sexta-feira, 14 de julho de 2006

Sobre aqueles dois pedacinhos de mim que foram morar em outra cidade

Quase dez horas da noite.
S. me liga e lembra de contar que L., aquela princesinha que nasceu na nossa família há dois anos, agora chama todas as pessoas pelo meu nome... Todas as mulheres, é claro. Todas são Tia eu. Não sei se você percebe a emoção que isso me causa... Tomara que sim, porque eu não sei expressar, exatamente. Apenas sinto. E garanto que é, assim, alguma coisa boa demais de sentir.

Falar nisso, tenho medo que a gente termine esquecendo as coisas lindas que essas crianças dizem, e antes que isso aconteça, vou deixar aqui anotado:
Meu irmão vai deitar com V.(4 anos), para fazê-lo dormir, e acontece o que acontece tantas vezes em tantas famílias: o pai dorme antes do filho.
A mãe, então, se aproxima e vê o menino ainda desperto. Ele, acordado, olha-a e diz: "mamãe... é que eu não sou bem, sem você!"
E se isso não dá um significado especial à vida de alguém... nada mais poderia dar.

Deus os abençoe.

2 comentários:

Taia disse...

Eu tenho mil histórias dos meus sobrinhos e sempre que estamos juntos, só nós 4, eles querem saber de uma, pedem para eu imitar...uma coisa deliciosa.
Meu pequeno tem um ano e quando me chamou de DIDI, sou a madrinha, pela primeira vez...choro até agora!
Bj

Suzi disse...

É mesmo uma delícia; meu sobrinho mais velho já tem 18 e morre de rir quando contamos das coisas que ele dizia e fazia, quando era pequeno.
Quem não gosta de lembranças boas, não é mesmo?
Bj!