Os dias que passei em São José dos Campos foram muito divertidos.
A casa da minha cunhada e do meu irmão está assim: se você acha alguma coisa bonita e elogia, corre o risco de levar pra casa. Porque imediatamente minha cunhada pergunta:
- "Gostou?"
Se você confirma, ela completa:
- "Pode levar!"
O título deste post poderia ser "Quanto desprendimento!".
Ou "Esse limite de doze malas..." rs*
E foi assim que eu trouxe livros, caixinhas, cadernos de receitas, fichários, álbuns para fotos... trouxe até livros para dar para M., mamãe pela primeira vez. Uma festa!
Foi assim também que eu recuperei títulos que fizeram parte da minha biblioteca na época da adolescência, por exemplo; e que depois de emprestar a um e a outro nunca mais tive de volta, como vários de Leo Buscaglia; e também foi assim que passei a ter outros que apenas havia lido emprestado, como os do Artur da Távola e do Fernão Capelo Gaivota. Deste último, por exemplo, eu trouxe, inclusive, "Longe é um lugar que não existe". Esse livro eu comprei para dar ao S. (pois é... um "S." do meu passado) quando ele foi morar em Portugal, junto com os biscoitinhos que mamãe fez para ele levar na viagem. Depois eram cartas imensas recebidas e enviadas... Até Chico Buarque eu ganhei, por conta desse desprendimento todo da minha cunhada! "1968 - o ano que não acabou" é um dos que nunca tive nem nunca li. Ótima pedida para 2007, enfim!
Pensando bem, acho que meu escritório já precisa de mais espaço...
P.s.
Estou sentindo muita falta de todos, desde que voltei de SJC. E olha que ainda nem chegou o dia 11 de junho!
19 comentários:
que desprendimento mesmo, Suzi! Mas a tua cunhada deve ser um amor de pessoa, pois quando alguém presenteia outra pessoa com objetos da própria casa, é pq gosta muito de fazer os outros felizes :)
Imagino a falta que tu deves estar sentindo deles todos hehehehe Vamos torcer para junho chegar logo!
bjs
Sim, Nessita, minha cunhadinha, é mesmo um amor de pessoa, com muuuuitos outros bons adjetivos.
Mas quanto ao dia 11 de junho é justamente o contrário... A partir de 11 de junho eles, que moravam no Rio e foram para SJC, saem de SJC e vão para Montréal... É... isso mesmo! Se já sinto saudade enquanto estão a algumas poucas horas daqui, imagine quando chegar o verão canadense...
ai........
Ah! E devo dizer que ela ficou mesmo feliz com as coisinhas que eu saí escolhendo! rs* Tão feliz quanto eu!!
:o)
Nossa, imagine quando chegar o dia?
O bom é que vai poder fazer uma boa viagem para visita. Delícia!
Acho que vou encontrar com sua cunhada, quem sabe não rola alguma coisa pra mim ;).
Beijo grande.
Sabes que a CCC é igualzinha à tua cunhada????
(Suzi, tou em falta contigo. Juro que hoje respondo aos seus emails!)
Suzi,
É como sua amiga disse. Poderia chegar numa livraria ou biblioteca qualquer e desdejar tudo lá. Mas, fico feliz em saber que cada coisinha vai para a casa de alguém que mora no nosso coração e aí quando olhar vai lembrar da gente. E tem que ser o que combina com o jeito da pessoa e o nosso para fazer a "ligação".
Pois é, Taia,
ela é desprendimento total. E livros, então... Pesam muito e ocupam bastante espaço nas malas; e como só estão indo aqueles imprescindíveis, dá para herdar uma porção de coisas!
Não é à toa, então, que eu tenho essa ligação bacana com a Ccc também! É queridinha assim, como a minha cunhadinha!
;o)
Sentiu minha falta???
kkkk
beijocas, tri da minha GaTaia
vc falando sobre artur da távola e fernão capelo gaivota...títulos q estiveram na minha vida durante toda a minha adolecência ... fernão capelo, ilusões, longe é um lugar q não existe ... e as crônicas diárias do artur no segundo caderno do 'o globo'. ... noossa ...dps eu escrevo de um encontro q tive com ele numa noite lá no jangadeiros em ipanema... q homem su. q homem!!! beijo!!!
Uns exercitando o desprendimento ( ou o limite de doze malas) e outros nem tanto...hehehehe
Que maravilha! Quem sabe não apareço lá na casa dela tb! hehehe
bjs
Suzi e Marta R !!!! Puxa ! Agora até corei!
Mas eu entendo a tua cunhada sim e tenho a certeza de que ela não faz isso só porque vai viajar. Ela deve ser uma pessoa muito gentil mesmo. As saudades vão apertar, mas depois vale tudo: correio, telefone, internet, SMS, skipe por aí.....
Sandra, é exatamente essa boa sensação que tomou conta de mim, ao arrumar meus presentes, aqui em casa.
Uma delícia, isso!
mais uma vez, saiba que estou muito feliz e grata.
Senti sim, Vendetta. Andei tristinha, sumidinha, com poucas palavras...
Mas está de volta, não?
:o)
Ui, Bibinha! Quero saber dessa história. Com todos os detalhes!
:o)
Piis é, Gio. O mais legal foi o que o meu sobrinho disse, numa certa noite. Vou escrever, amanhã, num post.
:o))
Custódia, não precisa ficar coradinha! rs* E a Martucha só confirmou minhas suspeitas!
;o)
Minha cunhada é mesmo assim, você acertou!
Beijocas!
Ih minina e adoro fazer isso também!! Tanto dar como trazer coisas da casa dos amigos... de alguns é claro!! hehehehe!!
De alguns? rs* Por quê?? Já sei! Outros mandariam te prender!!!
hehehehe!!!
Agora, sério: são lembranças deliciosas, de se guardar, não?
;o)
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