segunda-feira, 5 de junho de 2006

Fim de noite

Recebo uma ligação mas não vejo, na hora.
Quem liga, como não tem a ligação atendida, resolve deixar mensagem de texto. Nela, diz que precisa falar comigo, urgente.
Quase uma hora depois, pego o telefone, vejo a chamada perdida e leio a mensagem. Retorno.
Depois de muitas voltas, assuntos até importantes, vem a bomba, traduzida numa pergunta que não tinha mais que cinco palavras, talvez.

Desligo o telefone repetindo as últimas palavras, agora para mim mesma: "tudo o que eu menos quero é esquentar minha cabeça..."
E concluo que tenho andado mais dúbia do que nunca.

Artur da Távola (de quem eu gosto mil vezes mais como poeta, escritor, do que como político profissional), disse, certa vez: "quem não te adivinha não te merece".

E quem te adivinha totalmente errado???? Merece o quê?


Mas como eu me recuso a terminar a noite nesse tom melancólico, devo dizer que há quem me adivinhe bem... Salve! Salve!

4 comentários:

Mônica disse...

ai como eu entendo cada linha do q vc escreveu...como entendo....

Mosana disse...

hum.. quem nao te adivinha nao te merece.. e quem só te adivinha de vez em quando? ou adivinha errado? +_+
muito abstrata essa adivinhação toda!
bjs

Suzi disse...

quem adivinha de vez em quando pode te merecer de vez em quando...
agora, quem te adivinha errado...
sem chance!
:o)

Suzi disse...

ai, moniquete, que bom que me entende...