Aos 72 anos, morre Artur da Távola, o jornalista, político pelo PSDB, reitor da Universidade Cândido Mendes, ex-secretário de Cultura do Rio, e diretor da Roquete Pinto FM.
Já disse aqui, em algum momento, que gosto do Artur da Távola poeta, escritor, jornalista; pelo político nunca fui apaixonada nem sequer admiradora. Talvez apenas sua discrição, como político, me causasse admiração, especialmente quando chegou a anunciar seu desligamento do partido que ajudara a fundar e que estaria, segundo ele, se distanciando dos ideais da social-democracia. Embora tenha sido convencido a permanecer na legenda, acho que nunca mais ficou tão identificado com o partido, ainda bem.
Sua biografia aponta para a cassação, pelo regime militar, e para um exílio, na Bolívia e no Chile. Foi quando retornou ao Brasil que passou a se chamar "Artur da Távola". Seu nome sempre me lembra de "O Cavaleiro da Távola Redonda" e do Rei Arthur, obviamente, mas as melhores lembranças que "Artur da Távola" me deixa são mesmo seus escritos, que acompanhei desde pequena, lendo suas colunas no jornal, em livros, e acho que na Revista Manchete também.
Atualmente, apresentava um gostoso programa de músicas clássicas na Rádio MEC, e diz-se que trabalhava lá desde os anos 50!
A morte sempre me choca, me entristece. Hoje, quando recebi uma ligação de alguém me perguntando: "Já soube do Artur da Távola?", uma tristeza tomou conta do meu coração, porque ninguém liga, com aquele tom de voz, para dizer que alguém ganhou um prêmio, ou qualquer coisa bacana de acontecer...
Já disse aqui, em algum momento, que gosto do Artur da Távola poeta, escritor, jornalista; pelo político nunca fui apaixonada nem sequer admiradora. Talvez apenas sua discrição, como político, me causasse admiração, especialmente quando chegou a anunciar seu desligamento do partido que ajudara a fundar e que estaria, segundo ele, se distanciando dos ideais da social-democracia. Embora tenha sido convencido a permanecer na legenda, acho que nunca mais ficou tão identificado com o partido, ainda bem.
Sua biografia aponta para a cassação, pelo regime militar, e para um exílio, na Bolívia e no Chile. Foi quando retornou ao Brasil que passou a se chamar "Artur da Távola". Seu nome sempre me lembra de "O Cavaleiro da Távola Redonda" e do Rei Arthur, obviamente, mas as melhores lembranças que "Artur da Távola" me deixa são mesmo seus escritos, que acompanhei desde pequena, lendo suas colunas no jornal, em livros, e acho que na Revista Manchete também.
Atualmente, apresentava um gostoso programa de músicas clássicas na Rádio MEC, e diz-se que trabalhava lá desde os anos 50!
A morte sempre me choca, me entristece. Hoje, quando recebi uma ligação de alguém me perguntando: "Já soube do Artur da Távola?", uma tristeza tomou conta do meu coração, porque ninguém liga, com aquele tom de voz, para dizer que alguém ganhou um prêmio, ou qualquer coisa bacana de acontecer...
Sofria de insuficiência cardíaca já há algum tempo. Logo ele, "sofrendo do coração"...
Ainda acho que 72 anos é pouco tempo de vida. Mas o que importa, realmente, não é o quanto, em dias, meses e anos, você vive. O que vale, mesmo, é tocar o coração das pessoas.
Ainda acho que 72 anos é pouco tempo de vida. Mas o que importa, realmente, não é o quanto, em dias, meses e anos, você vive. O que vale, mesmo, é tocar o coração das pessoas.
Tocou ao menos o meu.
Que então, agora, descanse em paz.
Quem namora
Artur da Távola
Quem namora agrada a Deus.
Namorar é uma forma bonita
de viver um amor.
Namorados que se
prezem gostam de
beijos, suspiros,
morder o
mesmo pastel,
dividir a empada,
beber no mesmo
copo.
Namora quem sonha,
quem teima, quem vive
morrendo de amor e quem
morre vivendo de amar.
Quem namora
Artur da Távola
Quem namora agrada a Deus.
Namorar é uma forma bonita
de viver um amor.
Namorados que se
prezem gostam de
beijos, suspiros,
morder o
mesmo pastel,
dividir a empada,
beber no mesmo
copo.
Namora quem sonha,
quem teima, quem vive
morrendo de amor e quem
morre vivendo de amar.
7 comentários:
Oi, linda! Quanto tempo!
E logo com essa notícia que também acabo de ter.
Buscando mais informações usando "blog artur da távola" encontrei teu post, acredite, como 5ª ocorrência no Google! ´Tà importante, hein?!
Sem dúvida uma grande perda. Havia também o programa "Quem tem medo da Música Clássica" na TV Senado. Ele sempre foi muito didático e ao mesmo tempo detalhista ao explicar as peças, os movimentos de cada uma delas... Enfim, muito bons e enriquecedores esses programas.
Bom revê-la, apesar de ser nesse momento.
Beijo grande!
Ronaldo Mendonça.
U-au! Ronaldo!!
Quanto tempo, moço! E foi o google quem te trouxe aqui outra vez? Bom menino, esse google...
Uma pena que o reencontro tenha se dado por um assunto tão triste. Seria legal se a notícia que te trouxesse aqui fosse algo do tipo: "Descoberta a cura para o câncer", ou "estatísticas revelam ausência de morte por problemas no coração"... ou algo do tipo.
Por enquanto, ainda vivemos num tempo em que as coisas não são perfeitas...
Uma pena.
O Artur da Távola tinah um blog, no qual escreveu até janeiro deste ano e depois se afastou, por já não ter condições de escrever, em razão das debilidades físicas e das internações. Uma pena...
Grande abraço, Ronaldo.
Apareça quando quiser.
AQUI, o endereço do blog do Artur da Távola
doído foi ver um amigo querido perdendo o pai....
se pra nós, leitores, admiradores, é sofrida, a perda, que dirá para a família...
uma pena, isso...
Eu adorava os programas musicais dele, que ouvia desde os anos 80. Aprendi com ele, nesses programas, o pouco que sei sobre música erudita...
Beijinhos Suzi
pois é, ana.
além de tudo, era também um mestre.
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