segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Cineminha
Sabe que nestes últimos dias estou meio reclusa, por assim dizer. Então resolvi assistir a alguns filmes - vejo tão pouco, quando estou em ritmo alucinante de trabalho, que havia muita coisa a ser vista.
Sessão cineminha começou:
De "Diários de Motocicleta" bastaria dizer: EMOCIONANTE. Foi, precisamente, a minha impressão. Mas eu preciso falar de dois momentos que me fizeram derramar lágrimas: 1) a primeira vez que um leproso recebe um aperto de mão sem luva, dado por Ernesto. O encanto da cena, do homem, a sensibilidade do ator... tudo na medida certa, tudo muito emocionante; e 2) a despedida de Ernesto, quando conversa com três leprosos, na escadinha, e mais uma vez os toca e eles agradecem, tão sensibilizados.
O filme já valeria por essas duas cenas. Mas ver o próprio Alberto Granado, naquela última tomada... E, nos extras, ouvi-lo falar da admiração por Ernesto Guevara, tocaram-me profundamente. Intensamente, eu diria.
Em "De porta em porta" o que mais me encantou foi perceber a importância da mãe na vida daquele homem que mesmo sofrendo de paralisia cerebral tornou-se o "vendedor do ano" na empresa em que trabalhava, e onde conseguiu emprego por incentivo da mãe, que sempre lhe ensinou acerca da paciência e da perseverança. Lembrei da minha mãezinha e da grande incentivadora que ela é, da nossa carreira, dos nossos sonhos... Uma grande mãe!
Por fim, as comédias.
A primeira, "Tudo em família". Histórias de amor, mesmo que bagunçadas ou que bagunçam a vida sempre me emocionam. E, no final, lá estava eu chorando de novo. E não era comédia???
A outra, "A Partilha". Como não vi a peça, peguei o filme pra ver. Com uns dois anos de atraso, é verdade. O mais legal do filme? A cena em que elas dançam "Dancing Days" na praia. Que céu azul é aquele, caramba?? Ora, ora!, o céu mais azul do mundo - o céu do Rio de Janeiro. E dançam até o sol se pôr, num cenário de pôr-de-sol belíssimo, cena que valeu o filme, pra mim.
A última comédia que vi foi "O Amor Custa Caro", com duas das figuras mais lindas e charmosas do cinema: George Clooney e Catherine Zeta-Jones. Divertidíssima comédia que envolve advogados, tribunais, amor e dinheiro. Clooney faz uma cara impagável, na cena em que a personagem de Catherine se casa com o "milionário do petróleo" e o seu assistente se comove. O Sr. Miles sacando os ataques de emoção de seu colega rendeu ótimas gargalhadas aqui. Os extras também são muito bons.
E antes que eu me esqueça, o drama francês com a doce e bela Audrey Tautou, que vive a encantadora francesinha Angélique: "Bem Me Quer Mal Me Quer". Um filme que começa leve e quase pueril se transforma num eletrizante suspense conduzido de forma surpreendente. É uma história de amor cheia de surpresas. Cheguei a supor, pela sinopse, que eu iria chorar, vendo o filme. Mas, na verdade, cheguei a ter medo.
E então? Vai uma pipoca, aí?
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3 comentários:
Suzi, quanto filme velho!!!!! hahahahaha
Adorei seus comentários...
Este final de semana vi "Click", que era uma comédia mas me fez chorar horrores, menina. Além dos hormônios, claro, a história tem uma lição muito bacana e importante. E emocionante tb.
bjs
Ahahahahaha!!! Pra você ver, mulher, como eu tô sem freqüentar locadora há longos e longos anos...
Além disso, eu tenho um problema sério: se o filme fica muito badalado, quando lançam, perco a vontade de ver. Vai entender!
e eu até já fui lá, vistitá-lo.
;o)
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