segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Histórias de amor - XLV

Ela sorria.
Ele olhava seus olhos sorridentes e tinha certeza de que era o reflexo de sua própria felicidade o que se estampava nos olhos dela.
Ela o abraçava como se aquela fosse a primeira das muitas tardes que viveriam juntos.
E enquanto desalinhava os cabelos dele, que pretos e lindos lhe caíam na testa, ela, ingenuamente, se enroscava em seus braços como quem prendia o grande amor.
Ele, uma ostra num mar sem grandes ondas.
Ela, um fruto a ser delicadamente colhido.
E eram, um para o outro, uma história de amor.

5 comentários:

Anônimo disse...

Pô, Suzi, eu sou loirinho!

:)

Beijos.

Anônimo disse...

Tenho me sentido uma ostra nos últimos tempos. Sabe como é: uma coisa aparentemente sem vida, sem atrativos, enrugada e... completamente trancada.
Mas lembro que existe dentro de mim uma pérola. Única e majestosa.

Suzi disse...

ampm,
não costumo me manifestar nos comentários das edições das "histórias de amor"; mas como é sua primeira visita, vim dar-lhe as boas-vindas.
e dizer que "ostra feliz não produz pérola", como li certa vez.
às vezes é preciso um pouco de dor, na gente, pra que o final seja feliz.
destranque-se!
e volte sempre que quiser.
;o)

Anônimo disse...

Que delicia esse enroscar de braços entre uma ostra e um fruto,ambos saborosos.
Amei menina linda, amei!!
feliz semana flor
beijosssssssss

Gioconda disse...

sinto boas noticias no ar?
será será?
beijocas