quarta-feira, 27 de setembro de 2006

O dia depois de ontem


Sendo que "o choro pode durar uma noite mas a alegria vem pela manhã", acordei de uma noite bem mal dormida e resolvi que iria à praia. Banho de mar e sol na cabeça são duas coisas que me fazem um bem impressionante.

Fui ver meus e-mails, antes, e dei falta daquele que eu queria ler. Tudo bem. Tempo ao tempo. Sendo que eu gostaria de poder adiantar todos os relógios do mundo.

Tomei um banho. O sol sumiu um pouco e o vento ventou muito. Desisti da praia.

Geralmente não tomo café da manhã, você sabe, porque não acordo com fome com vontade de me alimentar. Aí por volta das duas e tal, sei lá, lembrei que almoçar era importante. É que eu tenho algum mecanismo interno que me faz funcionar assim: se tenho muito trabalho, se estou ansiosa, se tenho coisas importantes pra fazer, trato de tudo isso antes de comer. E às vezes esqueço de comer. Eu costumava dizer que a adrenalina me alimenta. Depois passei a sacar que a endorfina é alimento melhor mas que ela me dá fome, aliás, me abre o apetite. E depois concluí que quando eu não como fico fraca.

Bem, almocei. Arroz e maionese de cenoura com milho verde. Tá. Aí você vai dizer que isso não é almoço. Mas foi. Nem era só o que tinha. N. fez comidinha, ontem, pra mim, mas eu não tava a fim, hoje. Nem de fazer mais nem de comer diferente. Aí, depois da cenoura, comi duas coisinhas de gelatina. Esqueci o nome. Dois potinhos? Não. Duas xícaras? Também não. Dois negocinhos de gelatina, acho que você já entendeu. Gelatina de morango. E acho que foi a primeira cor que eu percebi, hoje, e já era de tarde!

Livros pra ler. Sem saco.

Ligação do trabalho. Preciso ir sexta-feira. Mas interrompo a escrita deste post, exatamente agora, sete e meia, e faço uma ligação. Combino de ir na segunda-feira, em algum horário. Melhor assim.

Dormi à tarde, porque não fiz isso direito, à noite.
Então dormi e até sonhei. E aí, que sonhos sonhados de olhos fechados têm muitas representações, muitos significados.

Levantei, bebi copos de água, menos porque faz bem e mais porque tava com sede. Eu estava seca. Embora pudesse supor que escorriam de mim gotas de sei lá o quê. E era fato.

Gio me paparicou, Taia e Agá também. R. me mandou u'a música francesa linda*. Mas os relógios do mundo continuam parados.
Lição do dia, by S.: ser menos intensa, meio boba e mais tolerante.

Sete e quarenta da noite.
Outro banho, porque o cheiro do Ekos me faz bem e não é "merchandising". E, depois, hoje quero resgatar cheiros. Sabe aquele lance de memória olfativa? Pois é. Tô a fim. Sofá. Não. Sofá, não. Hoje vou sentar no chão. E adiantar pelo menos os relógios de casa.

Beijos, abraços, sorrisos e carinhos. Que todos tenham isso, porque é fundamental.

*A música francesa era "Seul Au Monde", com o Corneille.

4 comentários:

Mônica disse...

abraços, sorriso e carinhos..é o que te desejo sempre, bonequinha...beijo enorme

Suzi disse...

pra você também, moniquete! pra você também!

Taia disse...

Eu vou te paparicar todos os dias que vc quiser tá?!
Beijoca boneca Suzi!

Suzi disse...

quero! quero!! quero!!!