quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Um "era uma vez" de verdade

Esta história não é uma fábula. Não é um conto. Nem um texto de auto-ajuda.
Esta é a história de um garoto de 19 anos, que quase morreu aos dez.
Eu não o conheço, nunca o vi, mas me parece que escreve muito bem, para os 19 anos. E ainda que escrevesse mal, vamos combinar, escapou da morte muito bem. Como já disse, não o conheço. Na verdade, nem sei mais por que se chama "Arcanjo de Prata", embora ele já tenha explicado isso, numa descrição antiga de seu perfil - se nesse aspecto não me falha a memória, que já me falha por não lembrar a origem do cognome.

Mas, voltando à história... Estava lendo, outro dia. E pensei em mandar um e-mail pedindo permissão para colocar aqui as últimas linhas da história. E aí pensei que talvez não tocasse a alma de ninguém, caso não se percebesse o contexto... Foi por isso que decidi reproduzir aqui a história toda, do menino, e de como ele quase morreu.
Depois de ler, pense um pouco no que pode significar pra você uma frase como esta: "Nossa vida não é menos frágil que uma planta, e cada ato tem uma força infinitamente mais significativa do que pensamos."


"Há mais de 8 anos uma senhora pegou a muda de uma árvore e plantou sob a escada de sua casa.
A senhora não gastou muito tempo para escolher exatamente onde iria plantá-la. Por que gastaria? 1 centímetro para a esquerda ou 1 centímetro para a direita não afetaria nada, pensou.
Ela tinha apenas uma ligeira impressão de que aquele ponto era o ideal.

Passado um tempo, aquela senhora vendeu sua casa para um casal que tinha dois filhos.
A muda, que virou uma pequena árvore, coitada, não durou muito e precisou ser cortada, sobrando um mero toco, quase uma estaca ao avesso, representando uma vida extinta.

Certo dia, o filho do casal, de apenas 10 anos, decidiu brincar naquela escada... ele escorregou, caiu de costas e... o toco afiado da árvore deixou de perfurar seu pulmão por uma diferença milimétrica que a senhora não saberia calcular.
O mero ato daquela senhora, o improvável destino natural de uma muda e a criança somaram-se numa cadeia de eventos que ensinou àquele menino duas coisas: Nossa vida não é menos frágil que uma planta, e cada ato tem uma força infinitamente mais significativa do que pensamos."

(daqui)

6 comentários:

Mônica disse...

fui lá ver o blog do menino e realmente ele escreve bem... e vamos combinar que é uma história e tanto...

* qto a possível quebra de corrente, nem esquenta... rs...vc não será a única....

beijos, boneca

Suzi disse...

é, menina. um susto e tanto, também.

_________
* hehehe
é mais forte do que eu.
mas, coo a velha e boa justiça, eu tardo, mas (nem sempre) falho...

Anônimo disse...

Vou lá ver, mas pela introdução imagino o resto...
noite feliz bunita
beijos

Suzi disse...

beijinhos pra ti tb, clarinha
;O)

Amigao disse...

Muito bom o blog do garoto.
Isso ai.

Suzi disse...

pois é, amigão.
legalzinho, né?