Quando o homem que ia casar comigo
chegou a primeira vez na minha casa,
eu estava saindo do banheiro, devastada
de angelismo e carência. Mesmo assim,
ele me olhou com os olhos admirados
e segurou a minha mão mais que
um tempo normal a pessoas
acabando de se conhecer.
Nunca mencionou o fato.
Até hoje me ama com amor
de vagarezas, súbitos chegares.
Quando eu sei que ele vem,
eu fecho a porta para a grata surpresa.
Vou abri-la como fazem as noivas
e as amantes. Seu nome é:
Salvador do meu corpo.
Adélia Prado
chegou a primeira vez na minha casa,
eu estava saindo do banheiro, devastada
de angelismo e carência. Mesmo assim,
ele me olhou com os olhos admirados
e segurou a minha mão mais que
um tempo normal a pessoas
acabando de se conhecer.
Nunca mencionou o fato.
Até hoje me ama com amor
de vagarezas, súbitos chegares.
Quando eu sei que ele vem,
eu fecho a porta para a grata surpresa.
Vou abri-la como fazem as noivas
e as amantes. Seu nome é:
Salvador do meu corpo.
Adélia Prado
5 comentários:
Olá querida
Texto lindíssimo e uma bela homenagem ao verdadeiro sentimento, o amor, parabéns
Fica bem
Beijos perfumados
Ali acima tem Patativa. Aqui A Adélia fala de amor. Este é o blog da Suzi, e por isso é que eu estava com saudade daqui.
Bj.
INté!
Homenagem ao amor e à delícia da sensibilidade de Adélia Prado, Gazeta!
Beijos e boa tarde!
:)
Quanto carinho, Vidal!
Também tenho saudades de lá, mas ando numa correria tão grande, que até aqui minha presença tem sido menos frequente! (ai, que saudade do trema também!! rs*)
Ai, que amooor! Coisinha mais fofa é esse amor assim: simples.
Beijo
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