quarta-feira, 12 de abril de 2006

Tenho muito orgulho do meu pai, por diversas razões.
Sempre o admirei, por exemplo, como profissional. Indiscutivelmente querido por todos, mantém até hoje as amizades que fez ao longo dos anos de trabalho. Honestidade, retidão de caráter e confiabilidade, são características incontestáveis.

Coisas da infância, que me lembram meu pai e a vida da gente:

1) jogos do Flamengo, na TV (aliás, no jogo de hoje, até agora o placar tá nos 5x1, pra gente. Acabo de ligar pra ele, pra comentar. A alegria é indisfarçável! Sempre foi assim!);

2) festas de Natal na Remmington - inesquecíveis!;

3) as montanhas em frente à casa dos meus pais - porque a gente sempre escalava, aos domingos; passava o dia lá em cima, com lanche que minha mãe fazia, e brincadeiras num riachinho que corria;

4) caminhar pela casa em cima dos pés dele;

5) as músicas que compunha num idioma próprio e que até hoje cantamos;

6) cabelo penteado pra frente, de franjinha, depois do banho, só pra gente rir;

7) ele cantando "Ô coisinha tão bonitinha do pai", pra mim;

8) dia de pagamento, porque ele fazia desenhos, figuras, enfeites, pirâmides, leques, disposições malucas e criativas, com todo o dinheiro, em cima da mesa;

9) o tchauzinho, da esquina, quando saía pra trabalhar;

10) servir damasco pra gente, repetindo sem parar: "frutas ácidas, meus filhos, frutas ácidas!";

11) ele cantando Geraldo Vandré - "Pra não dizer que não falei das flores";

12) ele nos dizendo que só era mesmo necessário haver uma vaga nos concursos públicos, porque não poderíamos mesmo ocupar mais de uma! - para nos incentivar à preparação para os exames (sempre deu certo!).

Enfim, tantas coisas agradáveis marcaram nossa infância e ainda nos fazem bem!
Que beleza!
Vida, saúde e sabedoria, meu pai!

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