"O vínculo fraterno que a literatura estabelece entre os seres humanos, obrigando-os a dialogar e fazendo-os conscientes de uma matéria comum, de fazer parte de uma mesma linhagem espiritual, transcende as barreiras do tempo. A literatura nos retroage ao passado e nos irmana com os que, em épocas idas, forjaram, gozaram e sonharam com esses textos que nos legaram e que, agora, fazem-nos desfrutar e sonhar também. Esse sentimento de pertencer à coletividade humana, através do tempo e do espaço, é a realização mais elevada da cultura, e nada contribui tanto para renová-lo, a cada geração, como a literatura.
A literatura não começa a existir quando nasce, por obra de um indivíduo; somente existe de verdade quando é adotada por outros e passa a tomar parte na vida social, quando se torna, graças à leitura, experiência compartida."
Mario Vargas Llosa in
"A verdade das mentiras" - 2ª ed. ARX
5 comentários:
quem não lê
mal ouve
mal escreve
mal vê...
... e eu ainda acrescento:
mal e mal vive-se!!!
beijos daqui...
dizia monteiro lobato que um país se faz com homens e livros.
cheio de razão!!
beijos de cá...
É isso aí. Gostei do comentário.
Por sinal indiquei um livro muito interessante lá no Re-novidade,é o "Las Venas Abiertas de America Latina" do Eduardo Galeano.
E por falar no Galeano, Éverton, outro dia li uma entrevista dele e dela separei um trecho que vai virar um post, aqui, qualquer dia desses.
Sobre Governos que governam Governos. Muito interessante!
Vou lá ver sua sugestão de leitura.
Bj!
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