Dizer que o coração tá vazio é quase um ultraje. Por isso, eu digo apenas que não sei o que se passa lá dentro. Desde muito se relaciona ao coração às coisas que, na verdade, estão na mente. Na verdade, tudo está na mente. É apenas uma linguagem mais poética, melodiosa, dizer, por exemplo, que "a boca fala do que está cheio o coração", quando sabemos que o bem ou o mal se (re)produzem na mente. A alegria, o pesar, a festa ou a indiferença, a paz e a agonia, tudo nasce na mente. Mas vamos continuar falando mesmo de "coração", porque todos sabemos o que queremos dizer.
Hoje, especialmente, encontro-me feliz. Porque algumas coisas acontecem assim como um dia de sol numa semana chuvosa. Luz no breu. Toddy no leite. Cereja no sorvete. Chantilly no morango... A vida tem sido generosa comigo. Muito generosa. Mas as coisas vêm a mim quando eu estava perseguindo outras. Ou vêm tarde demais, ou, mesmo, quando não deveriam vir. Sei lá... Seja lá como for, o certo é que, muito generosa, a vida insiste em me presentear, meio sem jeito, meio enrolada com a questão do tempo, meio sem saber ler as instruções da embalagem, que muitas vezes indicam que não é recomedável para menores de 3 anos... mas está aí, mais uma vez me presenteando.
Aprendi, com a própria vida, que um dia não nasce sem que a noite o anteceda; que a noite não é nada, se não houver um sol a se pôr no horizonte; que somos tão menos um sem o outro; e que algumas vezes o tempo (esse grande aliado, e feroz inimigo) é quem resolve todas as coisas, queiramos ou não. De um jeito ou de outro. Gostemos ou não gostemos.
E então, encontramo-nos, nós três: eu, a vida e o tempo. E ainda discutimos, todas as noites, porque eu quero explicações.
(o episódio piloto foi escrito em 15 de agosto de 2006,
como um projeto experimental ainda não aprovado pelos Diretores)
Hoje, especialmente, encontro-me feliz. Porque algumas coisas acontecem assim como um dia de sol numa semana chuvosa. Luz no breu. Toddy no leite. Cereja no sorvete. Chantilly no morango... A vida tem sido generosa comigo. Muito generosa. Mas as coisas vêm a mim quando eu estava perseguindo outras. Ou vêm tarde demais, ou, mesmo, quando não deveriam vir. Sei lá... Seja lá como for, o certo é que, muito generosa, a vida insiste em me presentear, meio sem jeito, meio enrolada com a questão do tempo, meio sem saber ler as instruções da embalagem, que muitas vezes indicam que não é recomedável para menores de 3 anos... mas está aí, mais uma vez me presenteando.
Aprendi, com a própria vida, que um dia não nasce sem que a noite o anteceda; que a noite não é nada, se não houver um sol a se pôr no horizonte; que somos tão menos um sem o outro; e que algumas vezes o tempo (esse grande aliado, e feroz inimigo) é quem resolve todas as coisas, queiramos ou não. De um jeito ou de outro. Gostemos ou não gostemos.
E então, encontramo-nos, nós três: eu, a vida e o tempo. E ainda discutimos, todas as noites, porque eu quero explicações.
(o episódio piloto foi escrito em 15 de agosto de 2006,
como um projeto experimental ainda não aprovado pelos Diretores)
3 comentários:
nossa.. profundo td isso...
adorei.. bom pra refletir o fds!
beijosssssss
a vida é maravilhosamente complicada.
Tempo....amigo cruel!
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