Ela passava noites em claro
imaginando por que; e do seu lado
um copo, um livro, um nó atado,
os pensamentos soltos,
tudo escuro.
Na outra casa, deitado em desespero,
ele seguia, trôpego, em seus sonhos
de imaginar que um dia voltariam
a se abraçar depois
daquele muro.
2 comentários:
Belo poema, é de sua autoria?
Sim!
Despretensiosamente.
;o)
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