Chegamos a um ponto em que servimos de figurantes, no cenário da vida, porque já não temos fala, não há luzes sobre nós, e talvez nem mesmo sejamos percebidos; chegamos a um ponto em que fazemos apenas figuração, quando, então, é hora de sair de cena. Pode-se, também, assumir outros papeis, como o de protagonista; há quem aceite ser coadjuvante, e nisso há também seus méritos; mas viver, definitivamente, não se resume a manter-se em pé fingindo qualquer coisa, como se isto fosse uma espécie de vida de verdade.
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