SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mario Quintana in "Esconderijos do Tempo"
Mario Quintana, Poesia Completa, Ed. Nova Fronteira, pág. 479
Feliz Aniversário, querido Mario-Imortal-Quintana!
5 comentários:
O Mário Quintana escreve e a gente lê a gente nos textos dele, não é?
Beijos, querida!
Adoro...
Beijos, boa tarde!
Pois é, a gente vai fazendo o que dá tempo e aproveitando...
Maravilhoso Mário Quintana!!
Beijos!!
esse estará semprer vivo!
Lindo poema, bela escolha!
Beijos!
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