Acredite se quiser, os Chilenos conseguem gostar dos argentinos ainda menos que nós, brasileiros. Eles, todavia, têm motivos históricos para isso. Os nossos motivos são apenas futebolísticos, mesmo, e relativos ao tamanho do ego dos moços.
A propósito de um e-mail que recebi, devo contar uma historinha que pode traduzir essa coisa do ego inflado.
Diz-se que o melhor negócio do mundo é você pegar um bebê argentino pra criar. Pegue bem bebê, alimente, faça a criança ficar fortinha, vá cuidando bem, até que ela cresça. Quando tiver uns 18 anos, você vende o argentino pelo que ele pensa que vale.
O melhor negócio do mundo!!
Hohohoho!!!
Bem, qualquer coisa que aconteça de errado no Chile sempre tem um culpado: um argentino. Um motorista teve problemas na subida para Valle Nevado. Não conseguia subir. Parou o carro, teve que colocar as correntes nos pneus, acelerava forte (isso é justamente o que não se pode fazer) e o carro derrapava e não saía do lugar. Atrás, uma fila enorme ía se formando. Adivinhem o que disse nosso motorista??
Pois é: "- Deve ser argentino!"
Conforme você vai conhecendo a história do país, vai percebendo que o Chile já teve problemas com a Bolívia, com o Peru, com a Argentina... Mas eles nos tratam tão bem!!
É... Só nos tratam bem porque o Brasil não faz fronteira com eles, nós concluímos... rs*
O Chile tem histórias de luta, pra contar. Lutas externas e internas. A "nação mapuche", o povo indígena que vem perdendo não só território mas principalmente sua própria identidade, é uma das poucas tribos da América do Sul que conseguiu resistir com sucesso à força do Império Inca e dos conquistadores espanhóis. É uma história muito bacana de se ouvir.
Sabe, se você quer sair de férias em busca de parques de diversão e pernas pro ar, se pretende não "gastar" sua mente, se não quer estudar nada e só pretende descansar, o Chile não deve ser seu destino.
Lá, não vi parquinhos com roda-gigante e montanha russa (devem existir, é verdade, mas nem me dei conta); o que você tem é muito chão pra caminhar. Vai cansar suas pernocas, aprender história, vai pensar em política, movimentos sociais, questionar os direitos dos povos e os deveres do Estado... Enfim, vai ter trabalho. Um delicioso e agradável exercício para o corpo e para a mente.
Bandeira Mapuche
A propósito de um e-mail que recebi, devo contar uma historinha que pode traduzir essa coisa do ego inflado.
Diz-se que o melhor negócio do mundo é você pegar um bebê argentino pra criar. Pegue bem bebê, alimente, faça a criança ficar fortinha, vá cuidando bem, até que ela cresça. Quando tiver uns 18 anos, você vende o argentino pelo que ele pensa que vale.
O melhor negócio do mundo!!
Hohohoho!!!
Bem, qualquer coisa que aconteça de errado no Chile sempre tem um culpado: um argentino. Um motorista teve problemas na subida para Valle Nevado. Não conseguia subir. Parou o carro, teve que colocar as correntes nos pneus, acelerava forte (isso é justamente o que não se pode fazer) e o carro derrapava e não saía do lugar. Atrás, uma fila enorme ía se formando. Adivinhem o que disse nosso motorista??
Pois é: "- Deve ser argentino!"
Conforme você vai conhecendo a história do país, vai percebendo que o Chile já teve problemas com a Bolívia, com o Peru, com a Argentina... Mas eles nos tratam tão bem!!
É... Só nos tratam bem porque o Brasil não faz fronteira com eles, nós concluímos... rs*
O Chile tem histórias de luta, pra contar. Lutas externas e internas. A "nação mapuche", o povo indígena que vem perdendo não só território mas principalmente sua própria identidade, é uma das poucas tribos da América do Sul que conseguiu resistir com sucesso à força do Império Inca e dos conquistadores espanhóis. É uma história muito bacana de se ouvir.
Sabe, se você quer sair de férias em busca de parques de diversão e pernas pro ar, se pretende não "gastar" sua mente, se não quer estudar nada e só pretende descansar, o Chile não deve ser seu destino.
Lá, não vi parquinhos com roda-gigante e montanha russa (devem existir, é verdade, mas nem me dei conta); o que você tem é muito chão pra caminhar. Vai cansar suas pernocas, aprender história, vai pensar em política, movimentos sociais, questionar os direitos dos povos e os deveres do Estado... Enfim, vai ter trabalho. Um delicioso e agradável exercício para o corpo e para a mente.
12 comentários:
Viajar, em férias, para um lugar cheio de história e não querer saber, nem conhecer, acho um perfeito atentado… aí não há 'pernocas' que aguentem.
Mas também há a possibilidade de umas férias 'light' sem pensar nem calcorrear avenidas que também é muiiito bom!
:)
Viajar sem aprender sobre o local onde se está, é perder metade do prazer da viagem ....
Adorei essa do bebé argentino! ah ah ah ah
Mas os mapuche são descendentes de argentinos, não são?
Sim, Luís F. É também muito bom, sair de férias só pra refrescar a cabeça, dormir, comer, beber e só!
:o)
E de acordo com o destino escolhido, Ccc, o aprendizado pode ser imeeeenso!!
Hohohoho!!! Boa, né, Martinha? rs*
Os Mapuche eram os habitantes originais de uma parte da américa latina e ocupavam mesmo essa região que hoje conhecemos como Chile e Argentina. A maior parte deles, hoje, vive no Chile.
Eu aprendi que, contrariando as investidas da sociedade chilena dominante, os Mapuche conseguiram preservar sua cultura, religião e língua tradicionais, embora hoje passem novamente por uma processo de aculturamento...
Parece que atualmente há duzentos e cinqüenta mil mapuche na Argentina, e um milhão deles no Chile.
Viajar é encher a mala de cultura, ô coisa boa ser amiga da bunita, saio daqui rica de saber. Me encanta! ;)
lindos dias querida
beijos
Tão munitinha, a Clarinha...
;o)
Muito me encanta também ser amiga da Marcinha-Clarinha-Lindinha-Loirinha!!
Ai, eu quero ir para este lugar. Impressionanre, mas este tipo de viagem que proporciona cultura e férias são as que mais me encantam. Me passa as informações?
Bjs
Claro, "perdida".
O que você quer saber, exatamente?
Manda!
"Gostar menos que a gente"?
Mas eu não gosto nenhum pouco.
Nem sei o motivo.
Mas se os chilenos não gostam eu muito menos.
Hehehehe!!
Isso é pra não dizer que eles odeiam mais que a gente. Mas é que "odiar" é uma palavra muito forte... rs*
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