terça-feira, 9 de março de 2010

Obscuridade

Obscuridade
(Vander Lee sobre poema de Cartola)

Passei pelo mundo
Sem ser percebido
Ouvindo a tudo
E a nada dando ouvido
Segui pelo caminho
Que tinha a minha frente
Mas não encontrei a estrada
Desejada em minha mente

Nada fiz que aos outros
Tivesse interessado
Tudo que fiz foi por dever ou acovardado
Por nada tive paixão
Mas nada fiz por ódio
Se ausência de sentimentos
Não significa maldade
Simplificando a história,
Vivi na obscuridade.

Triste, isso, não?

4 comentários:

Mariah disse...

tem gente que simplesmente passa ileso pela vida!
ainda não sei se isso é bom ou ruim...

Anônimo disse...

Triste, muito triste!

Bom quando fazemos tudo com paixão!^^

Beijos Suzita!!

Morrendo de sauudade de vc!!

Suzi disse...

Sentir, pode nos fazer sofrer. Mas ainda prefiro o sofrimento ao nada - embora algumas vezes, como hoje, eu sinta raiva de mim por sentir tanto!
Vai entender...

Suzi disse...

Triste mesmo, Su.
Mas há uma certa dor, também, na clareza de passar e ser percebido, ouvir tudo, dar ouvido, encontrar a estrada desejada na mente, fazer o que desperta interesse aos outros, sem obrigação, sem medo, com paixão, sem ódio, com todo o sentimento... Sentir dói. Mas sim, é melhor que viver na obscuridade.