Cresci admirando o Zico.
Zico, muito mais que um grande nome do futebol é um ícone, um símbolo. Mais que uma referência, Zico é um exemplo.
Não importa seu time do coração. Você pode ser Vasco, Fluminense, Botafogo, Santa Cruz, Bangu, pode ser América do México, Boca Juniors, Benfica, Porto, Chelsea, Manchester, Bayern de Munique, Werder Bremen, Stuttgart, Hamburgo, São Paulo, Palmeiras... você pode até detestar futebol, mas você não pode negar o fato inconteste de que Zico é admirável. Um homem respeitável e admirabilíssimo.
Ontem li um texto entitulado "Enxurrada de amor". Um texto do Ruy Castro. Ele narra os momentos que antecederam a entrevista que o Galinho de Quintino gravou para um programa de TV - "Bem Amigos", do SporTV, a ser exibido nesta segunda às 21h , canal 39 do Sky -, na última sexta-feira (30/05) e o seu encantamento começou desde muito antes do início da entrevista.
Zico fez e ainda consegue fazer a alegria de todos os rubro-negros do mundo; mais que isso, é capaz de causar impacto em todos os que o observarem. Seja uma criança, seja quem for. Jogava um espetacular futebol. Mas se fosse só pela bola, ele não seria uma unanimidade (inter)nacional. A simplicidade e a honradez desse homem é que fazem toda a diferença.
Não importa seu time do coração. Você pode ser Vasco, Fluminense, Botafogo, Santa Cruz, Bangu, pode ser América do México, Boca Juniors, Benfica, Porto, Chelsea, Manchester, Bayern de Munique, Werder Bremen, Stuttgart, Hamburgo, São Paulo, Palmeiras... você pode até detestar futebol, mas você não pode negar o fato inconteste de que Zico é admirável. Um homem respeitável e admirabilíssimo.
Ontem li um texto entitulado "Enxurrada de amor". Um texto do Ruy Castro. Ele narra os momentos que antecederam a entrevista que o Galinho de Quintino gravou para um programa de TV - "Bem Amigos", do SporTV, a ser exibido nesta segunda às 21h , canal 39 do Sky -, na última sexta-feira (30/05) e o seu encantamento começou desde muito antes do início da entrevista.
Zico fez e ainda consegue fazer a alegria de todos os rubro-negros do mundo; mais que isso, é capaz de causar impacto em todos os que o observarem. Seja uma criança, seja quem for. Jogava um espetacular futebol. Mas se fosse só pela bola, ele não seria uma unanimidade (inter)nacional. A simplicidade e a honradez desse homem é que fazem toda a diferença.
Cresci admirando o Zico. E ele permanece merecendo o meu respeito. Não dá pra ser diferente.
ENXURRADA DE AMOR
"RIO DE JANEIRO — Ontem, de manhã. Zico chega ao Maracanã para uma entrevista de TV. Vem dirigindo o próprio carro. Ele mesmo o estaciona, sai e acena para a equipe e para o outro convidado. É reconhecido e interceptado por um grupo de alemães em visita ao estádio. Posa sorrindo para fotos com todos e com cada um. Depois, autografa bolas, camisas, papeluchos.
Reunimo-nos e seguimos pelo hall dos elevadores. Há um exército de gente varrendo o chão, instalando cabos, colando painéis. Largam o que estão fazendo, e vão posar com ele e pedir-lhe autógrafos. Zico atende a todos. De repente, ouve-se: “Zico! Zico! Zico!”. São 20 ou 30 escolares, muitos com a camisa do Flamengo, sentados no chão do hall com a professora. Zico, que acabou de ser avô, aproxima-se feliz, senta-se no meio delas e é vastamente fotografado.
Subimos para as tribunas, no 6º. andar, onde será a gravação. Ao abrir-se a porta do elevador, o anel surge à nossa frente — um panorama que ele já viu mil vezes lá de baixo, do nível do gramado. Mas não consegue deixar de exclamar: “Que bonito!”. É dia de semana e o Maraca está vazio, mas quase podemos ouvir o eco das 180 mil vozes que, nos anos 70 e 80, gritaram tantas vezes o seu nome. Ali ainda é a sua casa — ele, que fez gols e ganhou títulos, pelo Flamengo e pelo Brasil, nos cinco continentes.
O pessoal da TV, habituado a esnobar os astros da novela, rende-se a Zico. Abraçam-no, contam-lhe o que ele representou em suas vidas e como lhe são gratos por tanta coisa. Já me disseram que esse banho de afeto, essa enxurrada de amor, se repete pelo dia inteiro — no Rio, onde mora, no Japão, onde trabalhou, na Turquia, onde trabalha, e aonde quer que vá.
E — posso garantir porque já vi — Zico ouve cada declaração dessas como se fosse a primeira vez."
Reunimo-nos e seguimos pelo hall dos elevadores. Há um exército de gente varrendo o chão, instalando cabos, colando painéis. Largam o que estão fazendo, e vão posar com ele e pedir-lhe autógrafos. Zico atende a todos. De repente, ouve-se: “Zico! Zico! Zico!”. São 20 ou 30 escolares, muitos com a camisa do Flamengo, sentados no chão do hall com a professora. Zico, que acabou de ser avô, aproxima-se feliz, senta-se no meio delas e é vastamente fotografado.
Subimos para as tribunas, no 6º. andar, onde será a gravação. Ao abrir-se a porta do elevador, o anel surge à nossa frente — um panorama que ele já viu mil vezes lá de baixo, do nível do gramado. Mas não consegue deixar de exclamar: “Que bonito!”. É dia de semana e o Maraca está vazio, mas quase podemos ouvir o eco das 180 mil vozes que, nos anos 70 e 80, gritaram tantas vezes o seu nome. Ali ainda é a sua casa — ele, que fez gols e ganhou títulos, pelo Flamengo e pelo Brasil, nos cinco continentes.
O pessoal da TV, habituado a esnobar os astros da novela, rende-se a Zico. Abraçam-no, contam-lhe o que ele representou em suas vidas e como lhe são gratos por tanta coisa. Já me disseram que esse banho de afeto, essa enxurrada de amor, se repete pelo dia inteiro — no Rio, onde mora, no Japão, onde trabalhou, na Turquia, onde trabalha, e aonde quer que vá.
E — posso garantir porque já vi — Zico ouve cada declaração dessas como se fosse a primeira vez."
4 comentários:
Excelente texto.
Zico é um daqueles poucos deuses que não ruiram.
beijão
Então, é o Zico né?!
Depois eu te conto mais um cadinho de Zico só para reforçar o Ruy Castro, como se precisasse, hihihi
E imagine por que, amigão... Simplesmente porque seu reino jamais foi alicerçado em vaidades. Seu trabalho foi e é sério, desde sempre. Nada mais justo do que manter-se firme, incólume.
E mais: o cara ainda joga um bolão!! Lembra o jogo das estrelas de 2007?? Pois é... este ano tem mais!
É... como se precisasse...
Mas manda, Taia, porque ele não precisa mas a gente gosta!
:o))
Beijocas!
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