento que precisa. Desejo que Ele esteja sempre lhe fortalecendo. Mil bjnhs
É, Deize... É bom sentir-me forte quando sou fraca. E ver sempre o lado bom das coisas é mais do que uma opção, pra mim. É uma prática que eu tento manter, sempre, por mais difíceis que as coisas pareçam ser...
Que bom que vc voltou por aqui também! ;)
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