Quando o texto me comove, eu começo a fuçar, fuçar, fuçar, até encontrar fonte segura que me confirme a autoria atribuída, ou não.
Pois hoje recebi um texto bem legal. Meio apressada, dei uma corrida com os olhos, nas letras, e parei no poema. Lindo. Dizia-se que é de Cecília Meireles. Dedicado aos pais de Cora Rónai. Quis publicá-lo, aqui, e na dúvida entre não creditá-lo a Cecília Meireles e creditá-lo erroneamente, fui atrás dos textos antigos de Cora, para ver se ela já havia mesmo feito alguma menção à história. Busquei nas coisas de Cecília, também. "Quem procura, acha." Aliás, essa frase é perfeita para muitas situações. Mas isso é outro papo.
E lá está, no blog da Cora, a história que envolve o poema. Na íntegra. Foi publicada em janeiro do ano passado, no jornal. E além do poema de Cecília, que estava gravado no quadro furtado e mais tarde devolvido, as palavras finais de Cora Rónai são de aquecer o coração:
"Mal sabe ele que nos deu um presente muito maior do que o que levou: um mundo onde crianças roubam poemas e adultos os devolvem é um mundo de beleza e de esperança. "
O poema segue no próximo post, ilustrado com a foto disponibilizada pela própria Cora, e com o destaque que haveria mesmo de ter, por tão lindo...
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