terça-feira, 9 de setembro de 2008

XIII - Leve

Leve, leve, muito leve,
Um vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo.










(in Poemas Completos
de Alberto Caeiro)

8 comentários:

Anônimo disse...

Gosto muito do Fernando Pessoa. Você sempre é muito sensível em cada post. Vai um texto que gosto dele, só para compartilhar.
"Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva…
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda"
Alberto Caeiro - em O Guardador de Rebanhos.
Bom dia, boneca Suzi.

Lilica disse...

Sou meio mal de poemas...não consigo entendê-los! Mas a imagem é muito bonita! Beijão

Francis disse...

Não procures, encontra.

Suzi disse...

bacana, Inerte. De todas as pessoas do Fernando, acho que a que mais gosto é do Caeiro, mesmo.

Suzi disse...

Ai, Lilica, que coisa mais fofa... Achei tão lindinho seu jeitinho de falar... Fiquei imaginando você falando isso e rindo, com essas bochechinhas risonhas que você tem. hehehehe!!
Mas vou te contar: até a Clarice Lispector às vezes não entendia o que ela mesma escrevia!! Que se dirá de nós, Lilica... rs*

Beijos!
;o)

Suzi disse...

Então tá, Francis. Vou encontrar sabê-lo.
:o)

Luis disse...

VIVA PORTUGAL !!!
=;o)

Suzi disse...

Orgulhoso da pátria e dos teus patrícios, não, Lad?
:o)